O martírio de Santa Águeda, morta por defender a virgindade, mostra-nos que a pureza cristã, vivida quer no celibato, quer no casamento, não é nem um “conceito abstrato” nem uma “repressão” de épocas menos tolerantes, mas expressão daquela aliança de amor a que Deus chama todos os homens. Ninguém nasceu para viver “solto” nem para fazer do sexo uma diversão, mas para comprometer-se, na fidelidade, a guardar o próprio corpo como dom e templo vivo do Espírito Santo.

Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, dia 5 de fevereiro, e medite sobre a santidade e a fé de Santa Águeda, que aguentou corajosamente tantas torturas por amor a Cristo.

Ao relatar no Evangelho de hoje a cura da hemorroíssa, São Marcos descreve as reações emocionais de Jesus e da mulher. Ao perceber que algo lhe foi tirado, Nosso Senhor, assumindo ar sério, pergunta quem o tocou. A mulher, tremendo de medo, cai aos pés dele e conta-lhe toda a verdade. A partir desse reconhecimento, Jesus muda de postura e trata-a com ternura paternal.

Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, 4 de fevereiro, e medite sobre esta riquíssima cena evangélica.

Acontece muitas vezes de irmos à igreja, o padre estar de vermelho, venerarmos os mártires e… “Amém”. Mas depois, no dia a dia, quando enfrentamos dilemas semelhantes aos dos mártires… a conversa é outra e nossa religião parece ser outra.

A Igreja hoje recorda São Brás, grande bispo e mártir dos primeiros séculos, e proclama no Evangelho o martírio de São João Batista. Mas será que nós temos real consciência do que estamos a celebrar?

Esta homilia foi feita no dia 3 de fevereiro de 2023, durante Missa matutina na Paróquia Cristo Rei, de Várzea Grande (MT).