Episódios

  • COP 29: mais ruído que progresso, até agora
    Nov 18 2024

    A primeira semana da COP 29 foi marcada por mais ruído do que ação. Houve comentários nada diplomáticos do presidente do Azerbaijão e a saída dramática da delegação argentina das negociações. No tema mais importante, houve pouco avanço: os países ainda estão longe de chegar a um plano para financiar a mitigação da crise climática em países em desenvolvimento, com custos estimados em centenas de bilhões de dólares.

    Neste episódio, Sérgio Teixeira Jr., editor do Reset, fala do climão na COP, ainda muito influenciado pela eleição de Trump nos Estados Unidos. E tem mais: a nova NDC brasileira e o avanço do mercado global de carbono em Baku. Em Brasília, a aprovação do mercado regulado de carbono pelo Senado e, em Bruxelas, mais um capítulo do regulamento antidesmatamento.

    Reportagem citada neste episódio, detalhando a NDC brasileira: https://capitalreset.uol.com.br/clima/cop/por-que-o-plano-de-descarbonizacao-do-brasil-vai-muito-alem-da-cop/

    **Para acompanhar o avanço das negociações da COP, siga a cobertura do Reset em capitalreset.com/cop
    *** E para saber mais sobre as inicitaivas do Itaú em ESG, acesse: itau.com.br/sustentabilidade

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    28 minutos
  • COP 29 começa sob a sombra de Trump
    Nov 11 2024

    Hoje é o primeiro dia da COP29, que começa sob o impacto da eleição de Trump para a presidência dos Estados Unidos e dos rumores de que o país pode, novamente, deixar o Acordo de Paris.

    Autoridades de outros países importantes para as negociações já avisaram que não estarão presentes, entre eles o chanceler alemão Olaf Scholz, que enfrenta o súbito colapso de seu governo.

    Apesar das nuvens pesadas que pairam sobre Baku, no Azerbaijão, o tema da conferência não poderia ser mais relevante: o financiamento de centenas de bilhões de dólares anuais para mitigar os efeitos da crise climática em países em desenvolvimento.

    O Brasil chega a essa COP com queda no desmatamento e novas metas de redução de emissões para mostrar. Os resultados desta conferência serão particularmente importantes para o Brasil, que sai sediar a COP do ano que vem, em Belém.

    * Acompanhe diariamente a cobertura da COP29 pelo Reset: capitalreset.uol.com.br/cop

    ** Para saber mais sobre as iniciativas de sustentabilidade da Vivo, apoiadora deste podcast, acesse: vivosustentavel.com.br

    *** E para entrar em contato comigo escreva para: podcast@economiadofuturo.com



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    26 minutos
  • A COP que terminou no limbo
    Nov 4 2024

    A COP 16, a décima sexta Conferência da Biodiversidade da ONU, terminou em uma espécie de limbo. As negociações, que se estenderam madrugada adentro na sexta-feira, foram suspensas pela presidente da COP e ministra da sustentabilidade da Colômbia, Susana Muhamad, na manhã do último sábado.

    Como resultado, não há um texto final, e os países permanecem distantes de um acordo — especialmente no que se refere aos US$ 200 bilhões necessários para cumprir as metas estabelecidas pelo Marco Global da Biodiversidade, definido na COP anterior.

    Neste episódio, eu converso com Ilana Cardial, repórter do Reset, que passou as últimas duas semanas acompanhando as negociações de perto em Cali, na Colômbia.

    * Para entrar em contato, meu email é podcast@economiadofuturo.com
    ** Veja a cobertura do Reset soBre a COP 16 aqui: www.capitalreset.com

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    27 minutos
  • Cobertura Especial das COPs
    Oct 31 2024

    Olá, eu estou passando aqui no seu feed hoje, quinta-feira, o dia em que você normalmente encontraria um episódio novo, para avisar que o ritmo de publicações no Economia do Futuro está mudando temporariamente. Vai começar a cobertura especial das COPs, as Conferências das Nações Unidas, que eu faço, como sempre, em parceria com o Reset.

    Na segunda-feira, dia 4 de novembro, você encontrará aqui um episódio com a Ilana Cardeal, repórter do Reset, analisando os resultados da COP 16, da Biodiversidade, direto de Cali, na Colômbia.

    E na segunda- feira seguinte, dia 11, começa a cobertura da COP 29, a Conferência Clima. O Sérgio Teixeira, que você já conhece, estará em Baku, no Azerbaijão. Ele vai entrar no seu feed algumas vezes, normalmente às segundas, até o fim da conferência.

    Então é isso, fica de olho no seu feed que a agenda internacional do clima esquenta bastante agora no fim do ano. Essas conferências da ONU são decisivas para definir as ambições humanas para reagir às mudanças climáticas. Até lá!



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    1 minuto
  • COP da Biodiversidade, comércio ilegal de madeira no Brasil e os bastidores da lei anti-desmatamento: uma conversa com o Reset
    Oct 17 2024

    Esta é a minha conversa mensal com o Reset. Aqui, trazemos para você a análise das principais notícias sobre o clima no Brasil e no mundo.

    Neste episódio, falamos sobre: a expectativa para a COP da biodiversidade em Cali, na Colômbia; o crescimento da extração ilegal de madeira no Brasil e como isso impacta o comércio legal da commodity; o fim da era do carvão na terra da Revolução Industrial; e o adiamento da lei anti-desmatamento na Europa.

    Leia o Reset: capitalreset.uol.com.br


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    24 minutos
  • Quem paga pelo serviço das florestas tropicais? O novo mecanismo financeiro proposto pelo Brasil
    Oct 3 2024

    Este episódio tem o patrocínio da Vivo. Acesse: vivosustentavel.com.br

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    As florestas tropicais prestam vários serviços à humanidade: elas absorvem e armazenam quantidades enormes de carbono e impedem um aumento ainda maior das temperaturas do planeta. Elas regulam o ciclo da água, liberando vapor que alimenta rios e lençóis freáticos. Além disso, mantêm a biodiversidade de plantas, animais e microorganismos. Enfim, são serviços dos quais todos se beneficiam, mas pelos quais poucos pagam.

    Não é de hoje que se buscam mecanismos econômicos para compensar países que mantêm florestas, e alguns deles estão em vigor. Mas, apesar desses esforços, o desmatamento ainda é uma realidade. Recentemente, o governo brasileiro apresentou à comunidade internacional uma nova ideia, batizada de Tropical Forests Forever Facility. Em linhas gerais, esse fundo tomaria emprestado recursos de governos de países ricos, organismos multilaterais e investidores institucionais a uma taxa de juro relativamente baixa e investiria em um portfólio de retorno mais alto. O rendimento excedente seria destinado a países que hospedam florestas tropicais.

    Neste episódio, eu converso com Tasso Azevedo, uma das vozes brasileiras mais respeitadas quando o assunto é floresta. Tasso foi diretor do Serviço Florestal Brasileiro e conselheiro no Ministério do Meio Ambiente, na época em que o Brasil reduziu drasticamente o desmatamento e contribuiu, como nunca um país havia feito, para a redução de emissões de gases do efeito estufa.

    Tasso foi um dos idealizadores do Fundo Amazônia. Mais recentemente, ele e colegas do Instituto Igarapé e da BVRio sugeriram, por meio da iniciativa Amazônia 2030, a ideia de outro mecanismo inovador para preservar florestas.

    Parte da ideia de Tasso está refletida na atual proposta do governo brasileiro, que está sendo apresentada a países e investidores, mas também há algumas diferenças cruciais. Nesta conversa, Tasso fala sobre os prós e contras dessas propostas e, de forma mais geral, sobre a difícil tarefa de criar incentivos que funcionem em grande escala para pagar pelos serviços das florestas.

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    O EDF é publicado quinzenalmente às quintas. Para contribuir para uma conversa mais construtiva sobre o clima, encaminhe esse podcast para alguém. Para entrar em contato, escreva para: podcast@economiadofuturo.com

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    Veja a proposta completa do Tasso Azevedo e seus colegas para um mecanismo de financiamento das florestas tropicais aqui.


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    36 minutos
  • Fogo no Brasil, crise na Volkswagen, agenda climática quente e regulamento anti-desmatamento: uma conversa com o Reset
    Sep 19 2024

    Essa é a minha conversa mensal com Sérgio Teixeira Jr., editor do Reset. Juntos a gente traz a análise das principais notícias do clima no Brasil e no mundo.

    Neste episódio, falamos sobre: a seca, o fogo e as emissões recorde de gases do efeito estufa no Brasil; as dificuldades da Volkswagen para fazer a transição de carros a combustão para elétricos; os pontos mais importantes da agenda climática internacional que esquenta agora no fim do ano e a pressão conta o regulamento anti-desmatamento na Europa.

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    O EDF é publicado quinzenalmente às quintas. Se você quiser contribuir para uma conversa mais construtiva sobre o clima, envie esse episódio para alguém. Para entrar em contato, escreva para podcast@economiadofuturo.com

    Leia o Reset, notícias diárias sobre negócios sustentáveis:
    www.capitalreset.com





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    27 minutos
  • Meta de 1,5°C: e o Brasil com isso?
    Sep 5 2024

    Em 2015, líderes de mais de 190 países se comprometeram a se esforçar para limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais. Esse foi o Acordo de Paris, que tem guiado as políticas de descarbonização de nações e empresas desde então. Hoje, para muitos cientistas do clima, essa meta já não é mais realista. Mas o Brasil, como anfitrião da COP30 – a Conferência do Clima das Nações Unidas no próximo ano – é um dos líderes da iniciativa "Missão 1,5°C" para manter a meta viva.

    A pergunta agora é: como? Se quiser cobrar uma participação agressiva do mundo, o Brasil precisará liderar pelo exemplo. Espera-se que o país apresente ainda neste ano uma nova NDC - Contribuição Nacionalmente Determinada – detalhando metas e ações para reduzir suas próprias emissões. Para dezenas de ONGs brasileiras, lideradas pelo Observatório do Clima, essa NDC deveria se comprometer a praticamente zerar as emissões até 2035. Esse é um objetivo extremamente ambicioso – mas, segundo especialistas, necessário para manter o 1,5°C viável.

    Neste episódio, converso com David Tsai, coordenador do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG) do Observatório do Clima, e Renata Potenza, especialista em políticas climáticas do Imaflora. Mais interessante do que a meta em si, é a contribuição deste grupo para detalhar o que precisa ser feito em cada setor da economia. Isso dá uma boa ideia do tamanho do desafio temos pela frente.

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