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Neste episódio do Journal Club, as apresentadoras Mariana e Marôla discutem vários estudos neonatais recentes. Elas começam com um artigo da Pediatrics que revisa um artigo sobre questões importantes levantadas a partir de variações no cuidado para partos extremamente precoces (22-24 semanas de gestação), destacando mudanças ao longo do tempo e diferenças persistentes entre os centros.
Em seguida, apresentam a possibilidade de usar probióticos inativados pelo calor, a fim de reduzir o risco de sepse probiotica. As apresentadores então analisam um estudo sobre o uso de óxido nítrico inalado em bebês prematuros, discutindo sua eficácia, custos e uso excessivo potencial. Também cobrem um artigo discutindo um estudo do New England Journal of Medicine sobre suporte nutricional para bebês prematuros moderados a tardios.
Os artigos apresentados nesse episódio podem ser encontrados aqui:

1. Four Important Questions About Between-Hospital Differences in Care at <25 Weeks’ Gestation: https://publications.aap.org/pediatrics/article/154/3/e2024066182/198945/Four-Important-Questions-About-Between-Hospital?autologincheck=redirected

2. Effects of a live vs heat-inactivated probiotic Bfidobacterium spp in preterm infants (the ProPara study)- a randomized clinical trial: https://www.researchsquare.com/article/rs-3365307/v1

3. Estudo retrospectivo de prematuros expostos ao óxido nítrico inalatório no Kaiser Permanente Southern California: morbidade, mortalidade e acompanhamento: https://www.nature.com/articles/s41372-024-02051-w

4. Nutritional Support for Moderate-to-Late– Preterm Infants — A Randomized Trial: https://www.nejm.org/doi/abs/10.1056/NEJMoa2313942

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Neste episódio do Journal Club, as apresentadoras Mariana e Marôla mergulham em vários estudos impactantes em neonatologia. Elas apresentam uma série de artigos sobre o tratamento do canal arterial patente (PCA), discutindo tratamentos farmacológicos, técnicas de fechamento transcateter e novas diretrizes de prática clínica. A conversa destaca o cenário em evolução do tratamento do PCA e a necessidade de pesquisas mais robustas, para que esse assunto deixe de ser a eterna polêmica da semana em neonatologia.

Ao longo do episódio, Mariana e Marôla fornecem comentários perspicazes sobre as implicações clínicas desses estudos, tornando pesquisas complexas acessíveis aos ouvintes e, ao mesmo tempo, enfatizando a necessidade de investigação contínua em áreas-chave do atendimento neonatal.

Os artigos abordados no episódio de hoje do podcast podem ser encontrados aqui:

1. Acetaminophen for Patent Ductus Arteriosus and Risk of Mortality and Pulmonary Morbidity
Jensen EA, DeMauro SB, Rysavy MA, Patel RM, Laughon MM, Eichenwald EC, Do BT, Das A, Wright CJ; Eunice Kennedy Shriver National Institute of Child Health and Human Development Neonatal Research Network.Pediatrics. 2024 Jul 16:e2023065056. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/39011550/#:~:text=Acetaminophen%20was%20associated%20with%20increased,%25%20CI%200.91%2D1.82).

2. Transcatheter and Surgical Ductus Arteriosus Closure in Very Low Birth Weight Infants: 2018-2022.

Leahy BF, Edwards EM, Ehret DEY, Soll RF, Yeager SB, Flyer JN.Pediatrics. 2024 Jul 15:e2024065905. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/39005106/#:~:text=Transcatheter%20closure%20increased%20from%2029.8,0.94%3B%200.89%2D1.01).

3. Long term follow-up of patients with patent ductus arteriosus after transcatheter closure.

Peng Y, Cheng Z, Zhang Y, Yi Q.Pediatr Res. 2024 Jun 14. doi: 10.1038/s41390-024-03317-x. Online ahead of print.PMID: 38877281 https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/38877281/

4. Procedural closure of the patent ductus arteriosus in preterm infants: a clinical practice guideline.

Mitra, S., Bischoff, A.R., Sathanandam, S. et al. Procedural closure of the patent ductus arteriosus in preterm infants: a clinical practice guideline. J Perinatol (2024). https://doi.org/10.1038/s41372-024-02052-9

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João Aprígio, além de ser um profissional altamente qualificado, é um dedicado especialista e defensor fervoroso dos benefícios do leite humano para prematuros internados em UTIs Neonatais. Ele é também um visionário que conseguiu reunir uma rede de profissionais extremamente competentes para criar uma rede internacional de Bancos de Leite Humano. Há 35 anos, João teve a iniciativa de desenvolver uma rede de bancos de leite humano pelo SUS, em um contexto onde importar máquinas e embalagens era caro demais. Graças à criatividade e inovação dos cientistas brasileiros, foi possível reduzir significativamente esses custos, e a ideia se expandiu. Hoje, o Brasil conta com 224 bancos de leite humano espalhados pelo país. Essa rede une mães dispostas a doar leite, bebês que necessitam desse alimento vital, e mulheres em busca de orientação sobre amamentação.

O modelo brasileiro de bancos de leite tornou-se uma referência global. O Brasil lidera uma rede internacional que já reúne 31 países. A Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (rBLH-BR) não só integra a Política Nacional de Aleitamento Materno, como também realiza a coleta, processamento e distribuição de leite humano para bebês prematuros e de baixo peso, além de oferecer orientação e apoio à amamentação. Reconhecido mundialmente, o modelo brasileiro é notável por seu desenvolvimento tecnológico inovador, que combina baixo custo com alta qualidade. Além disso, o sistema distribui o leite de acordo com as necessidades específicas de cada bebê, o que aumenta a eficácia na redução da mortalidade neonatal.

A coordenação da rBLH-BR está sediada na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e conta com o apoio técnico do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF) e do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict), ambos no Rio de Janeiro. Por meio da cooperação técnica internacional, a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), o Ministério da Saúde e a Fiocruz já implantaram mais de 110 Bancos de Leite Humano em mais de 20 países da América Latina, Península Ibérica e África.

Reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a Rede Global de Bancos de Leite Humano é um resultado direto da cooperação técnica internacional liderada pelo Brasil. Hoje, existem redes de Bancos de Leite Humano nos países da CPLP, Mercosul, Iberoamérica e BRICS.

Nesta entrevista, João Aprígio compartilha como surgiu essa rede, que se tornou um exemplo mundial, reunindo o trabalho de milhares de profissionais que acreditam que o leite humano não é apenas um alimento essencial para prematuros, mas a verdadeira definição de medicina personalizada. O Brasil é, sem dúvida, afortunado por contar com um profissional como o Dr. João Aprígio e com uma instituição como a Fiocruz, que incentiva seus pesquisadores a sonhar e a inovar.

Para saber mais: https://rblh.fiocruz.br/pagina-inicial-rede-blh
Instagram: @ja_rblh

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