A chamada “super quarta” do mercado financeiro brasileiro trouxe surpresas. Com decisões programadas sobre as taxas de juros nos Estados Unidos e no Brasil, o dia gerava muita expectativa entre os economistas. O corte nos juros americanos veio acima do esperado, enquanto o Copom, no Brasil, fez o corte que o mercado financeiro já previa. Enquanto o corte do Fed, nos Estados Unidos, foi o primeiro desde março de 2020, a subida de juros no Brasil foi a primeira do governo Lula. Por que a taxa de juros caiu nos Estados Unidos e subiu no Brasil? Quais as consequências dessas decisões para a economia brasileira? E o que é preciso para que os juros no Brasil voltem a cair? Luiz Fara Monteiro e o repórter Fábio Menegatti conversam com Roberto Padovani, economista-chefe do banco Votorantim.

A luta no combate aos danos climáticos chega a um novo patamar. Pela primeira vez, a Advocacia-Geral da União, a AGU, e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, o ICMBio, entraram com uma ação na Justiça Federal do Pará para cobrar reparação financeira dos danos climáticos contra a Amazônia. O processo busca o ressarcimento de 635 milhões de reais pela criação ilegal de gado em uma unidade de conservação ambiental. A medida pode abrir um precedente para novos processos? Por que só agora os danos ambientais foram judicializados pela AGU e pelo ICMBio? E que tipo dano ambiental pode gerar uma indenização? Luiz Fara Monteiro e o repórter Carlos Brito conversam com o procurador federal junto ao ICMBio, Ricardo Barroso.

Nove em cada dez brasileiros já sofreram alguma tentativa de golpe pela internet nos últimos dois anos e 30% perderam dinheiro, os dados fazem parte de uma pesquisa que aponta um crescimento da prática criminosa no país. Um dos métodos mais usados pelos golpistas é o phishing. Segundo uma empresa de cybersegurança, três milhões e quinhentos mil brasileiros foram vítimas da modalidade em 2023. E a perspectiva não é boa. O índice deve crescer 30% neste ano. O que é o phishing? Como identificar um golpe? E o que fazer ao cair em uma armadilha virtual? Luiz Fara Monteiro e o repórter Guilherme Mendes discutem essas e outras questões no JR 15 Minutos de hoje com Solano de Camargo, presidente da Comissão de Privacidade, Proteção de Dados e Inteligência Artificial da OAB de São Paulo.

A cada dois minutos, uma mulher morre no mundo durante a gravidez ou o parto, segundo estimativas das agências das Nações Unidas. No Brasil, um levantamento do observatório Umane, uma associação civil sem fins lucrativos, aponta que em 2022, foram quase 1.400 óbitos em um índice chamado de mortalidade moderna. Pensando em mudar essa realidade, o governo federal anunciou investimento de R$ 1,4 bilhão na reestruturação e ampliação da rede de atendimento para gestantes. A meta é reduzir em 25% a mortalidade materna até 2027, e em 50% entre as mulheres negras. Por que esse grupo registra mais casos? Como será o investimento na assistência das mulheres grávidas? E como novo programa será integrado ao Sistema Único de Saúde, o SUS? Adriana Perroni e a repórter Ingrid Griebel discutem essas e outras questões com Marcos Nakamura, vice-presidente da comissão de mortalidade materna da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, a Febrasgo.

Uma pesquisa feita pela Secretaria Nacional de Trânsito aponta um dado alarmante: dos 34 milhões de brasileiros que são donos de motocicletas, mais da metade não possui habilitação para conduzir o veículo. Esse índice ajuda a explicar outra informação relevante. Segundo o Ministério da Saúde, em 2023, mais de um 1,2 milhão de pessoas foram internadas devido a acidentes envolvendo motos. São Paulo, Minas Gerais e Bahia lideram essa estatística. Por que a maior parte dos motociclistas não possui habilitação? Além do preço, quais outros motivos explicam essa realidade? E como mudar esse cenário? Luiz Fara Monteiro e a repórter Cleisla Garcia discutem essas e outras questões com o coordenador da comissão de direito do trânsito da Ordem dos Advogados do Brasil, seção São Paulo, Antonio José Dias Junior.

Quando crianças e adolescentes devem usar o celular? E acessar as redes sociais? Esses questionamentos que fazem parte da rotina de pais de todo o mundo estão em uma pesquisa feita pelo Datafolha para o Instituto Alana, uma organização que há 30 anos atua proteção dos direitos de menores de idade. Segundo o levantamento, 58% dos brasileiros com filhos de até 17 anos afirmaram que crianças com menos de 14 anos não deveriam ter celular ou tablet próprio. A preocupação é ainda maior com as redes sociais. 76% afirmaram que esse grupo não deve acessar as redes sociais. Existe uma idade certa para o filho receber um telefone como presente? E acessar as redes sociais? Qual o papel dos pais? E como eles podem monitorar o conteúdo acessado pelos filhos? Luiz Fara Monteiro e o repórter Rogério Guimarães discutem essas e outras questões com Rodrigo Nejm, doutor em psicologia social e especialista em educação digital do Instituto Alana.

A fumaça das queimadas cobre boa parte do país. A falta de chuvas impede que essa fumaça se disperse e agrava os efeitos para a saúde humana, reduzindo a umidade do ar a níveis de deserto. A sequência de dias com ar seco e poluído afeta a saúde, especialmente de quem já tem problemas respiratórios. Essa é uma situação típica do período do ano que tradicionalmente é mais seco? Ou vivemos o efeito já das mudanças climáticas? Por que a fumaça das queimadas no Norte e no Centro-Oeste vai parar no Sul do país? Além dos cuidados que cada um de nós deve ter com a saúde, como o poder público deve agir para reduzir os perigos dessa condição climática? Luiz Fara Monteiro e o repórter da RECORD em Goiânia, Paulo Henrique Santos, discutem essas e outras questões com Paulo Saldiva, médico patologista, professor da Faculdade de Saúde Pública da USP e consultor da Organização Mundial da Saúde, a OMS.

A cada dia, a crise política na Venezuela se agrava. Depois de uma eleição conturbada, em que a oposição contesta o resultado oficial apresentado, o presidente reeleito Nicolás Maduro fecha o cerco contra os rivais. No último fim de semana, revogou a permissão dada para que o Brasil fizesse a custódia da embaixada da argentina, em Caracas. Em seguida, viu o seu principal opositor, Edmundo González Urrutia se exilar na Espanha. A tensão vai reduzir ou aumentar com o exílio de González? A pressão internacional sobre Maduro pode aumentar? E como as recentes decisões do ditador afetam a relação com o Brasil? Luiz Fara Monteiro e a repórter da Record na Europa, Ana Paula Gomes, discutem essas e outras questões com Denilde Holzhacker, professora de relações internacionais da ESPM e especialista em Estados Unidos e América Latina.