Episódios

  • Que Papo é Esse? #4 - Desafios do acesso à cultura na Amazônia
    Sep 1 2022

    No quarto e último episódio da primeira temporada do "Que Papo é Esse?" A Negritar Filmes e Produções nos leva a uma viagem pelas periferias e comunidades tradicionais da Amazônia, incluindo os estados do Amapá,  Amazonas, Maranhão e Pará. 

    Por lá, nós vamos ouvir e entender um pouco sobre como a galera, que produz e defende a cultura popular dessas comunidades tradicionais e periferias urbanas, se organiza na cena local.

    A Joyce Cursino e o MC Super Shock, ambos integrantes da Negritar Filmes e Produções, nos apresentam, por exemplo, a Rayane Penha que é cineasta preta, amapaense que coloca em foco questões de identidade, negritude e Amazônia e está ganhando destaque no cenário  nacional e  internacional de cinema com o longa-metragem UTOPIA.

    Entre outros convidados que ouvimos no episódio de encerramento, pudemos entender muito de como as comunidades tradicionais se organizam e oferecem soluções para a cultura e demais setores da sociedade, que a periferia, os povos da floresta e demais comunidades têm saber suficiente pra contribuir em solucionar muitas questões da sociedade civil.

    Obrigado por chegar até aqui junto ao Favela em Pauta, à Negritar Produções, ao Portal Lurdinha, à Magnífica Mundi e ao Afronte Coletivo!

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    48 minutos
  • Que Papo é Esse? #3 - Desafios do acesso à cultura nas Periferias nordestinas - População LGBTQIAP+
    Aug 18 2022

    No terceiro episódio da série “Que Papo É Esse?” a gente chega ao Recife, capital de Pernambuco. Através de Eduarda Nunes, do Afronte Coletivo, e Danilo Medeiros, cineasta e diretor do documentário @bregaqueens , vamos entender um pouco sobre como a população LGBTQIAP+ se insere dentro do contexto das artes urbanas que são produzidas diariamente nas favelas e periferias. 

    Nesse caso, a gente fala a partir de uma ótica sobre a cultura do Bregafunk, mas é uma lógica que se reproduz em maior ou menor proporção em outras culturas urbanas como o hip hop, por exemplo. O fato é que nas periferias não falta acesso à cultura. 

    Quem vive nelas está o tempo todo criando novas formas de expressões artísticas que, na verdade, são desconsideradas enquanto as culturas que são. As artes periféricas são marginalizadas sob a égide do racismo estrutural que só permite que o brega seja exaltado quando toca em festas de pessoas que não fazem parte do território periférico onde o ritmo foi criado, por exemplo.

     A cultura periférica no geral passa pela marginalização e existem grupos dentro delas que ainda sofrem com outros fatores. É o caso da população LGBTQIAP+, que é muito importante na cena do bregafunk, mas que está sempre em uma posição de vulnerabilidade a partir de outras opressões. 

    O cineasta Danilo Medeiros, que é um homem gay morador de Jardim Piedade, na região metropolitana do Recife, conta que o ambiente digital traz algumas novidades nesse sentido de direcionar os comportamentos das pessoas LGBTQIAP+ na cena do Bregafunk. 

    Ter o reconhecimento pelo trabalho hoje também passa pela busca por engajamento e isso tem um custo maior quando além das questões de classe, a lgbtfobia também está inclusa no jogo.

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    14 minutos
  • Que Papo é Esse? #2 - Contexto musical em Goiás e as consequências da hegemonia do sertanejo para as produções de mulheres negras.
    Aug 12 2022

    No segundo episódio da Série "Que Papo é esse" vamos conhecer um pouco sobre o contexto musical em Goiás e as consequências da hegemonia do sertanejo para as produções de mulheres negras. 


    Quem acompanhou as últimas polêmicas do mundo sertanejo e recursos de incentivo a cultura? Pois é, essa polêmica traz a tona um percurso histórico desse estilo musical que é também um estilo de vida, um modo de ser.


    Por outro lado, trago para vocês nesse episódio sobre a diversidade musical desse Estado, em especial, a fomentada por mulheres negras.


    Vamos conhecer mais sobre a recém lançada websérie Diaspóricas, dirigida pela realizadora cultural e Doutoranda em comunicação, Ana Clara Gomes (@anadeodar), que reúne em sua obra cantoras em terras goianas para falar sobre sua trajetória. 


    Contamos também com Sistah Dani (@sistahdani), cantora de reggae, que atualmente vive na Chapada dos Veadeiros, e reúne elementos africanos e de retomada histórica do povo negro em seu som. 


    Lenne Black (@lene_black), percussionista de samba e chorinho, que ressalta a existência do racismo em Goiás quando o assunto é investir em estilos musicais produzidos por mulheres negras e que não tocam sertanejo.

    A conversa foi conduzida por Ludmila Almeida (@lud_almeida7), do Coletivo Magnífica Mundi (@magnificamundi)

    Ouça mulheres negras goianas, gente!

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    31 minutos
  • Que Papo é Esse? #1 - Os desafios do acesso à cultura na Baixada Fluminense
    Jul 29 2022
    Que Papo é Esse? O podcast Que Papo é Esse? é um produto original Favela em Pauta que tem como objetivo trazer sempre um tema relacionado às favelas e periferias em um aspecto diverso em vozes e ambientes. Para isso, construímos coletivamente uma temporada onde cada episódio é produzido por uma organização parceira, original de diferentes estados e regiões que aborda o tema de acordo com prismas definidos pelos próprios autores em parceria com o Favela  em Pauta.  Na primeira temporada temos organizações do Rio de Janeiro, de Pernambuco, também Goiás e Pará, todas diretamente envolvidas na produção desse podcast. Contamos com a parceria de Portal Lurdinha (@lurdinhadecaxias) , Afronte Coletivo (@afrontecoletivo), Magnífica Mundi (@magnificamundi) e Negritar Produções (@negritarproducoes)  respectivamente. Além também do apoio do International Center For Journalists (@icfj) e da Abraji (@abraji_), através do programa Acelerando a Transformação Digital. No episódio de estreia, abrimos falando sobre os desafios impostos historicamente aos fazedores de cultura da Baixada Fluminense. Falamos sobre como são recentes as legislações que regulamentam o setor de cultura e organizam a distribuição de recursos. Contamos com as falas de Alexandra Mércia, a Malê, produtora cultural da Baixada Fluminense que deu seu parecer sobre a situação do setor atualmente e do Gelson Henrique, coordenador da Iniciativa Pipa, que mencionou como iniciativas de democratização de recursos, como a Pipa, podem fortalecer também organizações que atuam no setor cultural.
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    29 minutos
  • Cruzos #3 | A pandemia e a fé de matrizes africana e indígena, com Eduarda Nunes
    Apr 4 2022

    Durante a pandemia, povos tradicionais e de terreiro seguiram contando com pouco apoio do estado. A última reportagem da #Cruzos conta um pouco de como tem sido a vida religiosa dessas pessoas desde que a Covid-19 pôs o mundo em isolamento social.


    Recebemos a comunicadora indígena Maya Tupinambá para falar um pouco sobre os cuidados pessoais e também institucionais de uma parte da população que, historicamente, vive às margens dos serviços e direitos institucionais que lhes são garantidos.


    Leia a reportagem completa em: https://favelaempauta.com/a-pandemia-e-a-fe-de-matrizes-africana-e-indigena/

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    47 minutos
  • Cruzos #2 | Nós existimos: População Cigana/Romani e a pandemia Brasil, com Ludmila Almeida
    Mar 30 2022

    A pandemia impactou os povos de diferentes formas, mas quem lembrou dos povos ciganos/romani?

    Completados dois anos de pandemia, a população cigana/romani necessitou criar, diante de mais uma ameaça à vida, estratégias de sobrevivência com as próprias mãos.

    “A gente teve muitos casos de covid. E outra coisa que eu vi foi a saúde mental, porque a gente tá sempre junto e de repente todo mundo ficou em suas casas, não tinha mais aquela questão de estar conversando, dividindo o dia a dia, e prejudicou bastante a saúde dos jovens e das crianças”, aponta a professora Marcilânia Alcantara.

    Nessa reportagem percorremos a experiência de ciganos/romani que estão tanto na arte circense, na educação quanto na comunicação, e que contam um pouco como o impacto da covid-19 restabelece o sucateamento da saúde pública e a negligência de atenção para com as comunidades tradicionais.

    Leia a reportagem completa em: https://favelaempauta.com/nos-existimos-populacao-cigana-romani-e-a-pandemia-brasil/

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    40 minutos
  • Cruzos #1 | Imigração e pandemia, com Ariel Bentes
    Mar 22 2022

    A primeira reportagem de #Cruzos foi ao ar na quinta-feira (17) e conta a realidade de imigrantes venezuelanas e senegaleses que enfrentam a pandemia do coronavírus e a xenofobia na região Norte do país. Para lançar os textos vamos apresentar Twitter Spaces, às quintas, às 19h e depois disponibilizar nossos Spaces em formato de podcast nas plataformas de streaming. Este é o primeiro episódio em podcast da série #Cruzos, o "Imigração e pandemia: como venezuelanos têm enfrentado o coronavírus e a xenofobia", por Ariel Bentes.

    A imigração faz parte da história do Brasil e, entre 2017 e 2020, mais de 609 mil venezuelanos entraram no país, segundo a Polícia Federal (PF) e a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

    “Eu vendia água o dia inteiro no sol quente e a noite ia trabalhar no bar, mas lá eles não me respeitavam. Ouvia muita coisa ruim, então desisti de trabalhar no bar”, contou Marvis Calonez ao Favela em Pauta, relembrando as discriminações que sofria.

    Leia a reportagem completa em: https://favelaempauta.com/imigracao-pandemia-venezuelanos-coronavirus-xenofobia/


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    40 minutos