Episódios

  • Gente Investiga #52 | O Status das nossas relações na era digital
    Dec 17 2024
    Nossas relações estão mudando. Muito. E rápido. Com as redes sociais e a tecnologia, pode parecer que estamos mais conectados do que nunca. Afinal, podemos mandar uma mensagem para um amigo, familiar ou parceiro em segundos, ouvir sua voz com apenas um clique, ou até mesmo ver o que ele está fazendo em tempo real. Mas, ao mesmo tempo, muitos de nós estamos sentindo que falta algo. A solidão e a desconexão emocional são sentimentos comuns, mesmo quando estamos cercados de pessoas no mundo digital. Porque curtidas, emojis e mensagens de áudio podem ser úteis, mas não carregam a mesma força de uma conversa olho no olho. E há outros fatores complicando as relações, sejam elas românticas ou de amizade. No meio dessa revolução, uma coisa está clara: para o bem e para o mal, estamos passando por uma grande mudança no jeito de nos relacionarmos. Eu sou túlio custódio, e hoje, vamos falar sobre o status das nossas relações na era digital. E vamos investigar essas questões juntos! Túlio Custódio conversa com Carol Tilkian, psicanalista, pesquisadora de amor e relacionamentos, fundadora do podcast e do canal Amores Possíveis, colunista da Folha, da rádio CBN, do Mina Bem-Estar, da Glamour e professora da Casa do Saber, e com Mariana Zanatta, curadora de conhecimento na Inesplorato.
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    20 minutos
  • Gente Conversa #53 | O nordeste é pop
    Dec 3 2024
    O Nordeste brasileiro tem se destacado nas produções audiovisuais nacionais. Novelas como "No Rancho Fundo", a série "Cangaço Novo" e o esperado "Auto da Compadecida 2" são exemplos de como a cultura e as histórias da região estão no centro das atenções. O sucesso dessas narrativas não é só uma celebração do Nordeste, mas também uma mudança na forma como a cultura regional é vista e consumida, tanto no Brasil quanto no exterior. A pesquisa Ginga Pop, da Globo, mostra que, nos últimos anos, há uma crescente valorização das produções que têm o território como elemento central. O estudo, disponível aqui na plataforma Gente, revela o interesse nas histórias que destacam o que torna cada região única. E o Nordeste, com suas cores, sons, sabores e histórias, se destaca nesse movimento. Ju Wallauer hoje discute o sucesso dessas produções audiovisuais que não apenas celebram a região, mas também dão visibilidade a um lugar que foi historicamente sub-representado no audiovisual brasileiro. E pra somar nesse papo estão Thardelly Lima, ator paraibano, conhecido pela atuação no filme "Bacurau" e nas novelas "Mar do Sertão" e "No Rancho Fundo"; Max Petterson, ator e criador digital cearense, atuou nas séries "O Cangaceiro do Futuro" e "Cine Holliúdy", e Déo Cardoso, diretor e roteirista cearense, estreou com "Cabeça de Nêgo", em 2021, que ganhou prêmios no Brasil e no exterior.
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    48 minutos
  • Gente Investiga #51 | Consumo musical no Brasil
    Nov 19 2024
    Ouvir música é muito mais do que criar uma trilha sonora pra vida. Claro que ouvir faz parte do cotidiano e nos acompanha nas nossas rotinas. Mas a música também aproxima pessoas. E nos conecta com a nossa essência. Afinal, gêneros como sertanejo, gospel, funk e arrocha refletem a diversidade da identidade brasileira. Também existe muita diversidade nas formas e nos momentos de ouvir música. Nos fones de ouvido no caminho pro trabalho; as caixas sonoras que embalam as tarefas domésticas; ou no show que reúne os amigos envolta… da tv da sala de casa. Com a popularização das plataformas digitais e redes sociais, cada faixa encontra seu público de maneira precisa, ganhando espaço até mesmo nos nichos mais específicos. E a televisão segue como uma grande aliada na descoberta musical, criando uma conexão que vai além do som. Túlio Custódio mergulha no universo do consumo musical no brasil para entender o que torna essa relação tão única e presente nas nossas vidas. E fazem parte desta conversa Juliana Costantini, Gerente de Conteúdo Musical de Produtos Digitais da Globo e Mariana Zanatta, curadora de conhecimento na Inesplorato.
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    21 minutos
  • Gente Conversa #52| A força da periferia
    Nov 5 2024
    Quando a gente fala de periferia, é comum que as conversas sejam marcadas por estereótipos negativos ou pelo olhar da compaixão. A periferia é frequentemente retratada como um lugar à margem, esquecido pelo governo e pelo mercado. Outras vezes, é vista como o epicentro de problemas sociais. Mas há uma verdade poderosa que pode passar despercebida. A periferia é um lugar de força, potência e resistência. Ela é o lar de uma parcela significativa da população brasileira. E, mais do que isso, é um berço de inovação. É de lá que saem algumas das ideias mais criativas e transformadoras do Brasil – seja no campo da economia, da cultura ou da política. Essas soluções nascem movidas pela urgência da realidade, mas também pela riqueza da diversidade e pela inteligência coletiva que floresce no cotidiano. No campo cultural, as periferias brasileiras são verdadeiros laboratórios de arte e expressão. Elas abrigam movimentos que reinventam estéticas, rompem barreiras e influenciam a música, o cinema, a literatura e as artes visuais. Na economia, são berços de empreendedorismo criativo, onde novos modelos de negócios surgem, gerando riqueza e distribuindo oportunidades. E, politicamente, são o palco de movimentos sociais que buscam reconfigurar o espaço de poder, promovendo inclusão e luta por direitos. Ju Wallauer explorar as forças criativas que emergem da periferia e que reverberam pelo país, transformando o Brasil. E para issos, conversa com Katia Ramalho Gomes, analista de programas e projetos da Fundação Tide Setubal. É responsável pela estruturação e gestão do monitoramento de resultados das ações de fomento na instituição; Bruno Desidério, líder social do programa Favela 3D para a Gerando Falcões. Ex-jogador de futebol, iniciou sua trajetória no terceiro setor criando a primeira oficina de futebol da ONG e Leo Suricate, músico, influenciador digital, produtor audiovisual e articulador cultural. Conduziu a tocha olímpica representando o Ceará e co-criou a Vetinflix que faz filmes, séries e clipes para a internet.
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    53 minutos
  • Gente Investiga #50 | Produtividade, Pra Que Te Quero
    Oct 21 2024
    A gente vive numa era onde a produtividade é celebrada como uma grande meta. Ser produtivo é uma grande virtude. Frases como "trabalhe enquanto eles dormem" ecoam em discursos motivacionais e nas redes sociais, criando uma cultura que glorifica o esforço constante e a performance ininterrupta. Isso se intensificou ainda mais com transformações recentes no ambiente de trabalho. A introdução do home office e a flexibilidade de horários, por exemplo, que inicialmente prometiam maior equilíbrio, acabaram misturando ainda mais as fronteiras entre vida pessoal e profissional. Em vez de trabalhar menos, muitos estão trabalhando mais, sempre conectados, sempre disponíveis. Estar sempre ocupado e produzindo cada vez mais se tornou o padrão no trabalho… E acabou transbordando pra vida pessoal. Nosso tempo "livre" está sendo ocupado cada vez mais com tarefas, cursos e outras atividades "úteis". E, nos breves e raros momentos de lazer e descanso, acabamos nos sentindo culpados por estarmos "perdendo tempo". Até que ponto isso é saudável? Túlio Custódio investiga a "produtividade tóxica". E o caminho para um equilíbrio entre a busca por resultados e a necessidade de descanso e desconexão. E convida para enriquecer a conversa, Ediane Ribeiro, psicóloga especializada em traumas, consultora em saúde mental, emoções e comportamento.
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    19 minutos
  • Gente Conversa #51| Marcas em evolução.
    Oct 4 2024
    O branding é a essência de uma marca. É o que diferencia uma empresa no mercado, constrói confiança e cria uma conexão emocional com o público. Nessa jornada, a psicologia desempenha um papel crucial. Por isso, é essencial entender profundamente o público-alvo e o que ele espera de uma marca. Mas a emoção não é o único fator a ser considerado. Dados e métricas também são vitais, oferecendo insights sobre o que está funcionando – e também sobre o que não está funcionando. E, mesmo pras marcas mais consolidadas, sempre chega a hora de se renovar, chega a hora do rebranding. Esse é um processo delicado, que exige equilibrar a evolução da marca com a preservação de sua essência. Só que falar sobre a teoria do branding é fácil. O ideal é saber a hora de aplicar isso no mundo real, onde a comunicação das empresas está cada vez mais próxima das pessoas e onde a mudança é permanente. A apresentadora Ju Wallauer promoveu o debate sobre o papel do branding no mundo moderno, com insights valiosos de quem está na vanguarda dessa transformação – seja pensando em propósito, seja pensando em métricas. Participaram da conversa Andréa Tuttman, diretora de marketing da Globo, responsável pelos canais GloboNews, Multishow, Bis, GNT, Gloob, Viva e modo viagem, Guta Tolmasquim, fundadora e CEO da Purple Metrics, empresa pioneira em mensuração de branding com o uso de ciência de dados e André Scaciota, superintendente de marketing & mídia do Itaú Unibanco.
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    53 minutos
  • Gente Investiga #49 | O brasileiro e o esporte
    Sep 16 2024
    O Brasil adora assistir esportes. E, nesse quesito, o futebol ganha de lavada. Segundo uma pesquisa do Google em parceria com a Sports Track, futebol é a escolha de 70% dos brasileiros. O vôlei chega em segundo, com 40% das pessoas dizendo acompanhar o jogo. Mas, na hora de praticar esporte, a disputa fica mais acirrada. De acordo com a mesma pesquisa, mais da metade dos brasileiros afirma que pratica exercícios nas horas vagas. Entre os principais motivadores estão a saúde e o bem-estar. E aí… Só 29% dizem praticar futebol, o segundo colocado. Quem chega de mansinho, mas em primeiro lugar, é a caminhada, com 30%. Outros 23% dos entrevistados apostam na corrida como principal esporte. E a lista continua com musculação, com 15%, e ciclismo, com 11%. E se dois terços deles estão em busca de melhorar suas performances, 42% dizem consumir vídeos sobre exercício físico para descobrir quais os melhores treinos, equipamentos e rotas. Túlio Custódio e Graciela Kumruian, CEO da Netshoes, vão olhar pros motivos que levam os brasileiros a se exercitarem – ou não – e como isso se traduz em consumo de produtos e conteúdos.
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    17 minutos
  • Gente Conversa #50| Mulheres e o mercado de trabalho
    Sep 3 2024
    Não é de hoje que as brasileiras decidiram sair de casa para trabalhar, um espaço de representatividade conquistado com muitas lutas e cansativas jornadas duplas. O resultado é visível. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra por Domicílio, do IBGE, o ano de 2023 marcou um recorde histórico na ocupação feminina. Foram mais de 43 milhões de mulheres trabalhando. Além disso, nós já ocupamos 38% dos cargos de liderança no país e nosso desempenho traz melhores resultados. Segundo a ONU, empresas com líderes femininas têm resultados até 20% melhores. Mas, apesar do aumento no número total de mulheres ocupadas, a nossa participação no mercado de trabalho ainda é quase 20% menor do que a dos homens. E esse número piora em cargos mais altos ou se considerarmos recortes raciais. Tal disparidade revela um cenário onde as barreiras para a entrada e permanência das mulheres no mercado de trabalho ainda são consideráveis. Elas incluem, por exemplo, a falta de políticas efetivas de apoio à maternidade e a distribuição desigual das responsabilidades domésticas. Segundo o IBGE, as mulheres gastam quase o dobro de tempo semanalmente no serviço doméstico. Além disso, a desigualdade salarial é uma realidade gritante no Brasil. O 1º Relatório Nacional de Transparência Salarial e de Critérios Remuneratórios, divulgado em 2024, aponta que nós ganhamos, em média, quase 20% a menos que os homens. Esse dado é particularmente chocante quando se considera que as mulheres são mais escolarizadas. A educação, que deveria ser um fator de equiparação e ascensão profissional, não tem sido suficiente para superar as barreiras de gênero que persistem no mercado de trabalho. Mesmo todos esses números, porém, não contam toda a história. Jú Wallauer reuniu três mulheres incríveis, de diferentes áreas, para entender o que tem de fato, na prática, por trás desses dados: Maira Liguori: Diretora da ONG Think Olga e co-fundadora da consultoria para equidade de gênero Think Eva; Egnalda Côrtes: CEO da Côrtes e Companhia, primeira agência de influenciadores negros da América Latina e Carla Crippa: VP de Impacto e Relações Corporativas na Ambev, criadora do negócio social Água AMA. Vem com a gente!
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    50 minutos