O ano de 2023 foi marcado pela ocorrência de grandes eventos e shows no Brasil, os quais, por sua vez foram marcados por uma série de imprevistos e acontecimentos que impactaram diretamente em prejuízos e riscos a artistas, produtores, patrocinadores e principalmente ao público, chegando ao pior resultado possível imaginável: a morte de uma garota que assistia ao show de Taylor Swift, no dia em que foi marcada a maior temperatura no Rio de Janeiro nos últimos anos. No mesmo show, os efeitos do calor resultaram em grande número de pessoas com desmaio ou mal-estar e queimaduras, o que motivou o adiamento de um dos shows a poucas horas de seu início, quando centenas de pessoas já havia passado horas na fila (e no calor). Já os eventos da Fórmula 1, Tomorrowland e The Town for marcado por fortes chuvas, e o show continuou mesmo com a água atingindo diretamente os músicos e equipamentos, impactando estrutura e acessos. Já o show da banda estrangeira RBD foi marcado por arrastões que se estenderam para dentro do local do show. 
 

A partir desse cenário, hoje exploraremos as normas, obrigações legais e responsabilidades envolvidas na realização de grandes eventos e shows.

Convidadas

Ana Paula Borges Martins. Advogada, professora e perita. Pós-graduação em Propriedade Intelectual, Direito do Entretenimento e Mídia pela Escola Superior de Advocacia da OAB/SP.

Patrícia Sena. Graduada em Comunicação Social com ênfase em Publicidade e exercendo na area desde 2010 com foco em Planejamento de brand experience e entretenimento. Atuei em eventos nacionais e globais quase todos voltados ao território de musica e esporte, como Lollapalloza, Rock in Rio, Copa do Mundo, Olimpiadas, SWU, NBA House, Porsche Fest.