Episódios

  • Gente Investiga #49 | O brasileiro e o esporte
    Sep 16 2024
    O Brasil adora assistir esportes. E, nesse quesito, o futebol ganha de lavada. Segundo uma pesquisa do Google em parceria com a Sports Track, futebol é a escolha de 70% dos brasileiros. O vôlei chega em segundo, com 40% das pessoas dizendo acompanhar o jogo. Mas, na hora de praticar esporte, a disputa fica mais acirrada. De acordo com a mesma pesquisa, mais da metade dos brasileiros afirma que pratica exercícios nas horas vagas. Entre os principais motivadores estão a saúde e o bem-estar. E aí… Só 29% dizem praticar futebol, o segundo colocado. Quem chega de mansinho, mas em primeiro lugar, é a caminhada, com 30%. Outros 23% dos entrevistados apostam na corrida como principal esporte. E a lista continua com musculação, com 15%, e ciclismo, com 11%. E se dois terços deles estão em busca de melhorar suas performances, 42% dizem consumir vídeos sobre exercício físico para descobrir quais os melhores treinos, equipamentos e rotas. Túlio Custódio e Graciela Kumruian, CEO da Netshoes, vão olhar pros motivos que levam os brasileiros a se exercitarem – ou não – e como isso se traduz em consumo de produtos e conteúdos.
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  • Gente Investiga #48|Marcas e o mercado de influência
    Aug 20 2024
    O marketing de influência tem se consolidado como uma das estratégias mais poderosas no universo digital. Em 2023, esse mercado movimentou mais de 21 bilhões de dólares, segundo o Influencer MarketingHub. E esses números podem - e devem - aumentar. É que uma pesquisa recente feita pela Youpix em parceria com a Nielsen ouviu cerca de 100 profissionais de diversas empresas e revelou um dado interessante: quase 85% dos entrevistados planejam aumentar seus investimentos em marketing de influência. Isso mostra que as marcas estão cada vez mais confiantes no potencial dos influenciadores para alcançar seus públicos de maneira eficaz e autêntica. E tal confiança não é sem motivo. Em 2019, perto de 70% das companhias já concordavam que trabalhar com influenciadores traz resultados que nenhuma outra forma de comunicação digital consegue alcançar. Esse percentual cresceu em 2021 e passou a impressionante marca de 93% em 2023. Mas o que torna os influenciadores tão eficazes? A resposta parece estar na autenticidade e na conexão que eles conseguem estabelecer com seus seguidores. Essa proximidade faz com que as recomendações pareçam mais genuínas, aumentando a confiança. Só que pra isso funcionar de verdade, as marcas precisam lidar com alguns desafios. Túlio custódio, investiga, junto com Gabriela Hermanny, Head da Viu (Globo) , o que as marcas ganham - e o que elas podem perder - quando trabalham com influenciadores digitais.
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  • Gente Investiga #47| Como a IA vai mudar seu entretenimento
    Jul 9 2024
    "Inteligência artificial" não é um termo novo: a expressão existe desde 1955 e já foi tema de incontáveis livros e filmes de ficção científica. E desde meados dos anos 2000 essa tecnologia saiu dos laboratórios, dos centros de inovação e das obras especulativas e invadiu a vida real…. E os computadores e smartphones das pessoas comuns. A princípio tudo aconteceu de forma tímida. A IA estava ali, sustentando algumas ferramentas dos aplicativos de busca, de entrega de comida, de transporte… Só que agora, uma nova geração de inteligências artificiais chegou prometendo revolucionar a criação de conteúdo criativo – os mesmos livros e filmes em que elas existiam antes. São ferramentas que, a partir de um prompt, ou seja, de uma "orientação", podem escrever textos e roteiros, criar música, imagens e até vídeos. Essa tecnologia abre possibilidades sem precedentes em todos os campos do entretenimento. Mas também traz muitas dúvidas. Para roteiristas, músicos, fotógrafos, designers e cineastas, a IA representa tanto uma oportunidade quanto uma ameaça. Por um lado, essas ferramentas podem servir como assistentes poderosos, auxiliando na geração de ideias, no desenvolvimento de conceitos e na execução de tarefas tediosas. Por outro lado, a introdução de IAs no processo de criação de conteúdo deve mudar significativamente a dinâmica da indústria do entretenimento. Por exemplo: para reduzir custos e acelerar a produção, ela pode levar a uma maior pasteurização do conteúdo e a perda de empregos. A nova geração de IAs muda o jogo também para os consumidores. Além de significar uma maior variedade e acessibilidade, a inteligência artificial vai permitir mudanças mais radicais, como a personalização total dos conteúdos: alguns dizem que em breve vamos poder ter um fim de filme ou série feitos especialmente pra gente. Será mesmo? Túlio Custódio, investiga como a inteligência artificial vai mudar – e já mudou – o seu entretenimento, num papo com Cris de Luca, jornalista, diretora e editora da The Shift, blogueira do UOL e podcaster.
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  • Gente Investiga #46 | Rio, uma cidade além do esteriótipo
    Jun 11 2024
    O Rio de Janeiro é a cara do Brasil... Tem praias deslumbrantes, rodas de samba, partidas de futebol, desfiles de carnaval. Opa, mas pera lá. Isso é a cara do Brasil? Do Brasil todo? Que imagem é essa do país? E, mais ainda, que Rio é esse de que estamos falando? Porque a cidade real vai muito além desses cartões postais conhecidos mundialmente. Ela é isso… também. Mas não só isso. Assim como o próprio Brasil, o Rio é um mosaico de culturas, influências e realidades diversas, oferecendo uma riqueza que pode passar despercebida no meio de tantos estereótipos. É um Rio criativo, efervescente, vivo e inovador que muitas vezes se encontra fora das vistas do cristo redentor. Por exemplo: a música é um dos elementos mais reconhecidos da cultura carioca, mas o Rio não se limita ao samba e à bossa nova. A criatividade floresce em gêneros como o funk, o rap e metal, que têm ganhado espaço e reconhecimento. Outro ponto que talvez escape ao observador casual: o Rio de Janeiro está se tornando um polo de tecnologia e inovação. E em meio a todos esses desenvolvimentos, o verdadeiro protagonista é o carioca. A resiliência e a criatividade do povo do Rio são elementos fundamentais que impulsionam a cidade para frente. Hoje vamos falar sobre que Rio é esse que pouca gente vê, onde a cultura tradicional se encontra com a inovação, onde a música é uma linguagem universal e a sustentabilidade está moldando novas realidades. Túlio Custódio conversa com Miguel Jost, professor pesquisador, doutor em estudos de literatura e cultura brasileira e consultor na área de comunicação.
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  • Gente Investiga #45| Jornalismo em tempo de fake news
    May 14 2024
    Em um mundo onde a desinformação está mais elaborada e se espalha mais rápido do que nunca, o jornalismo enfrenta desafios sem precedentes. Porque o acesso à informação de qualidade é considerado uma condição essencial para a democracia? É através dela que os cidadãos podem embasar suas opiniões e ideias. Mas a ascensão das mídias digitais transformou o cenário da informação, ampliando o debate público de uma forma sem precedentes, para o bem e para o mal. Se por um lado ganhamos na multiplicidade de pontos de vista, por outro, as notícias falsas se tornaram um problema incontornável. Pra gente ter uma ideia, quatro em cada 10 pessoas no brasil afirmam receber notícias falsas todos os dias. Por isso, nesta era das fake news, o jornalismo contemporâneo desempenha um papel fundamental na defesa da verdade e na preservação da democracia. Tanto que uma nova especialidade do jornalismo foi criada para responder à disseminação de boatos: as agências de checagem. Elas são um bom exemplo de como a tecnologia também oferece oportunidades para o jornalismo, possibilitando a criação de espaços para debates de alta qualidade, ao mesmo tempo em que desafia os jornalistas a se adaptarem a novos formatos e demandas do público. Túlio Custódio investiga os desafios do jornalismo em tempo de fake news e para isso conta com Mônica Waldvoguel, jornalista e Ricardo Gallo, jornalista, coordenador da Editoria de Mundo, no GI, que cuida de assuntos internacionais e do serviço de checagem de fatos, o Fato ou Fake. Chega mais!
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  • Gente Investiga #44 | Estamos cansados das redes sociais?
    Apr 16 2024
    O modelo atual das redes sociais está sob pressão. Seja pela disseminação de fake news e teorias conspiratórias ou pela polarização e o extremismo, as plataformas digitais têm sido palco de uma série de desafios para a sociedade moderna. Não só isso. Mais perto da nossa vida cotidiana, especialistas alertam para os efeitos negativos do uso prolongado das redes sociais na saúde mental, com casos de ansiedade, depressão e dependência digital se tornando cada vez mais comuns. Um dos principais problemas é o fenômeno da comparação social, que pode levar a sentimentos de inadequação, inveja e baixa autoestima. Além disso, as redes sociais podem contribuir para a solidão… apesar de sua capacidade de conectar as pessoas. Claro, essas tecnologias também têm um papel positivo – e não estamos nem perto de abandoná-las. Mas há sinais de uma mudança de comportamento no ar. Em 2022, o Facebook registrou pela primeira vez uma queda no número diário de usuários ativos. No ano passado, um relatório interno do X, antigo Twitter, informava que os usuários mais ativos da plataforma estão postando cada vez menos. A perda de confiança nos influenciadores digitais e na publicidade online também evidencia essa mudança. Diante desse cenário, surgem a questão: será que estamos cansados das redes sociais? Túlio Custódio investiga o cenário de esgotamento da internet, além de pensar sobre como cultivar uma relação mais saudável e equilibrada com a tecnologia. Isso tudo, com a super ajuda da Dani Arrais.
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  • Gente Investiga #43 | Tendências para uma sociedade mais otimista
    Dec 28 2023
    Ao longo de 2023, a esperança pós-pandêmica cedeu espaço para novas preocupações, com o surgimento de conflitos armados e o agravamento de eventos climáticos extremos associados ao aquecimento global, como ondas de calor e tempestades. Está claro que trabalhar para transformar o futuro é uma urgência. Mas como manter o otimismo neste cenário complexo? Um dos caminho é buscar inspiração nos empreendedores sociais brasileiros, que podem nos oferecer perspectivas valiosas sobre como enfrentar desafios de forma assertiva e resiliente. Por exemplo: a desigualdade no brasil é uma das maiores do mundo. Mas esta realidade, que poderia ser desanimadora, é vista pelos empreendedores sociais como uma oportunidade para resolver problemas reais da população. O otimismo do terceiro setor passa também por mudanças profundas que as próprias ongs e negócios sociais estão vivendo. O assistencialismo e filantropia continuam, mas a busca por soluções estruturais para os problemas da sociedade começa a entrar no centro das ações. Pra isso, a necessidade de enfrentar os desafios com determinação e buscar constantemente oportunidades de mudança são essenciais. Nessa jornada, o otimismo deixa de ser um sentimento passivo e se torna uma ferramenta para a ação. E é pra aprender sobre isso que nesse episódio Túlio Custódio, conversa com três expoentes do empreendedorismo social brasileiro: Ana Fontes, empreendedora social, fundadora da rede Mulher Empreendedora; Guilhermina Abreu, empreendedora social, CEO e cofundadora da organização Embaixadores da Educação e Eduardo Lyra, fundador e CEO da Gerando Falcões. Juntos, investigam tendências, inovações e projetos que podem ajudar a vislumbrar um mundo melhor. E sermos mais otimistas. Na prática. Bora lá?
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  • Gente Investiga #42 | Os desafios do cinema nacional
    Dec 19 2023
    O cinema já reinou absoluto como opção de entretenimento audiovisual. Mas a relação do público moderno com esse tipo de conteúdo é mais complexa e fragmentada. Hoje, temos uma competição acirrada entre filmes, séries, novelas, realitys shows, programas de entrevistas e outras formas de entretenimento, como as redes sociais e o videogame. E também entre as diversas plataformas em que tudo isso pode ser consumido e acessado. Muitas dessas mudanças foram aceleradas pela pandemia de covid-19, que causou o fechamento dos cinema em todo o mundo e provocou transformações nos hábitos de consumo. Nesses anos, o streaming ganhou força, tornando-se peça central da vida moderna, no entanto, o cinema ainda desempenha um papel vital, proporcionando uma experiência única e imersiva. E, dentro deste contexto, surge a pergunta: e o cinema brasileiro? Onde fica no meio de tudo isso? Uma pesquisa recente da Globo Filmes traz alguns insights sobre isso. Por exemplo: há uma visão que o cinema nacional se divide entre produções realistas e comédias pastelão, e que falta variedade de opções. A pesquisa também mostra a importância que o público dá para efeitos especiais e estratégias de promoção na hora de decidir trocar a telinha pela telona. Além disso, somados a esses cenário em constante mudança, obstáculos como o custo da experiência no cinema, a falta de salas em áreas distantes e o acesso limitado ainda persistem. Túlio Custódio investiga o cenário atual do cinema feito no brasil, as perspectivas de futuro e também o que significa ver um filme na tela grande no século 21. E quem nos ajuda nessa análise é a Simone Oliveira, Head da Globo Filmes.
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    21 minutos