Ao longo dos próximos domingos vamos percorrer juntos um panorama da Bíblia, de Gênesis a Apocalipse, e entender como cada um de nós está inserido no plano redentor de Deus.

Para introduzir esta série de mensagens, refletimos sobre a Bíblia e os impactos dela em nossas vidas, uma vez que a tomamos como a Palavra de Deus. A Bíblia, como vimos, é mais que um livro, é um livro vivo e transformador, capaz de nos ensinar, corrigir e capacitar para toda boa obra.

Vimos ainda que Jesus Cristo, a Palavra encarnada, é o centro de toda a narrativa das Escrituras. Nele encontramos propósito, restauração e vida.

“(…) mas o anjo lhes disse: “Não tenham medo! Trago boas notícias, que darão grande alegria a todo o povo. Hoje em Belém, na cidade de Davi, nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor!” Lucas 2.10-11

O Natal é uma excelente oportunidade para perceber que as luzes de Natal são ofuscadas com aquele que é a luz do Mundo; que você pode ganhar o melhor presente do mundo ou gastar muito com presentes de Natal, mas isso não tem valor diante daquele que é o presente de Deus para o mundo; que o seu banquete de Natal pode ser farto e requintado, mas ele é nada perto daquele que é cordeiro de Deus, o pão da vida e a fonte de água viva.

O Natal é uma excelente oportunidade para decorar a casa, preparar uma refeição e trocar presentes em memória daquele que é a nossa luz, o nosso maior presente e a nossa refeição.

Parafraseando Tim Keller, o Natal é uma boa oportunidade para reconhecermos que Cristo precisou nascer porque nós precisamos de um salvador.

Em meio a tantas notícias difíceis, a melhor notícia que poderíamos receber é esta: Jesus Nasceu, o Emanuel, Deus conosco, Deus entre nós, Deus em nós!

A nutrição espiritual através da Palavra deve ser uma prioridade na vida de todos os cristãos. Deus atesta a importância desta disciplina espiritual quando equipara a essencialidade da Sua Palavra com o leite que nutre um recém-nascido. Precisamos desejar a Palavra “ardentemente”, com a mesma voracidade que um bebê manifesta pelo leite, pois ela é igualmente vital. A desnutrição espiritual é uma condição extremamente nociva, que deve ser combatida com todo empenho.

Hoje finalizamos a última série do ano: “todos os caminhos levam a Deus”.

Ao longo dos últimos domingos refletimos sobre esta verdade e vimos que, embora haja muitos caminhos, Jesus é o único caminho que nos levará a Deus como nosso Pai. Somente por meio dEle desfrutaremos da vida eterna.

Hoje refletimos sobre a vida prática deste caminho que não se resume às experiencias pessoas da fé, mas se expressa por meio da nossa comunidade uma vez que servimos, acolhemos, nos alegramos, choramos e crescemos com os nossos irmãos.

Como Paulo fala aos Gálatas: “Portanto, não nos cansemos de fazer o bem. No momento certo, teremos uma colheita de bênçãos, se não desistirmos.” Gálatas 6.9

Quem divide o fardo, multiplica o amor. O nosso amor a Deus fará com que amemos mais ao próximo e o nosso amor ao próximo mostrará ao mundo que amamos a Deus!

Estamos chegando ao final de mais uma ano e teremos muitos desafios pela frente enquanto comunidade no próximo ano. Meu desejo e oração é que Deus nos dê muitas oportunidades de dividir o fardo e multiplicar o amor!

Hoje lembramos do famoso "Maracanaço" de 1950, quando o Brasil perdeu a Copa em casa. A derrota foi amarga porque todos acreditavam que a vitória era certa e fomos surpreendidos. Muitas vezes, vivemos assim: confiamos em nossa própria força e nos frustramos quando não conseguimos o esperado. Na vida espiritual, também temos a tendência de achar que nossa bondade ou boas obras nos fazem merecedores do amor de Deus.

Mas, como ensina Paulo aos Gálatas, a salvação não vem por nossa bondade própria, boas obras ou religiosidade.

Todos os caminhos, de fato, levam a Deus, mas nem todos nos conduzem à vida eterna. Somente pela fé em Jesus Cristo podemos ser salvos e desfrutar da verdadeira liberdade.

Pense: se hoje você estivesse diante de Deus, o que diria para ser aceito? Lembremos que a nossa confiança não deve estar em nós mesmos, mas em Cristo, o único caminho para Deus. Que possamos descansar nessa promessa e viver pela fé, assim como Abraão creu e foi justificado.

Todos os caminhos levam a Deus, mas a pergunta é: como chegaremos lá? Será que estamos seguindo o verdadeiro caminho, que é Jesus, ou estamos presos em rituais e religiosidade vazia?

Religiosidade é seguir regras sem coração. Paulo alertou os Gálatas sobre isso: eles estavam buscando Deus, mas através de práticas erradas. A única forma verdadeira de nos achegarmos a Deus é pela fé em Jesus, não pelas nossas obras.

Que possamos deixar de lado a religiosidade e abraçar um relacionamento sincero com Cristo!

No dia 31 de Outubro celebraremos 507 anos da Reforma Protestante, um marco histórico que resgatou verdades fundamentais do evangelho e reacendeu a chama da fé em meio a séculos de escuridão espiritual. A Reforma não foi apenas uma mudança religiosa; foi uma volta à Palavra de Deus e ao verdadeiro evangelho.

A Reforma é uma parte importante na história da igreja, pois vemos a manifestação da intervenção de Deus que nos lembrou de princípios que nos desafiam a viver uma fé autêntica, a não nos conformarmos com uma religiosidade superficial e a nos voltarmos para o Senhor com todo o nosso coração.

Assim como a igreja precisou de reforma no passado, hoje, precisamos uma reforma e um avivamento genuíno.

Que o Senhor reacenda em nós o fogo do evangelho. Que o teu Espírito Santo nos guie a viver tua verdade, a nos afastarmos de uma religiosidade vazia e a experimentarmos um grande avivamento em nossos dias.

Você já percebeu como um copo d’água na temperatura certa mata a nossa sede de forma tão satisfatória? Mesmo que bebidas diferentes possam ajudar, nada se compara à água para realmente saciar. Da mesma forma, existem momentos em que sentimos uma sede mais profunda, uma sede da alma.

Na Bíblia, vemos essa sede representada de várias maneiras. O povo de Israel, em Êxodo 17, reclamava de sede no deserto, e Deus, por meio de Moisés, fez brotar água da rocha para saciá-los. Em Salmos 42.2, o salmista expressa sua sede pela presença de Deus. E em João 4, Jesus oferece à mulher samaritana a água viva, que sacia não apenas a sede física, mas também a espiritual.

Essa sede espiritual que temos, muitas vezes, tentamos preencher com coisas deste mundo – sucesso, riquezas, relacionamentos. No entanto, assim como aquela mulher no poço, somos chamados a buscar em Jesus a água que verdadeiramente sacia.

Jesus nos convida a beber da água da vida, que limpa nossos pecados, refrigera nossa alma e nos dá vida eterna. Ele conhece tudo sobre nós e, ainda assim, nos ama profundamente. Ele está pronto para nos saciar.

Está com sede? Busque a Jesus e beba da água viva que sacia para sempre!

Que Deus abençoe a sua vida e que você sempre possa encontrar em Jesus a fonte de toda a satisfação.