Abordando a fundação das faculdades de Direito no Brasil como uma tentativa brasileira de fugir da xenofobia portuguesa e ao mesmo tempo replicar a cultura de um direito que via neste país uma subalternidade (utilizada ainda hoje para respaldar uma constante exploração do nosso povo e de nossos recursos naturais), o presente episódio evidencia a realidade histórica do Direito no Brasil, ao mesmo tempo em que invoca esperança através da promoção do Acesso à Justiça.

Os Direitos Autorais da trilha sonora são da banda finlandesa de metal sinfônico Nightwish; a música se chama "All The Works Of Nature Which Adorn The World". E eu a utilizo como forma de divulgar esse trabalho impecável que visa impactar a humanidade em relação ao respeito urgente que devemos ter com o Planeta Terra, caso queiramos estar aqui nas próximas décadas.

Atualmente, estamos vivenciando uma guerra entre a Rússia e a Ucrânia, mas, na verdade, como um mundo globalizado que somos, existem muitos outros agentes envolvidos. Como Bauman previu, a ausência do diálogo levou o mundo "desenvolvido" do século XXI a um conflito bélico que está afetando a todos, mas, principalmente, a população ucraniana. E é esse o momento, apesar de tardio, de voltarmos nossas capacidades cognitivas para o diálogo entre as nações.

Em suas análises sobre esta realidade, que insurgiu após a segunda guerra mundial e a guerra fria - períodos vivenciados pelo filósofo -, Bauman tem como objeto de estudos o imigrante, uma ser que sai de seu país seja para fugir da guerra, em busca de melhores oportunidades financeiras, aperfeiçoamento profissional ou também em busca de vingança de um Estado que o abandonou. Este ultimo, facilmente cooptável por grupos extremistas. Diante de todas as incertezas inerentes ao atual cenário global, Bauman propõe o diálogo entre as nações como base fundamental para a efetiva cooperação internacional, mesmo sabendo dos riscos que isso pode gerar. 

Conforme leciona a filósofa Cinzia Arruzza, autora da obra "Feminismo  para os 99%: um manifesto", "é comum encontrar referências a  “patriarcado” e “relações patriarcais” em textos, tratados ou documentos  feministas. Patriarcado é comumente usado para mostrar como a opressão e  a desigualdade de gênero não são ocorrências esporádicas ou  excepcionais. Ao contrário, são questões que atravessam toda a  sociedade, fundamentalmente reproduzidas através de mecanismos que não  podem ser explicados no nível individual". Por isso, precisamos  entendê-lo através de lentes históricas.

No ano em que ingressei na Faculdade, um coletivo Feminista protestava pelo mínimo: Respeito.
Os professores, durante as suas aulas, utilizavam de piadas e outros discursos machistas para dar exemplos.
O grande problema (além do constrangimento, por si só, por parte das alunas) era que os colegas alunos se valiam disso também em suas ações.
Os professores incentivavam, os alunos reproduziam e as estudantes viviam em um ambiente completamente desconfortável e , sim, opressor de gênero.

Mas, neste episódio, eu explico como isso tem uma razão de ser.
Esse modo de pensar e agir veio especificamente da Europa e foi impulsionado pelo Estado e pela Igreja Católica.

Nascida em Aurora do Pará, tive que cruzar o país pra cursar Direito. Chegando em Pelotas, não fazia ideia dos perrengues que me aguardavam.

Entretanto, aprendi desde cedo uma coisa que ninguém nos fala: nossos currículos são nossas histórias reais e eles transpassam quaisquer formações isoladas.

E é na minha história que me baseio na hora de dar cada passo.
E te aconselho a fazer isso também!
Desde já, obrigada pela escuta. ;)
Aguardo teu feedback no meu insta: @juristaposmoderna.
Muita paz e sucesso pra gente!

O nome científico de girassol é Helianthus annus, que significa “flor do sol”. O girassol simboliza também “felicidade” e, devido sua cor vibrante, também é sinônimo de calor, vitalidade e energia positiva.