Ilustríssima Conversa

De: Folha de S.Paulo
  • Sumário

  • A equipe de jornalistas da Ilustríssima, da Folha, entrevista autores de livros de não ficção ou de pesquisas acadêmicas.
    2025 Folha de S.Paulo
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Episódios
  • Juliana Dal Piva: Militares mataram Rubens Paiva de diferentes maneiras
    Feb 8 2025

    O episódio deste sábado (8) do Ilustríssima Conversa recebe a jornalista e pesquisadora Juliana Dal Piva, autora de "Crime Sem Castigo: Como os Militares Mataram Rubens Paiva" (editora Matrix).

    O livro traça um panorama das informações disponíveis sobre o assassinato do ex-deputado e revela o esforço jornalístico para encadear descobertas da investigação que levou à identidade dos culpados.

    Na entrevista, Dal Piva explica como os rastros deixados em documentos históricos ajudaram a expor mentiras em depoimentos e a desmontar a versão criada pelos militares para justificar o “desaparecimento”.

    A história de Eunice Paiva, esposa de Rubens, e sua luta por posicionamentos do Estado brasileiro sobre o crime contra o marido são o tema de "Ainda Estou Aqui", filme com três indicações ao Oscar e que já rendeu a Fernanda Torres o Globo de Ouro de melhor atriz.

    Produção e apresentação: João Rabelo
    Edição de som: Raphael Concli

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    50 minutos
  • Leonardo Weller: Direita brasileira deixou de conter extremistas
    Jan 25 2025

    O Ilustríssima Conversa recebe nesta semana o historiador Leonardo Weller, professor da FGV São Paulo.

    Weller é coautor, com Fernando Limongi, de “Democracia Negociada: Política Partidária no Brasil da Nova República”. O livro analisa os pilares do sistema político brasileiro e oferece uma interpretação de momentos-chave da história do país das últimas décadas, como a aprovação da Constituição de 1988 e o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

    Na entrevista, Weller explica por que o livro defende que a construção de consensos caracteriza melhor o funcionamento da política brasileira que o embate aberto entre forças antagônicas.

    O pesquisador também fala sobre os fatores por trás do que chama do período glorioso da Nova República, os quase 20 anos de governos federais do PSDB e do PT.

    • Produção e apresentação: Eduardo Sombini
    • Edição de som: Raphael Concli

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    49 minutos
  • Lattes pagou o preço de ser cientista brasileiro, dizem biógrafos
    Jan 11 2025

    No fim da década de 1940, Cesar Lattes tinha pouco mais de 20 anos, mas já vivia anos de glória. Pouco tempo depois de chegar a Bristol, na Inglaterra, ele se firmou como um figura-chave na pesquisa sobre o méson pi, uma nova partícula atômica, descoberta que rendeu o Prêmio Nobel de Física a Cecil Powell, chefe do laboratório em que trabalhou.

    O próprio Lattes recebeu sua primeira indicação ao Nobel em 49, e a reputação internacional transformou o físico nascido em Curitiba e formado pela USP em um inesperado cientista-celebridade no Brasil.

    Comprometido a voltar ao país e usar suas credenciais para impulsionar a física brasileira, Lattes recusou convites de universidades de ponta no exterior e logo se viu mergulhado em um cipoal de burocracia, falta de recursos e instabilidade política, que culminou com um caso de corrupção, denunciado por ele, no CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas), instituição que tinha se empenhado em criar.

    Aos 30 anos, o físico enfrentou um episódio de depressão que o obrigou a abandonar o trabalho e ir se tratar nos Estados Unidos. Tanto o diagnóstico quanto o tratamento eram muito mais frágeis que hoje, mas Lattes se deparava com os sintomas do transtorno bipolar.

    No centenário do seu nascimento, comemorado em 2024, o livro "Cesar Lattes, uma Vida: Visões do Infinito" revisita a trajetória extraordinária de um dos mais importantes cientistas brasileiros da história. A obra é assinada por Marta Góes e Tato Coutinho e tem organização de Maria Cristina Lattes Vezzani, a segunda filha do físico, e Jorge Luis Colombo.

    Góes e Coutinho, convidados deste episódio, lançam luz sobre a importância de Lattes em momentos cruciais da física do século passado, mencionam seus embates com o transtorno bipolar ao longo da vida e o situam nas tramas políticas e da ciência brasileira das décadas em que viveu.

    • Produção e apresentação: Eduardo Sombini
    • Edição de som: Raphael Concli

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    45 minutos
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