Episódios

  • EP#121: Antitruste e mercados digitais, com Silvia Fagá
    Jun 26 2025

    No episódio, Ana Frazão conversa com Silvia Fagá, Professora de Economia da FGV , Sócia da ECOA, Vice-Presidente do IBRAC – Instituto Brasileiro de Estudos da Concorrência, Consumo e Comércio Internacional e Presidente do WIA – Women in Antitrust, sobre o Direito Antitruste brasileiro diante dos desafios trazidos pelos mercados digitais, explorando os seus pontos fortes e fracos, bem como os principais desafios da atualidade. A professora Silvia trata das peculiaridades da economia digital que impactam na dinâmica concorrencial, do papel dos dados pessoais e da inteligência artificial na conformação dos mercados. Dentre os tópicos da conversa, estão a atuação do CADE nos mercados digitais e a necessidade ou não de uma regulação ex ante para as plataformas digitais, a exemplo do Digital Markets Act europeu. Na parte final, a professora Silvia ainda aborda a questão de gênero na economia, expondo sua opinião a respeito dos principais gargalos para a ascensão feminina na carreira.

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    57 minutos
  • EP#120: Organização sindical no Brasil, como Clemente Lúcio
    Jun 12 2025

    No episódio, Ana Frazão entrevista Clemente Lúcio, Sociólogo, Consultor Sindical, Coordenador do Fórum das Centrais Sindicais e Membro do CDESS - Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável, sobre a importância dos sindicatos e o diagnóstico do movimento sindical no Brasil. Na conversa, Clemente trata dos impactos da reforma trabalhista no movimento sindical e dos desafios para o fortalecimento dos sindicatos na atualidade. Também são abordados os fenômenos da terceirização, da pejotização e da uberização do trabalho, assim como os riscos de precarização e desproteção do trabalho. Parte importante da conversa é a análise crítica que Clemente faz da postura do Poder Legislativo e do Supremo Tribunal Federal nessa área.


    Apresentação: Ana Frazão

    produção: José Jance Marques

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    1 hora e 1 minuto
  • EP#119: Desafios da Indústria no Brasil, com João Carlos Ferraz
    May 29 2025

    No episódio, Ana Frazão conversacom João Carlos Ferraz, Professor Titular do Instituto de Economia da UFRJ,sobre os desafios da indústria no Brasil. O professor faz um diagnóstico do cenárioatual, tentando mapear as características da indústria brasileira, bem como osfatores que influenciam na perda progressiva da sua importância no PIB. Dentreos assuntos explorados, encontram-se a importância das políticas industriais eos requisitos para o seu desenho, bem como a sustentabilidade, tanto em termosdos desafios que apresenta, como também das oportunidades.

    Apresentação: Ana Frazão

    Produção e edição: José Jance Marques

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    1 hora e 2 minutos
  • EP#118: Mobilidade e Desenvolvimento Social, com Paulo Tafner
    May 15 2025

    No episódio, Ana Frazão conversa com Paulo Tafner, Professor Aposentado e Pesquisador Associado da FIPE/USP e Diretor do IMDS – Instituto de Mobilidade e Desenvolvimento Social sobre a importância da mobilidade social. O professor faz um diagnóstico sobre a situação do Brasil, mostrando que a tendência de aumento de mobilidade verificada em boa parte do século XX foi interrompida na década de 80, quando se estagnou, passando a ser decrescente a partir do ano 2000. O professor Paulo Tafner explica os principais vetores para a mobilidade, assim como os principais obstáculos, aprofunda a discussão sobre a interpenetração entre redução de pobreza e redução de desigualdade, trata do papel do Estado e das políticas públicas necessárias para a solução do problema e explora algumas das pesquisas mais importantes do IMDS que auxiliam o melhor diagnóstico da questão no Brasil.

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    1 hora e 7 minutos
  • EP#117: Institucionalismo e tecnologia, com Felipe Almeida
    May 1 2025

    No episódio, Ana Frazão conversa com Felipe Almeida, Professor de Economia da UFPR e um dos criadores e apresentadores do Podcast Economia Undergroud.


    O Professor Felipe explica inicialmente o que é o institucionalismo original, como ele se diferencia do novo institucionalismo e a importância de Veblen para a fundação dessa abordagem. A partir daí, é explorado o papel da tecnologia e da inovação na análise institucionalista, as relações entre tecnologia e instituições e a importância do encapsulamento das tecnologia pelas instituições sociais. Na parte final da conversa, o entrevistado trata da importância dos smartphones, das redes sociais e das fake news para a economia institucional, mostrando as razões pelas quais os problemas gerados não são propriamente da tecnologia, mas sim das instituições que nos moldam.

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    1 hora e 8 minutos
  • EP#116: Onde foi que a economia brasileira se perdeu? Com Fábio Giambiagi
    Apr 17 2025

    No episódio, Ana Frazão conversa com Fabio Giambiagi, economista do BNDES desde 1984, com passagens pela assessoria econômica do Ministério do Planejamento, pelo IPEA e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento em Washington. Além disso, foi professor da Faculdade de Economia e Administração (FEA-UFRJ) e da PUC-RJ e é autor de diversos livros, dentre os quais “A Vingança de Tocqueville. A importância do bom debate”.




    Na conversa, o professor Fábio Giambiagi explica porque, no seu entender, “a grande questão com a qual os defensores de reformas econômicas pro-mercado se defrontam no país é: como convencer a população de que um conjunto de políticas baseadas na forte presença do Estado na economia não darão certo, dado que essas políticas, no passado, levaram o país a se desenvolver rapidamente?”. Ao propor uma abordagem mais liberal, o professor demonstra as razões pelas quais o que funcionou no Brasil no pós-1930 por um tempo considerável não funciona mais hoje, o que seria a lógica pró-mercado que deveria prevalecer na atualidade e como se situa o debate entre ortodoxia econômica e heterodoxia. Para fundamentar suas opiniões, o professor demonstra como a economia é também política e como o liberalismo depende de alguns pressupostos, tais como a defesa das liberdades, da democracia, da plena vigência das instituições e da alternância de poder. Ponto alto da conversa diz respeito a saber como avançar no debate econômico no Brasil diante da excessiva ideologização e polarização, que obscurece o debate de ideias e faz com que os lados extremos sofram da mesma miopia.

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    1 hora e 7 minutos
  • EP#115: Revolução Digital e a Função Social da Economia, com Ladislau Dowbor
    Apr 3 2025

    ​Neste episódio, Ana Frazão recebe Ladislau Dowbor, economista e professor titular da PUC-SP, para uma conversa aprofundada sobre a Revolução Digital e a necessidade de repensar a função social da economia.

    Dowbor explora como a atual revolução tecnológica se compara à Revolução Industrial, enfatizando o papel central do conhecimento e da informação na economia contemporânea.

    A discussão aborda os impactos da financeirização e do rentismo na sociedade atual, destacando como esses fenômenos contribuem para o aumento da desigualdade social e para desafios ambientais. Além disso, analisam a ascensão da indústria da atenção, refletindo sobre como as tecnologias digitais influenciam o comportamento humano e a economia.

    Na parte final, são apresentadas possíveis soluções para os desafios contemporâneos, ressaltando a importância de resgatar a função social da economia e integrar princípios éticos nas decisões econômicas e institucionais.

    Para saber mais sobre o trabalho do professor Ladislau Dowbor, visite seu site oficial em dowbor.org.​

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    1 hora e 5 minutos
  • EP#114: A história da riqueza no Brasil, com Jorge Caldeira
    Mar 20 2025

    No episódio, Ana Frazão conversa com Jorge Caldeira, Sociólogo, Cientista Político, Historiador e Jornalista, a respeito de suas principais obras com destaque para a “História da riqueza no Brasil”.

    O professor esclarece a sua metodologia, a partir do estudo das instituições e da ampla pesquisa de dados analisados a partir de modelos econométricos. Nesse sentido, divide a história do Brasil em períodos, buscando compreender o crescimento econômico em cada um eles. Ao contrário da história tradicional, que tende a amesquinhar o período colonial, normalmente visto a partir da perspectiva de pouco crescimento e de transferência da riqueza para o reino, o professor Jorge Caldeira mostra que a economia colonial era, no final do século XVIII, dinâmica e muito maior do que a da metrópole, não podendo ser considerada uma economia de subsistência. Já o período imperial foi marcado pela estagnação, na medida em que o governo central do Império teria mantido a escravidão e freado o crescimento, jogando o país no atraso. Na primeira república, o professor explica a explosão de crescimento, que teria decorrido da liberação do setor privado, da quebra de isolamento do Brasil em relação ao mundo e da consequente multiplicação de empreendedores. Por fim, o professor analisada o período de 1930-2017, mostrando os seus principais desafios. Ao final, o professor faz uma síntese conclusiva, explorando o potencial do Brasil para o crescimento econômico.

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    1 hora e 16 minutos