Alguém já disse que as pessoas que conviveram com Jesus na terra tinham dificuldade em vê-lo como Deus, enquanto nós, que o conhecemos após sua morte, ressurreição e glorificação, não conseguimos enxergar um ser humano como nós.

A passagem de hoje é muito conhecida: uma grande tempestade se abateu sobre o barco em que estavam Jesus e seus discípulos. Enquanto isto, homem que era, o Mestre cedia a uma necessidade básica: dormir.

Os apavorados companheiros de viagem até compreendiam seu cansaço, mas não como ele podia ter tanta calma perante o risco iminente de morrer afogado.

Ao ser despertado, a reação de Jesus não foi associar-se ao medo coletivo; antes, calmamente repreendeu o vento e o mar – que cessaram. E então mostrou-se surpreso: “Por que todo esse alvoroço e medo? Vocês ainda não entenderam quem eu sou? Que eu criei todas as coisas e a criação me obedece?”

Assim, o susto pela tempestade deu lugar a outro pavor: quem é este que ordena e a natureza se rende? Ninguém menos do que o Criador estava naquele barco!

Nós também enfrentamos tempestades, dos mais diversos tipos, nas quais o vento e as ondas assumem outros nomes e aparências, mas com o mesmo efeito estarrecedor.

Na hora da tempestade, que tal abrir bem os olhos da fé e ver que Jesus está perto?

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JÚNIOR, Miguel Herrera Júnior, Bragança Paulista/SP Tempestade. [S.I.] 2022.
Disponível em Presente Diário, Rádio Trans Mundial.
Acesso em: 11 de Novembro de 2022.

O livro bíblico do Apocalipse, por si só, desperta medo e desconforto em muitas pessoas. Em outras, desconfiança. Outros, ainda, consideram-no tão complicado que não querem nem falar sobre o assunto.

No geral, parece que apenas um grupo pequeno de indivíduos de fato gostam de lê-lo e tiram proveito dele. É uma pena, pois o Apocalipse é a “cereja do bolo” da palavra de Deus.

Não podemos ser simplistas ao falar de Apocalipse, mas também não devemos complicar demais. Assim como toda a Bíblia, ele exige estudo dedicado, devoção reverente e fé para ser compreendido.

Assim, perceberemos que seu objetivo é exatamente tirar o medo. Aliás, para quem se arrependeu de viver sem Deus e entregou sua vida a Jesus Cristo, é um livro consolador! Já quem ainda vive longe do Senhor, tomando suas próprias decisões, deveria mesmo ter medo da eternidade.

Quando assistimos um filme ou algo similar, geralmente a moral da história se torna clara no final, às vezes só na última cena. O Apocalipse é diferente. A leitura bíblica de hoje já traz a “moral da história”, que serve como uma chave para abrir e dar entendimento sobre todo o livro.

João está diante de uma visão grandiosa e gloriosa de Jesus. Quando cai, como morto, o Senhor o toca e diz: “Não tenha medo... estou vivo para todo o sempre e tenho as chaves da morte e do inferno!”

Que maravilha! Consciente ou inconscientemente, os aspectos que mais angustiam o ser humano são a morte e o inferno.

Todos os livros bíblicos merecem ser estudados, mesmo os mais complicados, pois todos refletem o amor de Deus.

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HEINZ, Alison Diogo, Blumenau/SC A cha

Reclamações e palavras negativas ouvem-se por todos os lados: “Fulano me decepcionou”; “Beltrano não atendeu às minhas expectativas”; “Ah, se pelo menos tal situação fosse diferente”; “Só vai piorar, você não vai conseguir”; “Está sonhando alto demais” e por aí vai.

São tantas que até acabamos nos acostumando com elas. O que é dito pode influenciar muito a vida de alguém, a ponto de contribuir para que esta pessoa tenha êxito em algo ou não. Você se lembra de alguma palavra positiva ou negativa que alguém lhe disse e como isso afetou você? Talvez seja algo que esteja marcado até hoje.

Deus instruiu Moisés a encorajar e animar Josué para liderar Israel na conquista da Terra Prometida. Não seria uma tarefa fácil: envolveria luta, disposição, coragem e ousadia. Além disso, sua nova posição diante do povo era um desafio para Josué.

Talvez se sentisse incapaz para tal tarefa. Uma palavra de encorajamento e conforto renova o ânimo para a vida e para encarar os problemas do dia a dia. Já basta de tantas expressões de desânimo que ouvimos por aí!

Talvez você não tenha recebido muito encorajamento, mas, se isto lhe falta, saiba que Jesus pode lhe dar tudo aquilo que você necessita. Além disso, tome a decisão de ser alguém que encoraja outras pessoas porque se importa com elas.

Que vivamos num ambiente de cooperação e incentivo, onde todos lutam e crescem juntos!

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GONÇALVES, Ingelid Gundt, Santo Augusto/RS Encoraje!. [S.I.] 2022.
Disponível

Para ajudar a entender a incrível leitura bíblica de hoje, vale explicar: Satanás é o acusador que incrimina, que aponta culpa.

O sumo sacerdote Josué representa a nação judaica, e as “roupas sujas” referem-se ao pecado (rebeldia e desobediência a Deus). Portanto, vemos Satanás querendo acusar a nação de Judá por seus erros.

Era basicamente uma reinvindicação de “paternidade”, como se dissesse: “Quem faz o que Deus reprova e o que eu aprovo pertence a mim”. No entanto, o Senhor remove o pecado do sacerdote e lhe dá roupas limpas novamente.

O perdão de Deus é algo lindo. Destaco dois outros textos bíblicos que mostram o quanto esse perdão é completo: Miqueias 7.18-20 diz que Deus lança o pecado nas profundezas do mar, e Isaías 43.25 afirma que ele apaga as transgressões e não se lembra mais delas.

Veja bem: é normal que a consciência do pecado faça a gente se sentir mal, mas isso deve levar a arrependimento e confissão. As acusações de Satanás querem nos impedir de chegar a esse ponto.

Quando desviamos nosso foco de Cristo, da sua cruz e do sangue que Jesus derramou ali, esquecemos que a morte e a ressurreição de Jesus representam a derrota do nosso acusador. O sangue de Jesus é suficiente para nos lavar de todo o pecado e nos purificar de toda a injustiça (1Jo 1.7,9).

E, se Cristo já apagou os pecados e derrotou o acusador, isso também elimina a culpa de quem foi reconciliado com o Senhor. A culpa de que Satanás tenta acusar já foi apagada na cruz.

Cristo levou todos os seus pecados e culpas na cruz. Se você crê nisso, Satanás não terá do que acusá-lo.

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Sendo o caçula, Davi era o membro menos importante da sua famí­lia, e cuidava do rebanho do seu pai. Um dia, o profeta Samuel foi à sua casa levar um recado de Deus e o ungir: ele seria o novo rei de Israel. Era uma notí­cia maravilhosa!

Só que o trono continuava ocupado por Saul. Mas, como o favor do Senhor estava sobre Davi, as portas foram se abrindo naturalmente.

Chamado pelo próprio rei para trabalhar no palácio, foi promovido a escudeiro, acabou matando um gigante do exército rival e conseguiu fama e prestí­gio entre todo o povo.

Isso acabou provocando inveja e medo em Saul, que então começou a persegui-lo para o matar.

Seria muito natural que Davi, como muitos outros homens ao longo da História de fato fizeram, matasse o rei para assumir o trono em seu lugar, uma vez que este lhe tinha sido assegurado até por promessa divina.

Além disso, a perseguição que sofria lhe dava o argumento de agir em legí­tima defesa.

Mas Davi não foi como nenhum outro rei. Sabia que, embora tivesse sido ungido, Saul também o fora. Assim, não teve pressa para receber o que o Senhor lhe prometera.

Até mesmo quando seus próprios companheiros diziam que Deus finalmente lhe entregara o inimigo, ele optava por esperar.

Escolheu assumir o trono segundo os caminhos do Senhor, e não derramando o sangue de Saul. Até lá, continuaria honrando o rei e lhe mostrando lealdade. Poderia assumir o trono após sua morte – natural ou na guerra, mas não por suas mãos.

Esperar em Deus traz os melhores resultados.

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LIMA, Bruna Brasil Pereira Garcia, Goiânia/GO Esperar. [S.I.] 2022.
Disponível em Presente Diário, Rádio Trans Mundial.<

É muito difícil suportar um insulto, uma calúnia, um soco ou um pontapé e não reagir. Talvez você já tenha passado por algo assim e ainda se lembre, com raiva, da ocasião.

No primeiro século, milhões de escravos sofreram aflições terríveis. O filme Spartacus retrata essa realidade entre os romanos. Povos derrotados nas guerras eram escravizados pelos vencedores.

Outro motivo podiam ser as dívidas: os devedores eram obrigados a servir seus credores até conseguir pagá-las.

Mesmo sujeitados a uma existência duríssima, muitos desses escravos ouviram o evangelho e confiaram em Cristo. Os que pertenciam a senhores maus podiam sofrer injustamente com maus tratos ainda maiores por causa de sua fé.

Devotados aos ídolos de pedra, os romanos estranhavam os cristãos que adoravam a um só Deus, ainda por cima invisível.

O apóstolo Pedro sabia da situação difícil a que muitos escravos cristãos eram submetidos. Assim, dirigiu-lhes o encorajamento da leitura bíblica, que vale até hoje para todos que sofrem por serem cristãos. Mas como é possível ser paciente e firme na fé, sem revidar as injustiças?

Nesta hora, é bom lembrar: primeiro, que é louvável diante de Deus quando um filho seu sofre injustamente por causa de sua consciência cristã (vs. 19,20). Segundo, o próprio Cristo passou por isso e foi exemplo no sofrimento (vs. 21,22).

Terceiro, Jesus não revidou nem ameaçou, mas se submeteu ao mais justo dos juízes (v. 23). Quarto, ele agiu assim por amor a nós, pagando o preço por nossos erros para nos reconciliar com Deus (vs. 24). E, por fim, Cristo sabe de tudo e cuida dos seus (v. 25).

Não é vergonha, mas uma grande honra sofrer injustamente por ter sido identificado com Jesus.

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MARKUS, Sérgio Vilmar, Panambi/RS, Sofrer injusto. [S.I.] 2022.
Disponível em Presente Diário, Rádio Trans Mundial.

Conta-se que um homem resolveu visitar um farol às margens do oceano. Chegando lá, achou o lugar sombrio, escuro, frio e solitário. Meio amedrontado, perguntou ao homem que tomava conta do farol: “O senhor não tem medo de trabalhar e viver neste lugar?”

O faroleiro respondeu: “Não, porque aqui nós nunca pensamos em nós mesmos”. O visitante achou aquilo estranho e quis saber: “Como assim?” A resposta foi: “Sei que estou perfeitamente seguro aqui.

Por isso, posso me concentrar em manter a luz desse farol funcionando e os refletores, bem limpos, para que quem estiver em perigo lá fora também encontre o caminho para a segurança”.

Sem necessidade de preocupar-se consigo mesmo, ele podia viver totalmente dedicado à sua profissão: ser faroleiro em tempo integral.

“Seja você mesmo” é uma frase que ouvimos com frequência. Normalmente, quer dizer: “Faça o que quiser, não se preocupe com os outros”. Ou: “Seja sincero, não esconda seus sentimentos”.

No entanto, a leitura bíblica aponta para outra direção. Jesus diz aos seus seguidores: “Vocês são a luz do mundo” (ênfase nossa).

Assim, para o cristão, “ser ele mesmo” significa agir como o faroleiro: dedicar-se 100% à sua tarefa – porque do resto ele sabe que Deus cuidará. Ele não teme porque está seguro, alicerçado na Rocha que é Cristo.

Sem perder tempo com preocupações e ansiedades que não tem como mudar, concentra-se em manter acesa sua luz, isto é, viver de forma coerente com sua fé, agindo e falando conforme os ensinos do Evangelho, mostrando assim aos outros onde está o porto ou a passagem segura para atravessar a escuridão e as tempestades que volta e meia enfrentamos.

Para o cristão, “ser luz” é vocação para a vida inteira, e não simples ocupação passageira.

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GONÇALVES, Hebert dos Santos, Itapeva/SP,  Inusitado. [S.I.] 2022.
Disponível em

Muito interessante esta história. Uma situação horrível, num cenário catastrófico e com um desfecho inusitado.

Imagine quatro homens leprosos (uma condição incurável para a época), isolados, sem qualquer perspectiva de melhora nem ninguém que cuidasse deles, só esperando pela morte, vivendo no meio de uma guerra entre israelitas e sírios.

Em vez de se lamentarem ou ficarem de braços cruzados, tomam uma decisão improvável: entrar no arraial dos inimigos. “Bem”, você pode pensar, “além de doentes, perderam totalmente o juízo.

Como assim, entrar no acampamento inimigo? É suicídio!” Mas foi o que fizeram e encontraram o lugar deserto de gente, mas cheio de comida e bens, pois o Senhor interviera. Comeram, beberam, pegaram o que quiseram...

Mas então colocaram a “mão na consciência” e foram relatar ao rei e ao povo de Israel – que também estavam passando fome – onde encontrar alimento.

Esta é, para mim, a atitude mais inusitada de todas. Afinal, aqueles leprosos foram dar as boas-novas aos mesmos conterrâneos que os abandonaram à própria sorte, para que morressem longe de suas vistas.

O que levou aqueles homens a agir dessa forma? Temor a Deus? O texto não diz, mas é uma possibilidade, já que naquele momento não levaram em conta o isolamento, o abandono, a falta de cuidado que tinham sofrido...

Pensaram apenas no que poderiam fazer pelo povo: salvar a vida de muitas pessoas.

Para o filho de Deus, esconder-se do perigo e não compartilhar boas novas é egoísmo. Qual será sua atitude?

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Käser, Carlise Tiede, Santo Ângelo/RS, Inusitado. [S.I.] 2022.
Disponível em Presente Diári