24/7: Capitalismo tardio e os fins do sono Audiolivro Por Jonathan Crary capa

24/7: Capitalismo tardio e os fins do sono

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24/7: Capitalismo tardio e os fins do sono

De: Jonathan Crary
Narrado por: Diego Muras
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Sobre este título

“24/7 anuncia um tempo sem tempo, um tempo sem demarcação material ou identificável, um tempo sem sequência nem recorrência,” afirma o autor. A disponibilidade para consumir, trabalhar, compartilhar, responder, 24 horas por dia, 7 dias por semana, parece ser a palavra de ordem da contemporaneidade. Jonathan Crary faz um panorama vertiginoso de um mundo cuja lógica não se prende mais a limites de tempo e espaço. Uma sociedade que funciona sob uma ordem que põe à prova até mesmo a necessidade de repouso do ser humano - a última fronteira ainda não ultrapassada pela ação do mercado. No entanto, o capitalismo já se movimenta no sentido de se apoderar dessa esfera da vida: é o caso, por exemplo, das pesquisas científicas que buscam a fórmula para criar o “homem sem sono”. Embora o sono não possa ser completamente eliminado, pode ser profundamente atingido. Estudos sobre formas mais eficazes de tortura e sobre a criação de um estado de vigilância mais duradouro que eram inicialmente restritos ao campo das técnicas militares, hoje visam atingir também trabalhadores e consumidores. Passando por referências como Freud, Godard, Aristóteles, Arendt e inúmeras outras, o audiolivro também ressalta a importância do universo onírico, ameaçado pelas visões atuais que “tratam o sonho como um mero ajuste autorregulatório da sobrecarga sensorial da vigília”. 24/7 - Capitalismo tardio e os fins do sono é uma interessante e perturbadora análise da realidade contemporânea.

©2013 Verso Books; 2016 Ubu Editora (P)2021 Audible, Inc.
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O livro "24/7: Capitalismo Tardio e os Fins do Sono", de Jonathan Crary, é uma análise crítica da ambição capitalista de colonizar o tempo humano. O autor argumenta que o modelo "24/7" busca a funcionalidade e disponibilidade ininterrupta, transformando toda a nossa existência em tempo produtivo ou de consumo.
Nessa lógica, o sono emerge como a última grande barreira biológica que resiste à total mercantilização. A tecnologia e a cultura do engajamento constante atuam como ferramentas para erodir essa fronteira, mantendo-nos sempre conectados e disponíveis, apagando a diferença entre trabalho e descanso.
O custo é alto: a destruição dos ritmos coletivos, o minar da solidariedade social e a anulação de um tempo para a reflexão e a criação de subjetividades não moldadas pelo mercado.
A proposta de eliminar a jornada 6x1 e reduzir o tempo de trabalho no Brasil se insere diretamente nessa discussão como um ato de resistência. É uma reivindicação do direito ao ócio e ao descanso, não apenas como "recarga" para o trabalho, mas como uma necessidade humana fundamental.
O movimento defende a vida não-produtiva e permite a reconquista de um tempo comum que é essencial para o bem-estar e para a reconstrução dos laços sociais. O livro nos fornece a lente teórica para entender que lutar por menos trabalho é, fundamentalmente, lutar pela liberdade sobre o nosso próprio tempo de vida.

24/7: A Luta pelo Tempo Não Produtivo

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Jonathan Crary faz uma análise direta e lúcida da nossa sociedade contemporânea. É uma obra que empolga, que gera reflexão e que, a despeito de seu tamanho, é bem profunda.
Contudo, a narração não me agradou tanto. Alguns pequenos deslizes de ortoepia- como “líame”, por exemplo - e a prosódia robótica e sem vida do narrador fizeram com que a experiência não fosse tão prazerosa quanto poderia ser.

Objetividade e precisão

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