A saúde pública de São Gotardo está em crise? A pergunta é inevitável diante do aumento de queixas contra uma possível falta de médicos nas unidades básicas de saúde e superlotação da UPA, a Unidade de Pronto Atendimento.

No dia 17 de dezembro, usuários do sistema foram surpreendidos com postos de saúde fechados. Sem uma comunicação prévia eficaz, muita gente não estava sabendo que as UBS não abririam naquela quinta-feira, e isso acabou canalizando o movimento para a UPA, já sobrecarregada, especialmente após a implantação do SAMU, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Aliás, o SAMU foi uma das grandes conquistas da saúde pública local em 2022.

O que se fala bastante pela cidade é que os servidores da área de saúde são muito educados, muito solícitos, e temos também uma boa Santa Casa. Recentemente, foi entregue o Centro de Hemodiálise, muito bem equipado, mas, não adianta nada contar com bons equipamentos e com prédios bem feitos, se falta gente especializada para trabalhar com os equipamentos, se faltam médicos em quantidade suficiente.

Uma das muitas reclamações vem do Márcio Moreira, usuário do sistema público. 

Aceitou nosso convite para a estreia do TRIBUNA 98, a Secretária Municipal de Saúde, enfermeira Débora Araújo.

Foto: Reprodução Google Streetview

O anúncio de atraso no censo do IBGE levou ao adiamento para 2023 da divulgação de dados de desemprego referentes ao trimestre móvel encerrado em novembro. O último indicador do mercado de trabalho publicado no fim de mandato de Jair Bolsonaro foi o do Caged, mantido pelo Ministério do Trabalho e Previdência. Em novembro, novamente saldo positivo, com 135,5 mil novas vagas de trabalho com carteira assinada. O Caged considera apenas o emprego formal, e o IBGE inclui informais e autônomos. O destaque é para o comércio, com quase 106 mil novas vagas. Os serviços geraram 92,2 mil novos postos de trabalho. Foi, sem dúvidas, uma grande recuperação do setor fortemente prejudicado pelas restrições da pandemia de Covid-19.

No episódio desta semana, o economista Leonardo Camisassa analisou o cenário, no quadro "Seu Dinheiro", exibido toda quarta-feira no programa "Revista 98", produzido e apresentado por Rodolfo de Souza, na Rádio Positiva de São Gotardo, de segunda a sexta-feira, às 14h.

Formado pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) e pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG: a Universidade Federal de Minas Gerais (CEDEPLAR/FACE/UFMG).

Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Muitas mulheres sentem dificuldades no aleitamento materno e no estabelecimento de uma rotina saudável de sono para o bebê. Isso se reflete na qualidade de vida da mãe e afeta toda a família. Neste contexto, atuam os profissionais que auxiliam no puerpério, como as consultoras de amamentação e de sono, bem como doulas ou educadoras perinatais: profissionais que orientam mulheres gestantes com informações seguras para a tomada de decisões, e que, também, oferecem apoio físico e psicológico durante o parto e o nascimento, com repercussões significativas nos cuidados com o bebê, no pós-parto. 

Em entrevista a Milena Caramori, Laís Lacerda (foto) — graduada em Serviço Social pela Universidade Federal do Espírito Santo e pós-graduada em saúde materno-infantil –, falou sobre a importância deste tipo de suporte especializado. 

Laís é doula e mentora de doulas, consultora de aleitamento materno, desmame e sono, presidente da Fundação Instituto Nacional de Educação Perinatal e Saúde (INEPES), onde funciona o único curso de capacitação de doulas e educadoras perinatais do Brasil, reconhecido pelo MEC.