-
Recursão
- Narrado por: Lino Reis, Carla Dias
- Duração: 10 horas e 30 minutos
Falha ao colocar no Carrinho.
Falha ao adicionar à Lista de Desejos.
Falha ao remover da Lista de Desejos
Falha ao adicionar à Biblioteca
Falha ao seguir podcast
Falha ao parar de seguir podcast
Assine e ganhe 30% de desconto neste título
R$ 19,90 /mês
Compre agora por R$ 39,99
Nenhum método de pagamento padrão foi selecionado.
Pedimos desculpas. Não podemos vender este produto com o método de pagamento selecionado
Sinopse
Em novo audiolivro, autor do best-seller Matéria escura investiga o poder da memória em uma trama que costura ficção científica, ação e mistério
E se um dia memórias vívidas de coisas que nunca aconteceram se infiltrassem em sua mente, pintando em tons de cinza todas as suas certezas? É dessa premissa que Blake Crouch parte em Recursão, uma obra tão impactante que teve os direitos de adaptação audiovisual adquiridos pela Netflix, que produzirá um filme e uma série, ambos a cargo de Shonda Rhimes.
Barry Sutton é policial em Nova York e convive com a tristeza da morte da filha. Ao ser acionado para intervir em uma tentativa de suicídio, ele se depara com uma mulher que sofre da Síndrome da Falsa Memória, uma doença misteriosa que planta na cabeça de suas vítimas lembranças de vidas que elas nunca tiveram.
A neurocientista Helena Smith está desenvolvendo uma tecnologia para a cura do Alzheimer. Inesperadamente, um dos homens mais ricos do mundo se oferece para financiar sua pesquisa. Helena vê surgir a chance de propiciar um grande bem para a humanidade. No entanto, não poderia estar mais enganada...
A tecnologia que deveria salvar vidas acelera a marcha galopante do caos, gerando uma guerra pelo poder e criando recursos que começam a esfacelar a realidade. O tempo não é mais como o conhecemos, e Barry e Helena terão de se unir se quiserem sobreviver—e salvar a todos nós.
Um dos nomes mais importantes da ficção científica contemporânea, Blake Crouch constrói uma jornada desnorteante, com personagens complexas, que nos fazem refletir sobre nossa identidade. Uma trama intrincada, ágil e emocionante, que mostra que, quando nada é mais importante do que a memória, perdê-la significa perder a si mesmo.
O que os ouvintes dizem sobre Recursão
Nota média dos ouvintes. Apenas ouvintes que tiverem escutado o título podem escrever avaliações.Avaliações - Selecione as abas abaixo para mudar a fonte das avaliações.
-
Geral
-
Execução
-
História
- Luiza Barbosa
- 26/10/2024
Narração sensacional
Livro denso em contextos científicos, mas muito bom. A narração foi ótima e me fez querer continuar escutando.
Ocorreu um erro. Tente novamente em alguns minutos.
Obrigado. Seu voto nesta revisão foi computado.
Você denunciou esta avaliação
-
Geral
-
Execução
-
História
- Monique
- 14/11/2023
Narração ótima - enredo deixa a desejar
Tinha muita expectativa sobre esse livro, mas não gostei do enredo e desenvolvimento. Deixa a desejar, especialmente a conclusão do livro. Contudo, a ótima narração deixou a experiência ao menos prazerosa. Ia ler o Matéria Escura, do mesmo autor, mas depois de Recursão, desisti.
Ocorreu um erro. Tente novamente em alguns minutos.
Obrigado. Seu voto nesta revisão foi computado.
Você denunciou esta avaliação
-
Geral
-
Execução
-
História
- Larahh 🖤
- 21/01/2024
Não altere suas memórias.
Suas memórias definem quem você é.
Imagine por um segundo, uma humanidade sem memória ou lembranças. Humanos que esquecem o momento diante de seus olhos assim que o momento termina.
Que passado poderiam ter, se não se lembram? Que presente teriam, se não estão vivendo o momento? E qual futuro se constrói sem lembranças do passado?
Aliás: passado, presente e futuro realmente existem? Em uma escala universal, onde as estrelas que vemos no céu são imagens do passado, talvez estejamos vivendo os 3 ao mesmo tempo:
» Você acha que está tomando vinho, ouvindo as palavras que eu digo, no presente, mas isso não existe. Os impulsos neurais das suas papilas gustativas e dos seus ouvidos são transmitidos para o seu cérebro, que processa tudo e joga na memória operacional. Então, quando você tem a percepção de estar vivendo alguma coisa, essa coisa já é passado. Já é uma lembrança.
» (...) O que encaramos como “presente” não é de fato um momento. É um segmento de tempo recente, e é arbitrário. Os últimos dois ou três segundos, geralmente. Agora, injete no organismo uma dose de adrenalina e bote a amígdala para trabalhar que você cria uma lembrança hipervívida, em que o tempo parece desacelerar, ou até mesmo parar. Se alteramos a forma de nosso cérebro processar um evento, alteramos a duração do “agora”. Na verdade, mudamos o ponto em que o presente se torna passado. Mais uma prova de que o conceito de presente é apenas uma ilusão, um acúmulo de lembranças organizado pelo nosso cérebro.
Agora, quero que imagine uma humanidade que pudesse alterar suas memórias a qualquer momento. Imagine o momento mais infeliz de sua vida: se você pudesse alterá-lo, faria?
Para se responder a essa pergunta, vou usar como base um evento conhecido por todos: a ascenção de Hitler ao poder, um evento usado no próprio livro para ilustrar o que ocorreria se apagassem esse evento no tempo:
» Digamos que encontrássemos uma maneira de impedir a Segunda Guerra Mundial. E se, graças às nossas ações, trinta milhões de pessoas deixassem de morrer? Vocês podem achar isso maravilhoso, mas pensem bem: como é possível sequer começar a calcular o potencial para o bem ou para o mal daqueles que morreram? Quem pode nos garantir que os atos de algum monstro como Hitler, Stalin ou Pol Pot não serviram para impedir a ascensão de um monstro ainda pior? No mínimo, uma alteração dessa escala certamente transformaria o presente em um nível além do nosso entendimento. Milhões de casamentos e nascimentos seriam desfeitos. Sem Hitler, toda uma geração de imigrantes jamais teria vindo para os Estados Unidos. Nem precisamos ir tão longe: se o namorado de adolescência da sua bisavó não morresse na guerra, ela teria se casado com ele e não com seu bisavô. Seus avós nunca teriam nascido, nem seus pais, e, óbvio, você também não.
Por mais que alterar o passado seja tentador, qualquer alteração em uma memória e acontecimento, impediria o nascimento de várias pessoas. Até mesmo o seu.
Em uma simples situação hipotética, digamos que Marcos e Camila são médicos casados e tenham uma filhinha de 4 anos. Eles se conheceram em uma cirurgia emergencial de uma paciente chamada Ana, uma senhora de 60 anos que teve uma insuficiência cardíaca na mesa de cirurgia após ingerir uma toxina muito forte. Por acaso, a Ana é sua avó.
Se você voltasse a esse momento no passado e impedisse a morte de dona Ana, ambos não teriam se conhecido, nem teriam a filha. Ao tentar salvar sua avó, indiretamente, você impediu um nascimento e um casamento ao mesmo tempo.
É isso que Recursão vai abordar. Um mundo onde a humanidade descobriu uma forma de voltar na memória passada e alterar tudo, várias vezes. E após tantas alterações, perderam o conceito do que é real.
» São tão poucas as coisas nessa existência com que podemos contar para termos a sensação de permanência, de terra firme sob nossos pés. Pessoas se vão; nosso corpo enfraquece; nós desistimos. (...) E a que vamos nos agarrar, momento após momento, se as lembranças simplesmente forem mutáveis? Nesse caso, o que é real? E se a resposta é nada, o que resta?
Recursão é uma jornada paranóica, frenética, baseada no conceito de linha do tempo, passado e memórias. Leia, já sabendo que você vai enlouquecer lentamente com os personagens, e perderá também a noção da realidade.
Observação: a narração feita pelos dois autores foi simplesmente impecável. Me embalou em minhas inúmeras viagens de ônibus de casa para o trabalho e também o caminho inverso. Me senti imergida por completo no universo de Recursão e tornou toda a experiência sensacional. Parabéns à equipe sonora 🖤
Ocorreu um erro. Tente novamente em alguns minutos.
Obrigado. Seu voto nesta revisão foi computado.
Você denunciou esta avaliação
Bom para ouvir enquanto dirige
História interessante, superior ao Matéria Escura, mas assim como esse, tem um final muito simples para uma situação tão complexa. De qualquer forma, vale a pena!
Ocorreu um erro. Tente novamente em alguns minutos.
Obrigado. Seu voto nesta revisão foi computado.
Você denunciou esta avaliação