Lya Luft está de volta com uma prosa poética que fala da vida, família e casa

Valendo-se de um gênero híbrido–mistura de romance, ensaio e autoficção–Lya Luft traça o roteiro para a casa que se quer inventada, projetando, um a um, os cômodos, elementos e detalhes necessários a esta construção: a porta de espiar, o espelho de Pandora, a sala da família, o quarto das crianças, o porão das aflições, o pátio cotidiano, o jardim dos (a)deuses.

A casa é, em um primeiro entendimento, o espaço físico, expressão de seus moradores. Mas também uma metáfora da existência: morada da família e dos afetos, da amizade e dos amores, mas também da dor, das frustações, dos traumas e até da morte, num entendimento de que tudo deve estar, harmoniosamente, ao abrigo desta casa que inventamos. Metade formada de escolhas; a outra metade, milagres.

Argumentos de venda:

Lya Luft já vendeu mais de 1,5 milhão de exemplares.

Seus livros foram publicados em quinze países, incluindo Estados Unidos, Alemanha, França e Itália.

O rio do meio (1996) ganhou o Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Artes, e O tigre na sombra (2012) foi vencedor do Prêmio da Academia Brasileira de Letras.

Lya iniciou sua carreira como tradutora de alemão e inglês, e já verteu para o português obras de Virginia Woolf, Günter Grass, Doris Lessing, Thomas Mann, entre outros. Em 1980, lançou-se como romancista com As parceiras, seguido de A asa esquerda do anjo, Reunião de família, Mulher no palco, O quarto fechado, Exílio, O lado fatal, A sentinela, O ponto cego, Histórias do tempo e Mar de dentro, Perdas & ganhos, Pensar é transgredir, O silêncio dos amantes, O tempo é um rio que corre e Paisagem brasileira.

Aqui, retoma sua vertente mais literária, em um híbrido de gêneros que se aproxima do sucesso de crítica Perdas & ganhos, de 2003, que tornou Lya uma autora popular de abrangência nacional e vendeu mais de 500 mil exemplares.