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Memórias do subsolo
- Narrado por: Alberto Eloy
- Duração: 6 horas e 29 minutos
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Sinopse
Memórias do subsolo é um pequeno romance publicado em 1864. Considerada uma obra precursora do existencialismo e da psicanálise, traz na primeira parte o monólogo de um homem amargurado e amargo, um homem subterrâneo, sem nome ou relações sociais, um empregado aposentado, em cuja própria existência não vê nenhum sentido, e que se dirige diretamente ao leitor. Tenta envolvê-lo, convencê-lo e comovê-lo com hipóteses sobre si mesmo e sua possível redenção, talvez via a ação, nem que seja fazer o mal — para afinal concluir que o melhor é não fazer nada. Na segunda parte, numa espécie de fluxo de consciência (técnica narrativa que seria mais tarde levada ao limite por Joyce), surgem as duras lembranças de situações e discursos que, numa sociedade hierarquizada, submetem e emparedam os humilhados e ofendidos.Todo homem tem algumas lembranças que ele não conta a todo mundo, mas apenas a seus amigos. Ele tem outras lembranças que ele não revelaria nem mesmo para seus amigos, mas apenas para ele mesmo, e faz isso em segredo. Mas ainda há outras lembranças em que o homem tem medo de contar até a ele mesmo, e todo homem decente tem um considerável numero dessas coisas guardadas bem no fundo. Alguém até poderia dizer que, quanto mais decente é o homem, maior o número dessas coisas em sua mente.
O que os ouvintes dizem sobre Memórias do subsolo
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Geral
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Execução
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História
- Amanda
- 17/11/2024
Um deleite para quem gosta da filosofia do existencialismo
Um homem extremamente amargurado conta sua história em 1 pessoa e sua filosofia de vida .. ele se acha mais inteligente que todos, mas é frustrado por não ter esse reconhecimento e por ser pobre. Em uma tentativa de amaciar seu ego ele humilha a todos , na verdade não a todos... Apenas quem ele se considera superior. Mas o principal é que ele se odeia e guarda um rancor terrível de si mesmo por perceber que é insignificante, que ninguém se importa com ele ... Aliás o maior pecado que alguém pode cometer a ele é ignorá-lo, ele prefere que o batam do que o ignorem. Ele detesta não ter controle sobre a vida e portanto se autoflagela em uma tentativa de recobrar esse controle, e dizer : " eu tenho livre arbítrio, afinal quem em sã consciência escolheria o que não lhe é vantajoso? ". Enfim... Um livro muito interessante do existencialismo, é o tipo de livro que vai te fazer pensar, e por oras rir da desgraça do narrador, e também se reconhecer em alguns desses padrões autodestrutivos dele. Aliás a leitura é muito mais proveitosa quando o leitor entende o contexto que o Dostoievski vivia naquela época, e as vertentes filosóficas que ele refuta nesse livro como o cientificismo e o racionalismo exacerbado. O narrador acredita na ciência mas não vê sentido em explicar todo o comportamento humano através dele.
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