Episódios

  • MESACAST - O chip da beleza
    Dec 19 2024

    O nome é interessante, mas que fique claro: o chip da beleza (ou chip da saúde, como tem picareta dizendo) é só mais um jeito de aplicar anabolizantes no corpo, com riscos consideráveis – e, muitas vezes, sem o conhecimento dos pacientes.

    Neste episódio, Bruno Gualano (Centro de Medicina do Estilo de Vida, da USP) e Maria Edna de Melo (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia) mostram como “bombólogos” usam argumentos pseudocientíficos para indicar esse produto a quase qualquer pessoa. Está cansado? Chip nela! Não está com o corpo dos sonhos? Chip! O desejo sexual diminuiu um pouco? Chip!

    Esse mesacast é um prelúdio do episódio especial que faremos sobre anabolizantes, que tem o apoio do Pulitzer Center. Fique de olho que ele irá ao ar em janeiro de 2025!

    O Ciência Suja é apoiado pelo Instituto Serrapilheira, que promove a ciência e a divulgação científica do Brasil.

    SORTEIO: no dia 20/12, faremos um sorteio com quatro livros para apoiadores das categorias a partir de “Caçador/a de picareta”. Fique de olho nas redes sociais e no e-mail!

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    1 hora e 6 minutos
  • As redes da discórdia
    Dec 5 2024

    As redes sociais e as plataformas digitais são um terreno fértil para a circulação da desinformação e do conspiracionismo. Mais do que deixarem esse tipo de conteúdo correr solto, elas lucram com isso.

    Neste episódio, você vai entender como as redes funcionam, e de que maneira desinformadores profissionais as usam para benefício próprio.

    Este episódio é parte do trabalho de conclusão de curso do nosso produtor Pedro Belo, na Especialização em Jornalismo Científico do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor), da Unicamp.

    O Ciência Suja tem o apoio do Instituto Serrapilheira.

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    58 minutos
  • Plastificados pelo sistema
    Nov 21 2024

    A poluição plástica já é tida pela ONU como a segunda maior ameaça ambiental ao planeta, fica atrás só da emergência climática. Ué, mas não se ouve que plástico é reciclável, e tudo mais? Então, na verdade, não mais do que 9% dos plásticos são reciclados – até porque é mais fácil e barato fazer plástico virgem.

    Pior: há mais de 50 anos, petroquímicas já sabiam que não seria fácil lidar com o lixo plástico, e que a reciclagem não daria conta do recado. E ainda assim elas promoveram essa ideia para fazer a gente continuar consumindo sem culpa diferentes coisas com esse material.

    Neste episódio, revelaremos o ciclo inteiro do plástico, da extração do petróleo – a matéria-prima desse material – até o despejo no meio ambiente. Será que novas tecnologias vão ajudar? Ou no momento elas só estão tirando o foco de uma mudança necessária na forma de consumo de plástico? Ou as duas coisas?

    Este episódio teve o apoio da ONG ACT - Promoção da Saúde, que atua em políticas públicas de saúde, especialmente nas áreas de alimentação, tabagismo e controle do álcool.

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    1 hora e 2 minutos
  • Fórmulas mágicas da infância
    Nov 7 2024
    Corte na língua do recém-nascido para melhorar a amamentação, colar de âmbar que afasta a dor de dente, treinamento de sono em bebês pequenos, uso abusivo de fórmulas infantis… A infância está rodeada de más práticas ligadas a deturpações na ciência. Neste episódio, você vai entender como o mito da mãe perfeita, interesses econômicos gigantescos e o próprio puerpério estão sabotando os cuidados com as crianças. O Ciência Suja tem o apoio do Instituto Serrapilheira. Entre no nosso site para ter mais informações sobre o podcast e para se tornar apoiador do projeto. A sua ajuda faz a diferença! Acesse: www.cienciasuja.com.br Siga o Ciência Suja nas redes sociais. Estamos no Instagram, Facebook, Bluesky, Twitter e TikTok. Abaixo, as respostas da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e da Nestlé sobre nossos questionamentos. Caso você não consiga ler no seu tocador por limite de caracteres, as notas de esclarecimento estarão disponíveis também no nosso site (www.cienciasuja.com.br) : Nota de esclarecimento da SBP Em resposta aos questionamentos apresentados, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) vem manifestar publicamente sua veemente desaprovação a quaisquer insinuações (consideradas injustas e ofensivas) de falta de isenção por parte desta entidade e de seus associados na defesa dos interesses das crianças e dos adolescentes do País, em especial no que se refere ao aleitamento materno. Ao longo de sua história centenária, a SBP e os pediatras têm se dedicado à produção de conhecimento científico, à capacitação de profissionais e à formulação de políticas públicas com foco no fortalecimento da assistência pediátrica de forma ética e integral. Nesse processo, a SBP, como entidade democrática, sempre se pautou pelo estímulo ao diálogo com seus associados e outras instituições para encontrar as melhores soluções para problemas que afetam profissionais e pacientes. O aleitamento materno é cláusula pétrea da SBP, cuja prática individual e política pública, tem sido estimulada por meio de inúmeras medidas. A produção de documentos; a realização de campanhas, cursos e treinamentos; o apoio à instituição de um mês dedicado especialmente ao tema (Agosto Dourado); a luta pela ampliação da licença-maternidade e paternidade; e o reconhecido empenho em favor desse tema testemunham o compromisso desta entidade com a amamentação. Além disso, reitere-se, ainda, que o apoio de empresas às atividades da SBP, quando ocorre, tem sido feito mediante contratos nos quais constam garantia de prévia validação de conteúdos e de total autonomia da entidade e de seus especialistas associados. Essas ações de caráter institucional estão vinculadas estritamente à manutenção de projetos de educação continuada, relevantes para o aperfeiçoamento de pediatras, ancorados nas mais recentes evidências científicas. Diante do exposto, a SBP reafirma seus compromissos de conformidade com a ética e a ciência, reitera seu estímulo incondicional e apoio integral ao aleitamento materno e se mantem fiel aos seus princípios que tem como fim a defesa do bem-estar, da saúde e da vida das crianças e adolescentes brasileiros. Não há outra instituição que se aprofunde nesse mister com a isenção e a abrangência da Sociedade Brasileira de Pediatria e todas as suas Filiadas. POSICIONAMENTO DA NESTLÉ A Nestlé apoia, de maneira irrestrita, as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), que preconizam que o leite materno é a melhor fonte de nutrição e deve ser exclusivo até os seis meses de idade e continuado, junto com a introdução de alimentos adequados, até os 2 anos ou mais. A empresa atua em conformidade com a regulamentação do tema em todos os países em que opera. No Brasil, a ANVISA define que fórmulas infantis são os produtos usados como substitutos do leite materno na impossibilidade do aleitamento , conforme orientação de profissionais de saúde . A empresa reconhece a importância dos profissionais da área de pediatria por seu papel essencial nos cuidados durante a infância e adolescência e na orientação aos pais por meio de informação qualificada. Por isso, a companhia incentiva a atualização profissional, respeitando as premissas legais e éticas inerentes a esta relação e atendendo a todas as regulamentações vigentes. Em todas as suas comunicações com profissionais de saúde, a Nestlé sempre destaca que o leite materno é a melhor opção para a alimentação de bebês. A Nestlé foi a primeira empresa a aplicar o código da OMS sobre a comercialização responsável de substitutos do leite materno em todos os seus negócios no mundo e foi pioneira também na adoção de parâmetros mais rigorosos para divulgar seus produtos ao público infantil. Toda a comunicação é voltada aos pais, a quem cabe a decisão de compra.
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    1 hora e 3 minutos
  • A era do coach
    Oct 24 2024
    Vibrações quânticas, reboot cerebral, programação neurolinguística... A terminologia usada por muitos coaches modernos remete a conceitos científicos. Mas não passa do discurso. Figuras como Pablo Marçal deturparam a ciência para vender a ideia de que é possível mudar a realidade e obter sucesso apenas com o poder da mente. Mas a verdade é que algumas vertentes do coaching atual mesclam pseudociência, autoajuda e religião para angariar fama, influência política e dinheiro, às custas dos sonhos e das aspirações de milhares de pessoas. Neste episódio, desconstruiremos os argumentos falaciosos de técnicas como a PNL e mostraremos como coaches já têm entrado no cenário político brasileiro, antes do “fenômeno Marçal”. A resposta completa do ICF Brasil você encontra no nosso site. O Ciência Suja tem o apoio do Instituto Serrapilheira. Entre no nosso site para ter mais informações sobre o podcast e para se tornar apoiador do projeto. A sua ajuda faz a diferença! Acesse: www.cienciasuja.com.br Siga o Ciência Suja nas redes sociais. Estamos no Instagram, Facebook, Bluesky, Twitter e TikTok. Posicionamento ICF Brasil para podcast Ciência Suja A ICF Brasil representa a maior associação global de coaches, com mais de 50 mil membros associados em mais de 140 países. Fundada em 1995, independente e sem fins lucrativos, nossa missão é contribuir para o avanço da arte e prática do coaching e somos pioneiros no desenvolvimento de padrões globais para o coaching profissional, com competências essenciais e um robusto Código de Ética, referência para muitas outras instituições, que é continuamente revisado de acordo com as análises de dados coletados em pesquisas regulares produzidas pela instituição ao redor do mundo, cujo objetivo principal é nortear a busca da excelência do exercício profissional de coaching. Acreditamos programas de formação em coaching que garantem altos padrões na profissão e credenciamos coaches com o único programa de credenciamento independente reconhecido mundialmente, concedido aos profissionais que tenham cumprido com os rigorosos requisitos de educação e comprovada experiência, demonstrando que possuem as competências essenciais para atuar como coach, comprovando horas de formação específica em coaching, horas de atendimento ao cliente, horas de mentoria, provas teórica e prática e se manter em constante desenvolvimento caso queira renovar sua credencial. A partir dessas premissas, a entidade aponta que as acreditações não delimitam as esferas de conhecimento que essas escolas eventualmente venham a escolher trabalhar para além das orientações da ICF. Os fundamentos praticados e propagados pela ICF se baseiam em fatores como respeito à integridade pessoal e honestidade no atendimento a clientes; mentalidade aberta, curiosa e flexível focado no desenvolvimento da pessoa atendida; estabelecimento de acordos claros sobre o relacionamento entre coach e cliente baseado em respeito e confiança mútuos; escuta ativa e comunicação eficaz; uso de ferramentas e técnicas como questionamento poderoso, silêncio, metáfora e analogia; e autonomia do cliente no processo de coaching. Dentro das competências trabalhadas e promovidas pela ICF, a abordagem prática de PNL não é contemplada. A ICF Brasil reforça que qualquer associado tem a liberdade de procurar outras práticas para, eventualmente, complementar as abordagens, de acordo com o próprio interesse. Contudo, não há direcionamento ou juízo de valor sobre qualquer conceito além das competências da própria ICF. A entidade busca clareza, seriedade e ética para a profissão, tanto é que a ICF Brasil possui um comitê de ética, com base nos preceitos do Código de Ética da instituição, com abertura para receber feedbacks de pessoas que passam por sessões de coaching com associados da entidade. Assim sendo, qualquer inconformidade ou prática que lese a pessoa atendida pode ser registrada para a ICF. A ICF também aproveita para reiterar que defende a autorregulamentação da profissão no Brasil e no mundo. Para a entidade, o PL 3550/2019, por exemplo, e seus apensados vão na contramão desse entendimento, porque burocratizam a atuação do coach e podem causar o efeito contrário ao desenvolvimento correto e ético da profissão, uma vez que poderiam levar a reserva de mercado, mudando práticas consolidadas e de eficiência atestada, e limitar profissionais de vasta experiência no mercado que podem aprimorar o desenvolvimento de outras pessoas por meio de um processo de coaching.
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    56 minutos
  • Trailer - Temporada 6
    Oct 17 2024

    A 6a temporada do Ciência Suja estreia dia 24 de outubro, com cinco episódios que vão desafiar sua noção sobre “o que é normal”. Da proliferação de coaches com discursos pseudocientíficos ao mau uso da ciência para prescrever fórmulas e tratamentos bizarros em crianças, estamos deixando passar absurdos na sociedade atual. Ouça o trailer!

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    2 minutos
  • MESACAST - O que move o negacionismo
    Aug 22 2024

    Quais engrenagens estão por trás dos propagadores de desinformação em ciência? Diferentes livros publicados recentemente, cada um à sua maneira, de certa forma abordaram esse assunto. São eles:

    - O Triunfo da Dúvida, do epidemiologista David Michaels - Gente ultraprocessada, do infectologista Chris Van Tulleken - Negacionismo científica e suas consequências, da jornalista Sabine Righetti - Cloroquination, da nossa Chloé Pinheiro (que apresenta este episódio).

    Neste episódio, Chloé, Sabine e João Peres e Paula Johns (ambos envolvidos na edição brasileira de “Triunfo da Dúvida” e “Gente ultraprocessada”) conversaram sobre o que move o negacionismo em diferentes esferas, da alimentação ao aquecimento global, a partir dessas obras.

    E atenção: apoiadores do Ciência Suja participarão de um sorteio para receber esses livros, que acontecerá no dia 30 de agosto! Até o dia 29, dá para virar um financiador do nosso projeto.

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    Este episódio teve o apoio da ACT - Promoção da Saúde, que atua na defesa de políticas de saúde pública. O podcast Ciência Suja como um todo é financiado pelo Instituto Serrapilheira, que promove a ciência e a divulgação científica do Brasil.

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    1 hora e 2 minutos
  • Publicar ou perecer
    Aug 15 2024

    Nos últimos anos, cresceu o número de revistas científicas que publicam artigos meia-boca por dinheiro, ou que só existem pra fazer dinheiro mesmo. Além disso, tem pesquisador disposto a manipular ou a inventar dados para provar um ponto. E tem inclusive gente que produz artigos completamente inventados aos montes.

    Por trás de tudo isso, há pesquisadores pressionados para publicar o máximo de artigos possíveis. Quanto mais alguém publica, mais prestigiado é na academia, mesmo se os seus artigos forem toscos ou feitos às pressas. É o que se chama na academia de publish or perish, publicar ou perecer.

    Entre periódicos predatórios, fábricas de artigos falsos e dificuldades para pesquisadores com menos recursos publicarem seus achados, como fica a ciência? E qual a solução para isso?

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    1 hora e 8 minutos