Legion of the Damned

O som horrível das esteiras do tanque se aproxima mais e mais. Conheço este medo que sobe pela minha espinha. Certamente morreremos se começarmos a correr cedo demais. Não sei como nos levantamos, as pernas simplesmente começaram a se mover automaticamente. O tanque se move sobre o buraco, esmagando tudo e continuando seu caminho.

Um comando especial do regimento de criminosos, vestindo uniformes russos, tomam quatro tanques russos T-34. Reconhecimento remoto atrás das linhas russas no Cáucaso. O ano é 1942. Por horas a fio, os tanques passam em direção ao leste. Grupos russos os desafiam diversas vezes. Seguimos os soldados em sua luta desesperada para encontrar o caminho de volta para as linhas alemãs. As distâncias são enormes, os amigos são poucos e a morte sempre os persegue.

Tiny aterrissa sobre a parte traseira do tanque—isso é suicídio—e esvazia a metralhadora dentro do veículo. Rápido, ele pula para o chão e joga uma granada de mão, com força, pela torreta aberta. O tanque pesado roda sem controle, esmaga alguns britânicos sob suas esteiras e bate na lateral da montanha, explodindo em um inferno de chamas. Os soldados alemães da divisão Panzer atacam com lança-chamas e granadas de fósforo. Não fazem prisioneiros, os sobreviventes são eliminados impiedosamente.

Está congelando a -38oC. Stalingrado, inverno de 1942-1943. Um vento frio varre as planícies, jogando cristais de gelo em nossos rostos. Estamos marchando por milhares de corpos congelados. Os generais da SS estão marchando na frente do comboio, silenciosos e distanciados. Notamos que o general da SS está bravo há um tempo, um fanático que quer morrer em batalha, levando consigo tantos quanto possível.

Os soldados do 27o batalhão dos punidos batem em retirada. Bombas aliadas estão espalhadas por cidades alemãs e estão sujeitas a uma terrível remoção. Os tanques se arrastam pela estepe russa durante um inverno brutal, em uma marcha mortal que não parece ter fim. Milhares de refugiados inundam as estradas. Os jatos de guerra russos voam baixo, como açougueiros, transformando a massa de refugiados em gritos aterrorizados atravessando os céus.