• 12 - Luta Antimanicomial: Antonio Ackel

  • May 2 2023
  • Duração: 1 hora e 7 minutos
  • Podcast

12 - Luta Antimanicomial: Antonio Ackel

  • Sumário

  • O Movimento da Luta Antimanicomial se caracteriza pela luta pelos direitos das pessoas com sofrimento mental. Tem seu início na década de 70 e em 18 de Maio em 1987, ainda durante o período de redemocratização, foi realizado um encontro nacional de grupos que lutavam pela reforma do sistema psiquiátrico brasileiro.

    Denúncias de falta de atenção, cuidados básicos, negligências, violência, internações involuntárias e compulsórias foram vindo a tona e a luta foi tomando corpo e ganhando representatividade.

    A Luta Antimanicomial acaba por resultar no processo de desinstitucionalização, na criação da rede pública ampla de cuidados mentais.

    Obras como "Holocausto Brasileiro" da escritora Daniela Arbex colocaram luz sobre a questão quando do seu lançamento, trazendo a público a situação degradante que os antigos internos do Hospital Colônia de Barbacena, Minas Gerais.

    Mas será que que tais fatos ocorriam somente em Barbacena ?

    Uma série de cartas escritas por internos do Hospital Psiquiátrico Philippe Pinel situado em Pirituba, São Paulo, nos ensina muito sobre a situação dos internos.

    O professor Antonio Ackel fez um trabalho extenso de pesquisa e análise do material coletado e convidamos você para conhecer um pouco mais sobre a situação destas pessoas que em algum momento das suas vidas foram vistas como descartáveis e desnecessárias.

    Neste episódio inauguramos uma nova sessão em nosso podcast, a "Luta antimanicomial", onde abordaremos diferentes aspectos da luta e suas implicações uma vez que ser colocado em uma instituição dessas era encarar diretamente sua finitude.


    Nosso convidado: Doutorando em Filologia e Língua Portuguesa pela Universidade de São Paulo, com sanduíche na Universidade de Leiden, pela bolsa CAPES/PrInt (2021-2022). Trabalha atualmente com um grupo de manuscritos relacionados à colonização holandesa no Brasil.

    Mestre pelo mesmo programa brasileiro com estágio na Universidade Groningen (2019) com bolsas Erasmus+ ICM, CNPq e CAPES (2018-2019), em que apresentou uma edição filológica de cartas pessoais escritas por pessoas internadas em um sanatório psiquiátrico no Brasil no começo do século XX.

    Possui pós-graduação em Docência no Ensino Superior pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2018), com o trabalho de conclusão sobre a aplicação de métodos e teorias da crítica genética para o ensino da literatura brasileira, utilizando como exemplo a obra Seminário dos Ratos, de Lygia Fagundes Telles.

    Pesquisador visitante na Universidade Católica de Leuven (2016). Graduação em Linguística pela Universidade de São Paulo (2016).

    Atua no grupo de pesquisadores do Laboratório de Estudos de Etnicidade, Racismo e Discriminação - LEER da Universidade de São Paulo. Neste momento, colabora com o projeto Travessias, investigando a vida de dois filólogos refugiados do nazifascismo no Brasil: Herbert Lichtenstern e Patrick Polderman.


    Links:

    O que é eugenia - Francis Galton

    https://galton.org/books/essays-on-eugenics/galton-1909-essays-eugenics-1up.pdf


    Dissertação "Cartas pessoais de pacientes do Sanatório Pinel (1929-1944)"

    https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-20022020-165247/pt-br.php


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