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Paredes São de Vidro

De: JOTA
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  • A terceira temporada do Paredes São de Vidro conta um caso que ilustra como o Supremo Tribunal Federal (STF) se tornou um protagonista na história do país. A ideia inicial era comparar o Supremo de 30 anos atrás com o atual, por meio de decisões, mas isso esbarraria em uma questão técnica: há três décadas não havia nem TV Justiça, nem Rádio Justiça. As sessões do Supremo não eram televisionadas ou gravadas. Mas um caso específico mudou o rumo do roteiro e tornou possível mostrar como o STF saiu de coadjuvante para o que é hoje.
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Episódios
  • Os planos para um Supremo poderoso
    Nov 7 2024

    Não foi de uma hora para outra que o Supremo Tribunal Federal (STF) se tornou um Tribunal ciente de seus poderes, com a atuação contundente que vemos hoje. A partir de um caso específico, que chegou à Corte no início dos anos 1990, o Paredes São de Vidro narra como ocorreu essa transição.

    O primeiro episódio da terceira temporada do podcast do JOTA sobre os bastidores da mais alta Corte do país apresenta ao ouvinte a história de uma adolescente de 16 anos grávida. As implicações desta gravidez foram parar no Supremo. No centro do nascimento de um novo Supremo, uma criança.Em 1990, uma adolescente que teria dificuldades para criar a filha decide entregá-la para o processo de adoção. Uma família a adota. A mãe adotiva, uma servidora do hospital da brigada militar no Rio Grande do Sul, iria cuidar do bebê, mas como qualquer criança, sua filha iria precisar de dedicação exclusiva nos primeiros meses. Então, Cláudia* procura o setor responsável do hospital e pede uma licença para cuidar de sua filha. O hospital nega a licença, e Cláudia resolve brigar por esse direto. Esse é o momento em que a história começa a tomar outro rumo.

    À época, o Supremo estava imerso em um conflito de ideias. O Brasil vinha de uma ditadura em que direitos individuais haviam sido suprimidos, e uma Constituinte vinha para repensar o país. Mais direitos para o cidadão, benefícios sociais e esperança de um futuro promissor entraram em pauta, mas havia quem trabalhasse para manter as coisas como estavam.
    Esse contexto é detalhado no episódio, assim como quais os efeitos dele no Supremo. Como essa mudança de paradigma afetou a Corte? O Supremo era presente ou ausente no debate público? Como o Supremo era visto pela sociedade? Esses questionamentos também são condutores do podcast, por meio de entrevistas com personagens que participaram ativamente do caso de Cláudia e que foram relevantes para a mudança de posicionamento da Corte.

    O Paredes São de Vidro conta com um trabalho de pesquisa profundo e preciso. O podcast que, em duas temporadas, já desvendou o sistema eleitoral e como a Corte ganhou o protagonismo que detém hoje, é apresentado pelo diretor de Conteúdo do JOTA, Felipe Recondo, que escreveu o roteiro em parceria com Diego Werneck, professor de Direito Constitucional do Insper. Esta temporada conta ainda com a edição de Eduardo Gomes e produção investigativa de Roberto Maltchik. O primeiro episódio da terceira temporada já está no ar e você pode ouvir os próximos episódios na sua plataforma preferida de áudio (Spotify, Apple e outros).

    O segundo episódio da terceira temporada do Paredes São de Vidro será veiculado no dia 21 de novembro.

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    23 minutos
  • Nova temporada do Paredes São de Vidro: Como o STF ultrapassou os limites de seus poderes?
    Oct 31 2024

    O podcast Paredes São de Vidro estreia sua terceira temporada na próxima semana com um caso que ilustra como o Supremo Tribunal Federal (STF) se tornou um protagonista na história do país. A ideia inicial era comparar o Supremo de 30 anos atrás com o atual, por meio de decisões, mas isso esbarraria em uma questão técnica: há três décadas não havia nem TV Justiça, nem Rádio Justiça. As sessões do Supremo não eram televisionadas ou gravadas. Mas um caso específico mudou o rumo do roteiro e tornou possível mostrar como o STF saiu de coadjuvante para o que é hoje.

    "Sabe aquele exemplo que se encaixa perfeitamente em tudo o que você precisa descrever? Pois é. Era este caso. Um caso digno de abrir essa nossa temporada", conta no teaser da nova temporada Felipe Recondo, diretor de Conteúdo do JOTA e apresentador e produtor-executivo do Paredes São de Vidro. "O caso? O Estado Brasileiro versus… uma criança", completa.

    O caso, inclusive, ganhou um novo contorno com o podcast. "Descobrimos que essa história, aparentemente encerrada, estava, na verdade, à espera de um ponto final. Foi aí que percebemos que estávamos mexendo em feridas que ainda não estavam curadas. E nossa equipe, sem querer, acabou mudando o rumo dessa história de uma maneira irreversível", diz Recondo.

    “Nesta temporada, queremos mostrar que o Supremo que temos hoje não surgiu de forma espontânea. Ele é resultado de um processo histórico de transformações institucionais ao longo do tempo, além de escolhas feitas pelo próprio tribunal, influenciadas pelo perfil de seus ministros e pelas provocações vindas do Congresso, da sociedade, da opinião pública e dos demais Poderes. O Supremo não chegou até aqui sozinho; o que vemos hoje reflete essa interação contínua com outros Poderes e com a sociedade, assim como as decisões institucionais do tribunal e de seus integrantes", detalha.

    Uma pergunta é condutora desta temporada: como o Supremo se tornou o que é hoje? "Acho que todo mundo, olhando para o Supremo hoje, concorda que ele é um Tribunal muito poderoso, muito importante, central para a política brasileira. Acho que todo mundo também concordaria que isso é bem diferente do que a gente via nos anos 90. Mas como exatamente essa transformação aconteceu?", provoca Diego Werneck Arguelhes, professor de Direito Constitucional do Insper, que escreveu o roteiro junto com Recondo.

    "Às vezes a gente precisa parar e tentar organizar as ideias e pensar como isso aconteceu. Quais foram os marcos dessa transformação de um Supremo que, embora criado poderoso pela Constituinte, demorou para engrenar, mas quando engrenou, não foi de zero a 100, ele foi de zero a 1000, em um período relativamente curto de tempo. Em menos de uma década, já era um tribunal totalmente transformado", completa.
    Nessa nova temporada, o Paredes São de Vidro faz se propõe a "organizar as ideias e pensar" essa transformação. Por meio de entrevistas, fatos e análises, mostra como um tribunal criticado por não decidir quase nada de relevante se torna alvo permanente da sociedade. Além de roteiro de Felipe Recondo e Diego Werneck Arguelhes, o podcast conta ainda com a edição de Eduardo Gomes e produção investigativa de Roberto Maltchik.

    O teaser já está no ar e você pode ouvir os próximos episódios a cada semana na sua plataforma preferida de áudio (Spotify, Apple e outros).

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    3 minutos
  • O Diário da Rosa
    Nov 16 2023

    Nesse episódio especial do podcast Paredes São de Vidro, vamos contar a história da invasão das sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023, da perspectiva do Supremo e da sua então presidente, Rosa Weber. Essa história também estará no livro O Tribunal, que Felipe Recondo assina com Luiz Weber, para a Companhia das Letras.

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    39 minutos

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