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O que ler agora?

De: Plural
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  • "O que ler agora?" é o podcast de livros do Plural, feito com apoio das editoras Aleph, Antofágica, Arte e Letra, Companhia das Letras, Fósforo, Luna Parque, Mundaréu, Roça Nova, Rua do Sabão, Tabla e Todavia.

    A apresentação é dos jornalistas Rogerio Galindo e Irinêo Netto.

    Com sede em Curitiba (PR), o Plural é o maior jornal nativo digital do sul do Brasil. Por ser uma publicação independente, é financiado sobretudo por seus leitores (e ouvintes).

    Assine o Plural e ganhe livros da Arte e Letra:

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Episódios
  • Episódio 2.8: Luci Collin descarta fórmulas prontas nos contos de "A peça intocada"
    Sep 4 2023
    No último episódio da segunda temporada de "O que ler agora?", a escritora Luci Collin e o editor Thiago Tizzot conversam com o jornalista Irinêo Netto sobre o livro de contos "A peça intocada", um coletânea de 15 narrativas curtas que exploram as possibilidades da literatura, sejam elas formais ou de conteúdo.

    O livro de Luci Collin, "A peça intocada", faz parte da campanha do Plural com a Arte e Letra: você assina o jornal e ganha livros da editora curitibana. Saiba mais sobre a campanha, aqui.

    Collin abre o livro com a história "Matiz das armadilhas", uma história que é dedicada "ao senhor Lewis C. e sua garotinha", numa referência a Lewis Carroll e ao clássico "Alice no país das maravilhas". Nesse conto, e também em outros pontos do livro, a escritora mostra um talento espetacular para criar vozes, com seus modos de falar, gírias e musicalidade.

    Não por acaso, Luci Collin estudou música (é pianista) e também é tradutora (seu trabalho mais recente foi verter para o português "O bebê de Rosemary"). Além, é claro, de escrever poesia."Eu escrevo em voz alta. Vou escrevendo e fazendo as vozes", diz Collin no podcast, e emenda brincando que seus vizinhos devem pensar que ela aluga quartos dada a variedade de pessoas que circulam pela casa.

    Se existe um tema que amarra os contos de "A peça intocada", ele é o jogo. A escritora propõe ao leitor jogos literários diferentes. "Eu sou uma experimentalista", diz ela. "Acredito muito que o artista existe na sociedade para suscitar a reflexão."

    Luci Collin foi professora da Universidade Federal do Paraná por duas décadas e, como escritora, publicou 24 livros entre prosa e poesia. Ela estreou em 1984 com os poemas de "Estarrecer" e recebeu elogios de ninguém menos que Paulo Leminski. Por fim, venceu prêmios como Jabuti e o da Biblioteca Nacional. Ela publicou três livros pela Arte e Letra e um quarto, "Lição invisível", também de contos, deve sair até o fim do ano.
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    51 minutos
  • Episódio 2.7: Caetano W. Galindo e as estratégias para ler e entender poesia
    Aug 28 2023
    Muitos sabem que Caetano W. Galindo é tradutor de "Ulysses", de James Joyce (pelo qual recebeu prêmios como o Jabuti). Além disso, ele é hoje best-seller com o livro "Latim em pó", um ensaio sobre a história da língua portuguesa, publicado pela Companhia das Letras. Mais recentemente, assinou a dramaturgia de peças teatrais para Felipe Hirsch e Bete Coelho. Mas poucos sabem que Galindo também é poeta.

    "Para mim, poesia é uma coisa meio privada", diz Galindo, neste episódio de "O que ler agora?", o podcast de livros do Plural. "Poesia é uma coisa que me dá uma satisfação de relojoeiro, de ficar fazendo e refazendo." Tanto assim que ele passou anos escrevendo "Onze poemas". Um dia, reuniu os trabalhos e propôs a ideia do livro para o editor Thiago Tizzot, que topou na mesma hora.

    O livro "Onze Poemas" faz parte da campanha do Plural com a editora Arte e Letra: você assina o jornal e ganha livros de autores curitibanos (são oito títulos disponíveis). Saiba mais sobre a campanha, que vai até o dia 10 de setembro de 2023, aqui.

    Com design de Sandro Valdrighi, "Onze poemas" é lindo como objeto: um livro pequeno, de capa dura e guardas azuis, que podem ser interpretadas como uma referência à obra do pintor Cy Twombly (1928–2011), que inspirou alguns dos versos de Galindo.

    Na conversa com o jornalista Irinêo Netto, o escritor fala sobre as pessoas que dizem não ler poesia porque não entendem de poesia. "Só que você não precisa entender de prosódia poética e formas complexas para ler um poema e achar bonito."

    E ele explica que há uma diferença entre quem não domina os mecanismos da poesia e as pessoas que dizem, simplesmente, que não entendem poesia (nesse caso, sem o "de"). "Tem uma coisa que é realmente contraintuitiva na poesia", diz Galindo. "Essas coisas não foram feitas para serem entendidas no sentido simples em que a gente entende um bilhete, ou um conto ou uma série de tevê."

    Ouça a conversa com Caetano W. Galindo neste episódio de "O que ler agora?".
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    39 minutos
  • Episódio 2.6: O humor revolucionário de Jamil Snege em "Viver é prejudicial à saúde"
    Aug 21 2023
    O escritor Jamil Snege (1939–2003), tema do podcast "O que ler agora?", tinha um senso de humor radical. Tanto que ele conseguiu escrever, há mais de 20 anos, um romance sobre um homem branco em crise de meia-idade, insatisfeito com o trabalho e infeliz na vida pessoal, e que envelheceu bem. O livro, não o personagem. No mundo de hoje, trata-se de um feito espetacular. O segredo para fazer isso? Senso de humor.

    E Snege conseguiu fazer isso com um talento incomum para rir de si mesmo – o que tornou o escritor muito bom em criar personagens que também conseguem rir de si mesmos.

    O romance se chama "Viver é prejudicial à saúde" e começa com o narrador-protagonista analisando o próprio reflexo. "Estou aqui, diante do espelho, examinando as mamas", começa ele. Esse narrador é, entre várias coisas, um hipocondríaco com a certeza de que vai desenvolver câncer de mama (um problema que pode, sim, ocorrer em homens, mas os casos são relativamente raros). Porém, ao longo do livro, você vê que ele tem muitos outros problemas. Problemas de verdade.

    O livro "Viver é prejudicial à saúde", de Jamil Snege, faz parte da campanha do Plural com a Arte e Letra. Você assina o jornal curitibano e ganha livros da editora, também curitibana. Saiba mais sobre a campanha, aqui.

    Nesse episódio, o podcast recebe dois convidados: Jean Snege, filho do escritor, e Thiago Tizzot, editor do livro. Na conversa, Jean fala sobre como ele acabou descobrindo o pai na leitura dos livros que ele deixou – sobretudo no romance autobiográfico "Como eu se fiz por si mesmo" – e lembra de como ele podia ser engraçado, inclusive ao falar dos próprios livros.

    Uma espécie de revolucionário e inconformista, Jamil Snege se recusava a publicar por grandes editoras – embora tenha recebido convites para isso. E preferia editar os próprios livros, controlando todas as etapas do processo, inclusive a ilustração da capa.

    Também na conversa com o jornalista Irinêo Netto, Jean e Thiago falam sobre a influência de Snege nas novas gerações de escritores. Além de tudo, falam sobre o humor de Snege, característica que era um de seus superpoderes.
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    33 minutos
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