Nossa sociedade está cada vez mais mutável e flexível. E os relacionamentos mais longos estão cada vez mais raros, porque o casamento padrão monogâmico muitas vezes já não condiz com o estilo de vida das pessoas atualmente.
Até o século XVII, os casamentos eram simples contratos sociais, motivados por interesses econômicos e de classes. Antes da formação da família monogâmica, os grupos eram formados por conveniência e condições naturais. A monogamia surgiu para garantir aos homens a certeza da paternidade de seus herdeiros. À medida que a riqueza aumentava, precisavam ter formas de garantir aos filhos a herança.
A monogamia então não surgiu em condições naturais, mas econômicas e fruto da propriedade privada. Não foi fruto do amor sexual individual.
No século XIX, o romantismo e o amor entraram em cena. E no século XX, a busca pelo grande amor e paixão ganharam cena. Chegamos então no século XXI, quando a liberdade passou a ser fundamental para a durabilidade das relações.
Acabar com a monogamia e decidir ter relações sexuais com outras pessoas está se tornando cada vez mais comum. Mas, qualquer modelo que fuja de um casal formado exclusivamente por um homem e uma mulher, é considerado anormal, promíscuo, imoral, perverso. Mas, se todos os envolvidos são capazes de decidir, estão de acordo com aquele tipo de relacionamento e essa relação não afeta mais ninguém, qual o problema? Por que é errado?
Existem hoje diversas formas de viver um relacionamento. Convidei a Danielle Silveira, psicóloga especialistas em relações não monogâmicas para conversar sobre esse assunto. E você? Tem interesse em uma relação mais livre?
Se você tem gostado do conteúdo por aqui e sentir que deve nos ajudar, você pode contribuir no nosso financiamento coletivo, escolhendo um valor a partir de apenas 5,00 por mês!
Com isso, você me ajuda a pagar os custos que tenho com esse podcast e me dá aquela força para que eu continue com esse trabalho, levando informações para mais pessoas!
É só clicar no catarse.me/agenteconversa . Você pode parar de contribuir quando quiser!
Siga-nos nas redes sociais:
Instagram: @agenteconversa
Facebook: @emcasaagente
Exibir mais
Exibir menos