O Opinião aproveita dois eventos mundiais importantes - a COP29 e o G20 - para falar sobre a urgência em relação às questões ambientais para o planeta. A ideia é tentarmos mostrar que, ao mesmo tempo em que líderes e representantes de organizações de diversos países estarão na COP debatendo pautas ligadas à mudança climática, à transição energética e à preservação do meio ambiente, no G20, os países mais ricos, e consequentemente, os que mais poluem, estarão reunidos no Rio de Janeiro. O que está sendo feito de concreto? As metas que cada uma dessas potências tem para cumprir estão saindo do papel? Para fala sobre o assunto, vamos conversar com ANNELISE VENDRAMINI, professora e pesquisadora do Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV e MARIO MANTOVANI, ambientalista e Diretor Institucional da Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente - ANAMMA. Conversamos também, de maneira remota, com TOYA MANCHINERI, liderança indígenada e coordenador-geral da Coiab, que falou sobre a o lançamento do G9 da Amazônia, uma aliança inédita feita por organizações indígenas de nove países amazônicos, que tem como objetivo fortalecer a luta pela proteção da maior floresta tropical do mundo.

2025 está chegando, e se você é mãe, pai ou responsável por um jovem que entrará no Ensino Médio no próximo ano, deve estar se perguntando: após tantas mudanças, como ficou, afinal, o 'Novo Ensino Médio'? No Opinião desta semana, vamos falar sobre a versão aprovada pelo presidente Lula, em agosto deste ano, e o que realmente foi planejado para os estudantes nessa fase da educação básica. E o Enem? Será que ele também passará por alterações? Receberemos a educadora MARIA HELENA GUIMARÃES DE CASTRO, Presidente do Conselho Estadual de Educação de SP e Catedrática do Instituto de Estudos Avançados da USP. E também o economista GABRIEL CORRÊA, diretor de políticas públicas do Todos Pela Educação. Ouvimos também, de maneira remota, a professora da Unifesp e coordenadora do projeto GEPUD, Grupo de Escola Pública e Democracia, MÁRCIA JACOMINI. Ela nos conta sobre o o trabalho "Mudanças Curriculares e Melhoria do Ensino Público", financiada pela Fapesp, que tem como objetivo acompanhar e propor uma implementação crítica do Novo Ensino Médio em algumas escolas públicas de SP.

Quando falamos em luto, logo associamos a um sentimento relacionado a perda pela morte de alguém querido. Mas o sentido da palavra é muito mais amplo, abrangendo outras dores que nem sempre são validadas. Podemos enfrentar um processo de luto quando perdemos o emprego, encerramos um casamento, quando um projeto sonhado não se realiza. No Opinião dessa semana, vamos falar sobre todos esses outros lutos que enfrentamos no decorrer da vida. Sabemos lidar com essas perdas?

Essas dores são validadas ou desconsideradas pela sociedade? Até que ponto um luto pode ser considerado "normal"? Para falar sobre esse assunto, recebemos a psicanalista e membro da Sociedade Brasileira de Psicanálise SYLVIA PUPO e a jornalista especializada em cuidados paliativos JULIANA DANTAS. Conversamos, também, de maneira remota, com a psicóloga JULIANA SATO que fala sobre como lidar com a dor da perda de um animal de estimação.

Fazer piada de uma característica física, dar um apelido maldoso, zombar da origem racial ou da opção sexual de um colega de escola. Atitudes assim já foram vistas como 'brincadeira', mas não mais: hoje sabemos que se tratam de bullying. Segundo um levantamento do DataSenado, mais de 6,7 milhões de estudantes no Brasil já sofreram alguma violência desse tipo nas escolas só no ano passado, ou seja, pelo 11% dos quase 60 milhões de alunos matriculados no país. Essas agressões são caracterizadas por ocorrerem em ambiente escolar, em clubes ou agremiações recreativas. Mas, se acontecerem pelas redes sociais ou WhatsApp, por exemplo, ganham outro nome: cyberbullying. E, com a promulgação da Lei 14.811, em janeiro de 2024, casos de bullying e cyberbullying são considerados crimes.

Existem hoje no mundo mais de 750 milhões de pessoas que querem parar de fumar, segundo a Organização Mundial da Saúde. Mesmo assim, apenas 3 em cada dez pessoas com esse desejo têm acesso a serviços que podem auxiliar nesse processo. Pensando nisso, a OMS lançou recentemente o primeiro conjunto de diretrizes contra o tabagismo. Entre as medidas estão o apoio comportamental fornecido por profissionais de saúde, intervenções digitais e tratamentos com uso de medicação. No Opinião dessa semana, vamos falar sobre o que tem sido feito para ajudar as pessoas a largarem esse vício. E mais: além dos cigarros, hoje já também pessoas viciadas em Vapes, os chamados cigarros eletrônicos. Para falar sobre o assunto, vamos receber a médica cardiologista e diretora do programa de tratamento de tabagismo do INCOR, JAQUELINE SCHOLZ, e a psicóloga e gerente de saúde mental do HCor, SILVIA CURY ISMAEL. Conversamos também, de maneira remota via ZOOM, com o influenciador digital GUSTAVO FOGANOLI, que teve complicações de saúde após fumar vape por muitos anos. Com isso, ele decidiu parar de usar e iniciar uma campanha nas redes sociais para que seus seguidores também entendessem a gravidade desse problema.

O Dia do Professor está chegando, e o Opinião discute como os educadores estão lidando com as ferramentas de Inteligência Artificial. Será que eles enxergam a IA como uma aliada para potencializar o trabalho pedagógico ou como uma ameaça à profissão? Estão preparados para integrar essas tecnologias em sala de aula? Segundo a pesquisa "Perfil e Desafios dos Professores da Educação Básica no Brasil", realizada pelo Instituto Semesp, 74,8% dos professores apoiam o uso da tecnologia e da IA como ferramentas de ensino, enquanto 11,8% se mostram contrários, e 13,5% ainda estão indecisos. Para aprofundar essa discussão e entender os impactos da IA na educação, vamos conversar com as educadoras LUCIANA ALLAN, diretora do Instituto Crescer e BEATRIZ CORTESE, diretora-executiva do Cenpec, ONG que desenvolve projetos com foco na melhoria da educação pública. Conversamos, também, de maneira remota, com a professora de Biologia ANDRESSA ALONSO, que leciona em uma escola particular de Santos, litoral de São Paulo. Ela nos conta como a IA a auxilia na elaboração de atividades e avaliações para os alunos de inclusão.

O câncer de mama é o segundo câncer mais diagnosticado em todo o mundo, perdendo apenas para o de pulmão. Entre as mulheres, é o de maior incidência. No Brasil, a previsão para este ano de 2024, segundo o Instituto Nacional do Câncer, o INCA, é que 73.610 novos casos sejam registrados. No Opinião dessa semana, vamos falar sobre prevenção, tratamentos e vida após o diagnóstico. Atualmente, a doença não é vista mais como uma sentença de morte. Quanto mais precoce o diagnóstico, maiores as chances de cura. Vamos aproveitar o Outubro Rosa, mês dedicado à conscientização sobre o câncer de mama e mais recentemente sobre o câncer de colo do útero, para conversarmos sobre saúde da mulher. Recebemos no estúdio a mastologista e líder do Centro de Referência em Tumores da Mama do A.C.Camargo Cancer Center FABIANA MAKDISSI e a Influenciadora e palestrante JUSSARA DEL MORAL, paciente com câncer de mama metastático há 17 anos. Conversamos, também, de maneira remota, com a oncologista da Oncologia D'or e presidente do Instituto Nosso Papo Rosa SABRINA CHAGAS, autora do livro "Como estamos? O desafio do câncer de mama". Ela conta sobre a descoberta, o tratamento e a busca pela cura do câncer de mama de seu pai - embora representem apenas 1% dos casos, os homens também podem ter a doença e, por isso, é necessário que fiquem atentos aos sinais do corpo.

Em meio ao crescimento da violência contra a mulher no Brasil, a Lei Maria da Penha completa 18 anos. De acordo com dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, todos os registros de crimes com vítimas mulheres cresceram em 2023 na comparação com 2022: homicídio e feminicídio, agressões em contexto de violência doméstica, ameaças, perseguição, violência psicológica e estupro. Apesar do aumento nos casos de violência, a Lei Maria da Penha trouxe muitos avanços nesses quase 20 anos de existência. A lei prevê, por exemplo, medidas protetivas e mecanismos especiais de proteção às vítimas junto às esferas de Justiça, polícias e Ministério Público. Segundo dados do Anuário, em 2023, o número de pedidos de medida protetiva duplicou no Judiciário em relação a 2019.A Justiça recebeu no ano passado quase 664 mil pedidos de medida protetiva, de acordo com o documento. Desses, 81% foram concedidos. Para falarmos sobre o assunto, vamos conversar com a professora da PUC-SP e Promotora de Justiça do Ministério Público de São PauloVALÉRIA SCARANCE e a Procuradora de Justiça Criminal e Conselheira do Ministério Pùblico de São Paulo NATHALIE KISTE MALVEIRO. Falamos também, de maneira remota, com a MARIA DA PENHA.