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Este é um episódio especial de “A Incubadora”, um podcast sobre ciência em neonatologia e os profissionais que possibilitam os seus avanços. Hoje, 17 de novembro, celebramos o Dia Internacional da Prematuridade com um episódio que é uma homenagem, cheia de emoção e significado.

No último dia 10 de novembro, participamos da Sétima Caminhada pela Prematuridade do Rio Grande do Sul, um evento já tradicional para os gaúchos, organizado pela ONG Prematuridade.com, que reuniu pais, crianças, familiares e profissionais no Parque da Redenção, em Porto Alegre. O encontro foi um momento de união, reflexão e, acima de tudo, celebração das vidas e histórias marcadas pela luta e pelo cuidado.

Neste episódio, damos voz aos pais de crianças que passaram pela Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, um espaço onde a fragilidade encontra a força e onde cada pequeno progresso é um marco de esperança. Eles expressaram sua gratidão aos profissionais da UTI Neonatal, que, com competência, dedicação e amor, foram peças fundamentais nessa jornada. São histórias que nos lembram do impacto transformador do cuidado humanizado e da dedicação incansável dos profissionais da UTI Neonatal.

Prepare-se para ouvir relatos emocionantes e histórias que nos lembram da importância do trabalho em equipe e do impacto transformador que a assistência neonatal tem na vida das famílias.

Queremos agradecer à ONG Prematuridade.com pela organização dessa linda iniciativa, ao Parque da Redenção por ser palco dessa celebração, e, sobretudo, a cada mãe, pai, profissional e criança que compartilhou conosco sua história. Vocês são a verdadeira inspiração por trás deste episódio.

Se você se emocionou conosco, não deixe de compartilhar este episódio e ajudar a espalhar a mensagem sobre a importância do cuidado neonatal e da prematuridade. Juntos, podemos construir um mundo onde cada pequeno grande passo seja celebrado.

Nos vemos no próximo episódio de A Incubadora! Até lá, continue cuidando, sonhando e acreditando. Obrigado por nos acompanhar e até breve! Ajuste seu volume e deixe-se inspirar por essa celebração de gratidão, esperança e superação. Vamos juntos?

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Episódio Especial de Novembro Roxo: "Neonatologistas em Extinção – Um Impacto na Assistência aos Prematuros"

Neste episódio, a Dra. Rita, uma das pioneiras no ambulatório de seguimento de prematuros no Rio Grande do Sul e professora titular da UFRGS, mergulha em uma questão urgente e alarmante: a neonatologia acadêmica está em risco? Inspirada no artigo "Academic neonatologist—a species at the brink of extinction?" do Journal of Perinatology, ela compartilha dados inéditos sobre a crescente escassez de profissionais na área e as possíveis soluções para atrair novas gerações para essa especialidade desafiadora e vital.

A conversa ganha ainda mais relevância durante o Novembro Roxo, um mês dedicado à conscientização sobre a prematuridade, especialmente no Brasil, que está entre os 10 países com mais nascimentos prematuros no mundo. Apesar de serem uma minoria, os bebês prematuros mais críticos demandam atenção especializada e qualificada, um tipo de assistência que só pediatras com formação específica em neonatologia podem fornecer. Com o avanço da medicina e o aumento da complexidade dos casos, a falta de especialistas ameaça a qualidade do atendimento e a sobrevivência de muitos bebês.

Junte-se a nós para essa conversa crucial que explora o impacto desse déficit e o futuro da assistência neonatal no Brasil. Você encontrará o link para o artigo completo na descrição do episódio para aprofundar o tema.

O link para o artigo levantando esse problema está aqui: https://www.nature.com/articles/s41372-023-01803-4

A Dra. Rita é professora Titular do Departamento de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), professora do Programa de Pós Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente da UFRGS. Possui graduação em Medicina pela Universidade de Passo Fundo, mestrado e doutorado em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Coordenadora do Ambulatório de Seguimento de Neonatologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

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Neste episódio do Journal Club, Mariana & Marôla trazem artigos com assuntos que podem nos fazer repensar algumas práticas e talvez inspirar agumas pesquisas em nosso meio.

A apresentadoras iniciam apresentando um artigo sobre a importância da suplementação enteral de sódio para o crescimento dos prematuros, bem como fatores que podem afetar a função renal.

A seguir, comentam como técnicas de relaxamento para as mães podem influenciar no aleitamento materno de prematuros dentro e fora da UTI Neonatal.

Outros tópicos abordados incluem admissões na UTIP de ex-pacientes da UTI neonatal nos primeiros dois anos de vida e um estudo sobre administração de vacinas em bebês prematuros, descobrindo que dar várias vacinas em um único dia não aumentou os eventos adversos em comparação a espalhá-las.

Algum dos assuntos te interesou? Acesse os links para as publicações aqui:

1. Oral sodium supplementation on growth and hypertension in preterm infants: an observational cohort study: https://www.nature.com/articles/s41372-024-02088-x
2. Relaxation Therapy and Human Milk Feeding Outcomes A Systematic Review and Meta-Analysis: https://jamanetwork.com/journals/jamapediatrics/fullarticle/2818395?utm_campaign=articlePDF&utm_medium=articlePDFlink&utm_source=articlePDF&utm_content=jamapediatrics.2024.0814#google_vignette
3. Paediatric intensive care admissions of preterm children born <32 weeks gestation: a national retrospective cohort study using data linkage: https://fn.bmj.com/content/fetalneonatal/109/3/265.full.pdf
4. Don’t wait, vaccinate: evaluation of routine vaccination administration and reactogenicity in preterm infants: https://www.nature.com/articles/s41372-024-02111-1

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Adrianne Rahde Bischoff atualmente trabalha como Professora Assistente Clínica e é amplamente reconhecida comoEspecialista em Hemodinâmica Neonatal na Divisão de Neonatologia, do Departamento de Pediatria do renomado Stead Family Children's Hospital em Iowa City. Sua carreira se destaca pelo seu compromisso inabalável com a pesquisa pioneira, educação e excelência clínica no intrincado reino da neonatologia.

O foco acadêmico da Dra. Bischoff gira em torno das complexidades da fisiologia cardiovascular, onde sua experiência brilha particularmente após o fechamento definitivo do ducto arterioso patente. Especialista na hemodinâmica neonatal, desvendando complexidades e implicações em vários estágios de doença, impactando significativamente a morbidade da população mais vulnerável de neonatos prematuros.

Mas as suas contribuições vão além de sua proficiência clínica. A Dra. Bischoff é uma defensora do avanço do conhecimento médico por meio de pesquisa clínica meticulosa. Seu trabalho pioneiro lançou luz sobre novas abordagens e intervenções, elevando o padrão de atendimento para pacientes neonatais em todo o mundo. No entanto, seu impacto transcende os limites de laboratórios e enfermarias hospitalares. A Dra. Bischoff também dedica-se a nutrir a próxima geração de médicos. Sua orientação de estagiários mais jovens é caracterizada por um profundo comprometimento em orientar, educar e inspirar futuros líderes no campo da neonatologia.

Adrianne é gaúcha de Porto Alegre, fez sua graduação em Medicina na UFRGS, residência em Pediatria no Hospital de Clínicas de Porto Alegre e foi ganhar o mundo. Nesse episódio, a gente conversou sobre a trajetória dessa neonatologista gaúcha que hoje é especialista em hemodinâmica neonatal. Conversamos também sobre a síndrome da impostora (tão comum entre profissionais mulheres) e, claro, sobre a eterna polêmica da neonatologia mundial: PCA, fechar ou não fechar? Não perca esse episódio, inspirador e que nos enche de orgulho dos profissionais brasileiros que estão fazendo a diferença na assistência clínica, na educação e na pesquisa internacional. Para abrir as comemorações do aniversário de 2 anos de A Incubadora com chave de ouro.

Para conhecer mais sobre o seu trabalho: www.adriannerahdebischoff.com
Instagram: @adrianne_rahdebischoff
Twitter: @arbischoff
Linkedin: Adrianne Rahde Bischoff

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Neste episódio de "A Incubadora", Mariana e Marôla mergulham em uma série de discussões fascinantes e atuais sobre temas neonatais. As apresentadoras começam explorando um estudo que investiga como as tendências de contagem de monócitos podem ser utilizadas como uma ferramenta de diagnóstico para enterocolite necrosante, uma condição grave em recém-nascidos prematuros. Em seguida, o foco se volta para tratamentos inovadores na doença hemolítica do feto e do recém-nascido, além de novas abordagens com o uso de surfactante em bebês que desenvolvem displasia broncopulmonar.

O episódio também traz uma análise detalhada de uma revisão sistemática sobre intervenções de melhoria da qualidade voltadas para a prevenção de hemorragia intraventricular em bebês prematuros, enfatizando os desafios de implementar estratégias eficazes, conhecidas como "neurobundles". Não perca essa conversa informativa e envolvente sobre os avanços e desafios da neonatologia!

1. Blood Absolute Monocyte Count Trends in Preterm Infant with Suspected Necrotizing Enterocolitis, an Adjunct Tool for Diagnosis?
Disponível em: https://www.researchsquare.com/article/rs-3722321/v1

2. Surfactant treatment at birth in a contemporary cohort of preterm infants with bronchopulmonary dysplasia
Disponível em: https://www.nature.com/articles/s41372-024-02061-8

3. Nipocalimab in Early-Onset Severe Hemolytic Disease of the Fetus and Newborn
Disponível em: https://www.nejm.org/doi/pdf/10.1056/NEJMoa2314466

4. Quality Improvement Interventions to Prevent Intraventricular Hemorrhage: A Systematic Review
Disponível em: https://publications.aap.org/pediatrics/article-abstract/154/2/e2023064431/197682/Quality-Improvement-Interventions-to-Prevent?redirectedFrom=fulltext

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Neste episódio do Journal Club, as apresentadoras Mariana e Marôla discutem vários estudos neonatais recentes. Elas começam com um artigo da Pediatrics que revisa um artigo sobre questões importantes levantadas a partir de variações no cuidado para partos extremamente precoces (22-24 semanas de gestação), destacando mudanças ao longo do tempo e diferenças persistentes entre os centros.
Em seguida, apresentam a possibilidade de usar probióticos inativados pelo calor, a fim de reduzir o risco de sepse probiotica. As apresentadores então analisam um estudo sobre o uso de óxido nítrico inalado em bebês prematuros, discutindo sua eficácia, custos e uso excessivo potencial. Também cobrem um artigo discutindo um estudo do New England Journal of Medicine sobre suporte nutricional para bebês prematuros moderados a tardios.
Os artigos apresentados nesse episódio podem ser encontrados aqui:

1. Four Important Questions About Between-Hospital Differences in Care at <25 Weeks’ Gestation: https://publications.aap.org/pediatrics/article/154/3/e2024066182/198945/Four-Important-Questions-About-Between-Hospital?autologincheck=redirected

2. Effects of a live vs heat-inactivated probiotic Bfidobacterium spp in preterm infants (the ProPara study)- a randomized clinical trial: https://www.researchsquare.com/article/rs-3365307/v1

3. Estudo retrospectivo de prematuros expostos ao óxido nítrico inalatório no Kaiser Permanente Southern California: morbidade, mortalidade e acompanhamento: https://www.nature.com/articles/s41372-024-02051-w

4. Nutritional Support for Moderate-to-Late– Preterm Infants — A Randomized Trial: https://www.nejm.org/doi/abs/10.1056/NEJMoa2313942

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Neste episódio do Journal Club, as apresentadoras Mariana e Marôla mergulham em vários estudos impactantes em neonatologia. Elas apresentam uma série de artigos sobre o tratamento do canal arterial patente (PCA), discutindo tratamentos farmacológicos, técnicas de fechamento transcateter e novas diretrizes de prática clínica. A conversa destaca o cenário em evolução do tratamento do PCA e a necessidade de pesquisas mais robustas, para que esse assunto deixe de ser a eterna polêmica da semana em neonatologia.

Ao longo do episódio, Mariana e Marôla fornecem comentários perspicazes sobre as implicações clínicas desses estudos, tornando pesquisas complexas acessíveis aos ouvintes e, ao mesmo tempo, enfatizando a necessidade de investigação contínua em áreas-chave do atendimento neonatal.

Os artigos abordados no episódio de hoje do podcast podem ser encontrados aqui:

1. Acetaminophen for Patent Ductus Arteriosus and Risk of Mortality and Pulmonary Morbidity
Jensen EA, DeMauro SB, Rysavy MA, Patel RM, Laughon MM, Eichenwald EC, Do BT, Das A, Wright CJ; Eunice Kennedy Shriver National Institute of Child Health and Human Development Neonatal Research Network.Pediatrics. 2024 Jul 16:e2023065056. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/39011550/#:~:text=Acetaminophen%20was%20associated%20with%20increased,%25%20CI%200.91%2D1.82).

2. Transcatheter and Surgical Ductus Arteriosus Closure in Very Low Birth Weight Infants: 2018-2022.

Leahy BF, Edwards EM, Ehret DEY, Soll RF, Yeager SB, Flyer JN.Pediatrics. 2024 Jul 15:e2024065905. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/39005106/#:~:text=Transcatheter%20closure%20increased%20from%2029.8,0.94%3B%200.89%2D1.01).

3. Long term follow-up of patients with patent ductus arteriosus after transcatheter closure.

Peng Y, Cheng Z, Zhang Y, Yi Q.Pediatr Res. 2024 Jun 14. doi: 10.1038/s41390-024-03317-x. Online ahead of print.PMID: 38877281 https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/38877281/

4. Procedural closure of the patent ductus arteriosus in preterm infants: a clinical practice guideline.

Mitra, S., Bischoff, A.R., Sathanandam, S. et al. Procedural closure of the patent ductus arteriosus in preterm infants: a clinical practice guideline. J Perinatol (2024). https://doi.org/10.1038/s41372-024-02052-9

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João Aprígio, além de ser um profissional altamente qualificado, é um dedicado especialista e defensor fervoroso dos benefícios do leite humano para prematuros internados em UTIs Neonatais. Ele é também um visionário que conseguiu reunir uma rede de profissionais extremamente competentes para criar uma rede internacional de Bancos de Leite Humano. Há 35 anos, João teve a iniciativa de desenvolver uma rede de bancos de leite humano pelo SUS, em um contexto onde importar máquinas e embalagens era caro demais. Graças à criatividade e inovação dos cientistas brasileiros, foi possível reduzir significativamente esses custos, e a ideia se expandiu. Hoje, o Brasil conta com 224 bancos de leite humano espalhados pelo país. Essa rede une mães dispostas a doar leite, bebês que necessitam desse alimento vital, e mulheres em busca de orientação sobre amamentação.

O modelo brasileiro de bancos de leite tornou-se uma referência global. O Brasil lidera uma rede internacional que já reúne 31 países. A Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (rBLH-BR) não só integra a Política Nacional de Aleitamento Materno, como também realiza a coleta, processamento e distribuição de leite humano para bebês prematuros e de baixo peso, além de oferecer orientação e apoio à amamentação. Reconhecido mundialmente, o modelo brasileiro é notável por seu desenvolvimento tecnológico inovador, que combina baixo custo com alta qualidade. Além disso, o sistema distribui o leite de acordo com as necessidades específicas de cada bebê, o que aumenta a eficácia na redução da mortalidade neonatal.

A coordenação da rBLH-BR está sediada na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e conta com o apoio técnico do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF) e do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict), ambos no Rio de Janeiro. Por meio da cooperação técnica internacional, a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), o Ministério da Saúde e a Fiocruz já implantaram mais de 110 Bancos de Leite Humano em mais de 20 países da América Latina, Península Ibérica e África.

Reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a Rede Global de Bancos de Leite Humano é um resultado direto da cooperação técnica internacional liderada pelo Brasil. Hoje, existem redes de Bancos de Leite Humano nos países da CPLP, Mercosul, Iberoamérica e BRICS.

Nesta entrevista, João Aprígio compartilha como surgiu essa rede, que se tornou um exemplo mundial, reunindo o trabalho de milhares de profissionais que acreditam que o leite humano não é apenas um alimento essencial para prematuros, mas a verdadeira definição de medicina personalizada. O Brasil é, sem dúvida, afortunado por contar com um profissional como o Dr. João Aprígio e com uma instituição como a Fiocruz, que incentiva seus pesquisadores a sonhar e a inovar.

Para saber mais: https://rblh.fiocruz.br/pagina-inicial-rede-blh
Instagram: @ja_rblh

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