Dahlia Talks

De: Dahlia Capital
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  • Acompanhe em nosso podcast Dahlia Talks os áudios das nossas cartas, entrevistas do time de gestão e demais conteúdos relacionados às nossas teses. Link cartas: https://www.dahliacapital.com.br/blog
    Dahlia Capital
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Episódios
  • Carta Dezembro/24: O retorno do rei
    Jan 7 2025

    Caros(as) cotistas e parceiros(as),

    No dia 20 de janeiro, Donald Trump tomará posse como o 47º presidente dos Estados Unidos. Uma das primeiras grandes questões será a possível imposição de tarifas sobre importações. Caso Trump intensifique medidas que priorizem os interesses econômicos dos EUA em detrimento da integração global, o mundo pode se tornar mais fragmentado, acelerando a tendência de multipolaridade. Nesse cenário, outras potências e blocos regionais podem buscar maior autonomia e alianças estratégicas alternativas, reduzindo a influência absoluta dos Estados Unidos.

    Por outro lado, há uma tese oposta: um mundo mais unipolar, onde os EUA reafirmam sua posição dominante. O estilo confrontacional de Trump pode desencorajar desafios diretos à liderança americana, consolidando ainda mais o poder econômico e tecnológico dos EUA. Além disso, fatores estruturais podem favorecer essa concentração de poder. A revolução tecnológica impulsionada pela inteligência artificial e a supremacia dos semicondutores de empresas como a Nvidia podem ampliar ainda mais essa vantagem competitiva.

    Por que isso importa? Historicamente, no longo prazo, moedas seguem o crescimento econômico de seus países emissores. O dólar tem se fortalecido consistentemente, refletindo o desempenho superior da economia americana.

    Um dólar excessivamente forte pressiona moedas de economias emergentes, elevando a inflação local e dificultando cortes de juros por parte de bancos centrais ao redor do mundo. Se essa dinâmica persistir, o atual ciclo de afrouxamento monetário pode ser interrompido – ou até revertido.

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  • Carta Novembro/24: As Duas Batalhas
    Dec 6 2024

    Caros(as) cotistas e parceiros(as),


    Os mercados financeiros frequentemente funcionam como barômetros de confiança global, avaliando em tempo real decisões políticas, eventos geopolíticos e riscos econômicos. Embora não sejam perfeitos, tendendo a reações de curto prazo, eles recompensam previsibilidade e estabilidade, enquanto penalizam incertezas e riscos excessivos.


    Hoje, duas "batalhas" principais moldam o comportamento dos mercados: a crescente tensão comercial entre Estados Unidos e China, e os desafios fiscais enfrentados pelo Brasil. Ambas têm implicações significativas para a economia global e para nossos portfólios. Os mercados financeiros podem enviar sinais das respostas sobre essas políticas. A forma como os governantes reagem pode determinar o desempenho dos ativos em 2025.

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  • Carta Outubro/24: O mundo mudou?
    Nov 13 2024

    Caros(as) cotistas e parceiros(as),


    O evento recente mais importante para os mercados (e para a geopolítica global) foi a eleição do Presidente Donald Trump nos Estados Unidos. Para alguns, este era um cenário de cauda, representando um risco muito grande para os mercados e o mundo. Porém, não houve tumulto e tudo aponta para uma transição tranquila entre Democratas e Republicanos. Desde a primeira eleição à presidente de Trump até o final de 2019 (para isolarmos a pandemia), será que os mercados se comportaram bem? A bolsa americana (S&P500) subiu 50%, a chinesa (MSCI China) mesmo com a guerra comercial subiu 42% e o Ibovespa, 50%. Nada mal.

    Para os mercados, um dos assuntos que mais impactam mercados emergentes é a potencial implementação de (mais) tarifas de importação. A China, principal alvo do presidente eleito, seria a mais prejudicada. Durante a campanha, Trump mencionou a possibilidade de implementar tarifas de 60% contra todos os produtos chineses. Alguns economistas estimam que esse aumento poderia ter um impacto negativo de 300bps no crescimento chinês em um ano, considerando efeitos diretos e indiretos (redução no consumo e investimentos de empresas, por exemplo). Porém, quando olhamos as exportações chinesas nesses últimos anos, parece que pouca coisa mudou.

    Seguiremos atentos para mais informações sobre as políticas do novo governo americano e novos estímulos na China.

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