Episódios

  • Gente Conversa #53 | O nordeste é pop
    Dec 3 2024
    O Nordeste brasileiro tem se destacado nas produções audiovisuais nacionais. Novelas como "No Rancho Fundo", a série "Cangaço Novo" e o esperado "Auto da Compadecida 2" são exemplos de como a cultura e as histórias da região estão no centro das atenções. O sucesso dessas narrativas não é só uma celebração do Nordeste, mas também uma mudança na forma como a cultura regional é vista e consumida, tanto no Brasil quanto no exterior. A pesquisa Ginga Pop, da Globo, mostra que, nos últimos anos, há uma crescente valorização das produções que têm o território como elemento central. O estudo, disponível aqui na plataforma Gente, revela o interesse nas histórias que destacam o que torna cada região única. E o Nordeste, com suas cores, sons, sabores e histórias, se destaca nesse movimento. Ju Wallauer hoje discute o sucesso dessas produções audiovisuais que não apenas celebram a região, mas também dão visibilidade a um lugar que foi historicamente sub-representado no audiovisual brasileiro. E pra somar nesse papo estão Thardelly Lima, ator paraibano, conhecido pela atuação no filme "Bacurau" e nas novelas "Mar do Sertão" e "No Rancho Fundo"; Max Petterson, ator e criador digital cearense, atuou nas séries "O Cangaceiro do Futuro" e "Cine Holliúdy", e Déo Cardoso, diretor e roteirista cearense, estreou com "Cabeça de Nêgo", em 2021, que ganhou prêmios no Brasil e no exterior.
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  • Gente Conversa #52| A força da periferia
    Nov 5 2024
    Quando a gente fala de periferia, é comum que as conversas sejam marcadas por estereótipos negativos ou pelo olhar da compaixão. A periferia é frequentemente retratada como um lugar à margem, esquecido pelo governo e pelo mercado. Outras vezes, é vista como o epicentro de problemas sociais. Mas há uma verdade poderosa que pode passar despercebida. A periferia é um lugar de força, potência e resistência. Ela é o lar de uma parcela significativa da população brasileira. E, mais do que isso, é um berço de inovação. É de lá que saem algumas das ideias mais criativas e transformadoras do Brasil – seja no campo da economia, da cultura ou da política. Essas soluções nascem movidas pela urgência da realidade, mas também pela riqueza da diversidade e pela inteligência coletiva que floresce no cotidiano. No campo cultural, as periferias brasileiras são verdadeiros laboratórios de arte e expressão. Elas abrigam movimentos que reinventam estéticas, rompem barreiras e influenciam a música, o cinema, a literatura e as artes visuais. Na economia, são berços de empreendedorismo criativo, onde novos modelos de negócios surgem, gerando riqueza e distribuindo oportunidades. E, politicamente, são o palco de movimentos sociais que buscam reconfigurar o espaço de poder, promovendo inclusão e luta por direitos. Ju Wallauer explorar as forças criativas que emergem da periferia e que reverberam pelo país, transformando o Brasil. E para issos, conversa com Katia Ramalho Gomes, analista de programas e projetos da Fundação Tide Setubal. É responsável pela estruturação e gestão do monitoramento de resultados das ações de fomento na instituição; Bruno Desidério, líder social do programa Favela 3D para a Gerando Falcões. Ex-jogador de futebol, iniciou sua trajetória no terceiro setor criando a primeira oficina de futebol da ONG e Leo Suricate, músico, influenciador digital, produtor audiovisual e articulador cultural. Conduziu a tocha olímpica representando o Ceará e co-criou a Vetinflix que faz filmes, séries e clipes para a internet.
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  • Gente Conversa #51| Marcas em evolução.
    Oct 4 2024
    O branding é a essência de uma marca. É o que diferencia uma empresa no mercado, constrói confiança e cria uma conexão emocional com o público. Nessa jornada, a psicologia desempenha um papel crucial. Por isso, é essencial entender profundamente o público-alvo e o que ele espera de uma marca. Mas a emoção não é o único fator a ser considerado. Dados e métricas também são vitais, oferecendo insights sobre o que está funcionando – e também sobre o que não está funcionando. E, mesmo pras marcas mais consolidadas, sempre chega a hora de se renovar, chega a hora do rebranding. Esse é um processo delicado, que exige equilibrar a evolução da marca com a preservação de sua essência. Só que falar sobre a teoria do branding é fácil. O ideal é saber a hora de aplicar isso no mundo real, onde a comunicação das empresas está cada vez mais próxima das pessoas e onde a mudança é permanente. A apresentadora Ju Wallauer promoveu o debate sobre o papel do branding no mundo moderno, com insights valiosos de quem está na vanguarda dessa transformação – seja pensando em propósito, seja pensando em métricas. Participaram da conversa Andréa Tuttman, diretora de marketing da Globo, responsável pelos canais GloboNews, Multishow, Bis, GNT, Gloob, Viva e modo viagem, Guta Tolmasquim, fundadora e CEO da Purple Metrics, empresa pioneira em mensuração de branding com o uso de ciência de dados e André Scaciota, superintendente de marketing & mídia do Itaú Unibanco.
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  • Gente Conversa #50| Mulheres e o mercado de trabalho
    Sep 3 2024
    Não é de hoje que as brasileiras decidiram sair de casa para trabalhar, um espaço de representatividade conquistado com muitas lutas e cansativas jornadas duplas. O resultado é visível. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra por Domicílio, do IBGE, o ano de 2023 marcou um recorde histórico na ocupação feminina. Foram mais de 43 milhões de mulheres trabalhando. Além disso, nós já ocupamos 38% dos cargos de liderança no país e nosso desempenho traz melhores resultados. Segundo a ONU, empresas com líderes femininas têm resultados até 20% melhores. Mas, apesar do aumento no número total de mulheres ocupadas, a nossa participação no mercado de trabalho ainda é quase 20% menor do que a dos homens. E esse número piora em cargos mais altos ou se considerarmos recortes raciais. Tal disparidade revela um cenário onde as barreiras para a entrada e permanência das mulheres no mercado de trabalho ainda são consideráveis. Elas incluem, por exemplo, a falta de políticas efetivas de apoio à maternidade e a distribuição desigual das responsabilidades domésticas. Segundo o IBGE, as mulheres gastam quase o dobro de tempo semanalmente no serviço doméstico. Além disso, a desigualdade salarial é uma realidade gritante no Brasil. O 1º Relatório Nacional de Transparência Salarial e de Critérios Remuneratórios, divulgado em 2024, aponta que nós ganhamos, em média, quase 20% a menos que os homens. Esse dado é particularmente chocante quando se considera que as mulheres são mais escolarizadas. A educação, que deveria ser um fator de equiparação e ascensão profissional, não tem sido suficiente para superar as barreiras de gênero que persistem no mercado de trabalho. Mesmo todos esses números, porém, não contam toda a história. Jú Wallauer reuniu três mulheres incríveis, de diferentes áreas, para entender o que tem de fato, na prática, por trás desses dados: Maira Liguori: Diretora da ONG Think Olga e co-fundadora da consultoria para equidade de gênero Think Eva; Egnalda Côrtes: CEO da Côrtes e Companhia, primeira agência de influenciadores negros da América Latina e Carla Crippa: VP de Impacto e Relações Corporativas na Ambev, criadora do negócio social Água AMA. Vem com a gente!
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  • Gente Conversa #49| Como o brasileiro inspira o audiovisual
    Aug 6 2024
    A gente já sabe. A diversidade é um traço fundamental do Brasil. Somos uma mistura vibrante de cores, etnias, religiões, orientações sexuais e identidades de gênero. A novidade é a mudança significativa em como o audiovisual brasileiro vem retratando essa diversidade nos últimos anos. E como essa representação vem sendo influenciada pela cultura brasileira. Historicamente, a televisão desempenhou um papel fundamental na construção da identidade cultural brasileira. Seja com as novelas que cativam milhões de telespectadores, seja com os programas de variedades que refletem o cotidiano do país, a TV tem sido uma poderosa ferramenta para disseminar valores, promover debates e criar referências culturais compartilhadas. Agora, vemos um movimento contrário: uma crescente influência da cultura brasileira no audiovisual, tanto na TV quanto nas novas mídias. O brasileiro quer se ver na tela em sua multiplicidade. E está conseguindo, sem precisar recorrer à piada ou à caricatura. Essa diversidade de histórias, perspectivas e talentos é cada vez mais valorizada e celebrada, resultando em produções mais inclusivas e representativas. Estamos contando nossas próprias histórias, refletindo e moldando a cultura brasileira. Ju Wallauer conversa sobre como nós, os brasileiros, inspiramos as novelas, filmes e programas de TV feitos no país. E chama para esse bate-papo Rosane Svartman, Autora e cineasta, que assinou novelas como "Vai na Fé" e "Bom sucesso" e é doutora em comunicação; Valéria Beltrão, gerente do Sintonia com a Sociedade, responsável pela pesquisa O Brasil e o audiovisual e Gustavo Poli, jornalista, diretor de programas e conteúdo digital do esporte na Globo, além de colunista d'O Globo
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  • Gente Conversa #48| Releitura de novelas
    Jul 23 2024
    Novelas que recuperam tramas poderosas do passado não são nenhuma novidade. Recontar histórias é algo muito comum, em qualquer forma de arte narrativa. No teatro, no cinema… e também na televisão. "Mulheres de Areia", por exemplo, mega-sucesso de 1993, era baseada em uma outra novela, exibida 20 anos antes. Essa primeira versão tinha sido inspirada por uma radionovela de 1965. E essa radionovela foi feita com base em um filme de 1946. Se olhar para trás em busca de inspiração não é nada novo, por outro lado é fato que vivemos em um momento particularmente interessado no passado. Segundo o estudo "O Brasil e o Audiovisual", publicado na plataforma Gente, a temática de “nostalgia” ganhou as redes sociais em 2023, com mais de 1,7 bilhão de manifestações digitais: cerca de 10% do total. Não só no Brasil, mas no mundo todo, é uma tendência atual que produtos de entretenimento, principalmente filmes e séries, se aproveitem dessa temática. Essa nostalgia, porém, não deve ser vista apenas como um desejo saudosista de um tempo passado, mas sim como um elo entre o familiar e o novo. Um sentimento que atravessa gerações, unindo o que é conhecido com o que é inesperado. E é nesse equilíbrio entre familiaridade e surpresa que as boas histórias conseguem sobreviver ao teste do tempo. A novidade talvez esteja na preocupação crescente de diretores e produtores em modernizar e atualizar as tramas. Afinal, a verdadeira força das releituras está na capacidade de promover discussões relevantes sobre questões sociais, culturais e políticas atuais. Ao revisitar obras do passado, podemos enxergar novas camadas de significado e encontrar paralelos com o presente, estimulando um diálogo entre diferentes épocas e contextos para pensar o futuro. a Ju Wallauer, conversa sobre narrativas que continuam relevantes depois de décadas – e os desafios de recriar essas histórias. E para isso, conta com Malu Galli, atriz de TV, cinema e teatro. Em "Renascer", faz parte de uma trama que não existiu na versão original da novela; Mauricio Stycer, jornalista e crítico de TV, mestre em sociologia pela USP. Acaba de publicar uma biografia de Gilberto Braga; Gabriel Jacome, diretor de conteúdo da Globo. Foi produtor executivo da versão brasileira do "The Masked Singer" e do "No Limite Amazônia".
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  • Gente Conversa #47 | Representatividade LGBTQIAPN+ na mídia
    Jun 25 2024
    Muito mudou, mas muito ainda precisa mudar. Desde a década de 60, a batalha por direitos da comunidade LGBTQIAPN+ cresceu e conseguiu resultados, incluindo conquistas reais em diversos países e também no Brasil. A união civil entre homossexuais, o reconhecimento jurídico da identidade de gênero e a criminalização da LGBTfobia são avanços marcantes e confirmam que o caminho é um só: pra frente. A luta, porém, ainda está longe de acabar. Quando falamos de representatividade na mídia, os desafios são notórios. Uma pesquisa recente da empresa Getty Images detalha o problema: apenas 20% dos entrevistados no levantamento global “Visual GPS 2021" afirmaram ver pessoas LGBTQIAPN+ representadas regularmente em imagens. E as que aparecem, muitas vezes aparecem de forma estereotipadas. Por exemplo: • 30% disseram que essas imagens retratam gays de forma afeminada, • 29% que mostram pessoas da comunidade carregando a bandeira do arco-íris, • 29% que retratam mulheres lésbicas como masculinas • e 28% que representam gays como extravagantes. Na TV e no cinema, o cenário da representatividade tem visto progressos, mas ainda enfrenta obstáculos significativos. Existem mais e mais séries e filmes que apresentam personagens diversos em papéis importantes mas seguem existindo, por exemplo, cancelamentos inexplicáveis. O mesmo pode ser dito da publicidade, onde os anúncios com casais do mesmo sexo ou pessoas transgênero são escassos, correndo o risco de parecerem oportunistas. a Ju Wallauer busca entender o que realmente conquistamos até aqui e o que ainda precisa ser conquistado na televisão, no cinema e na publicidade. E para isso, conta com a ajuda de Cris Naumovs: CEO da Unah, é consultora de criatividade e inovação e ex-diretora de redação da Cosmopolitan; Beta Maria: gerente de conta na Soko, trabalha também com inclusão de pessoas LGBTQIAPN+ no mercado publicitário e Thiago Guimarães: especialista em cultura pop, produz vídeo-ensaios sobre cinema, TV, quadrinhos e literatura no YouTube "Ora Thiago".
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  • Gente Conversa #46| Ça va Paris
    May 28 2024
    Nas margens do Rio Sena… Embaixo da Torre Eiffel… Nos gramados do Palácio de Versalhes… O cenário pode parecer o de um filme romântico… ou de época. Mas em breve será palco mesmo do maior evento esportivo do planeta, os Jogos Olímpicos de Paris. E, assim como 100 anos atrás, quando a Cidade Luz sediou as Olimpíadas pela última vez, vai ser histórico. Se em 1924 o mundo ouviu a primeira transmissão radiofônica das provas, 2024 será a primeira edição na era da inteligência artificial. A experiência dos espectadores e dos próprios atletas promete ser mais imersiva do que nunca, com análises de desempenho em tempo real e interações digitais. Mas mais do que a tecnologia, é a sustentabilidade e a diversidade que dão o tom dos Jogos. Com uma abordagem focada em um legado duradouro, os organizadores das Olimpíadas de Paris buscam não apenas celebrar o presente, mas também deixar um impacto positivo para as futuras gerações. No meio de tudo isso, claro, a estrela é o esporte. E os milhares de atletas para quem cada momento nos Jogos Olímpicos representa a realização de um sonho, depois de anos de dedicação, sacrifício e perseverança. A expectativa é grande também para os atletas brasileiro, depois de um recorde histórico de medalhas nos Jogos de Tóquio, em 2021, uma competição que ficou marcada pela pandemia de Covid-19. Mas e aí? Quais as nossas maiores chances de medalha e nossas maiores decepções? Como a cobertura de um evento dessas proporções vem mudando com a tecnologia e as redes sociais? E como as cobranças sobre minimização de impacto social e ambiental vão pautar os Jogos? Pra debater tudo que gira em torno dos jogos Olímpicos de Paris, Ju Wallauer, reuniu um time que vale por uma delegação olímpica inteira: Marcelo Barreto: jornalista e apresentador brasileiro, comanda os programas Redação SporTV e Ça Va Paris, no SporTV, e é colunista d'O Globo; Marcela Zaiden: gerente de grandes eventos de esporte na Globo e Guilherme Costa: Jornalista especialista em esportes olímpicos, comentarista dos programas Mais Você, Redação SporTV e Ça Va Paris.
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