Pergunta Simples

De: Jorge Correia
  • Sumário

  • Vivam! O Pergunta Simples é um podcast sobre comunicação. Sobre os dilemas da comunicação. Subscreva gratuitamente e ouça no seu telemóvel de forma automática: https://perguntasimples.com/subscrever/ Para todos os que querem aprender a comunicar melhor. Para si que quer aprender algo mais sobre quem pratica bem a arte de comunicar. Ouço pessoas falar do nosso mundo. De sociedade, política, economia, saúde e educação.
    Copyright 2020 Todos os direitos reservados
    Exibir mais Exibir menos
Episódios
  • Como praticar a arte da escuta? Júlio Machado Vaz
    Aug 3 2024
    Busco a escuta perfeita. Não a escuta do som, mas também essa. Busco essa afinação perfeita entre a fala e o silêncio. Onde cada respiração pode descobrir a raiz de uma dor de alma. E onde a empatia é o instrumento que abre espaço à confiança obrigatória para que quem sofre possa falar, e quem ouve possa escutar. Sigmund Freud inventou o sofá que fala. O sofá onde todos nos podemos deitar para falar connosco próprios sabendo haver um psiquiatra, psicanalista ou psicólogo na cabeceira dessa cama existencial para nos ajudar nessa caminhada por entre sintomas, dores, desejos e desejadas ressurreições de alma. Nesta edição vou guiado pelo psiquiatra que conheci como ouvinte há mais de 30 anos quando ficava colado à telefonia para ouvir o seu programa “O sexo dos anjos” Um roteiro que começou por ser uma ideia de programa para falar de sexualidade, mas acabou por ser um manual sobre a natureza humana. Portanto, conheci o homem da rádio muito antes do psiquiatra e do professor de antropologia médica. Esta conversa poderia demorar 10 horas. Até poderia ser um diálogo em associação livre, mas escrevi demasiadas perguntas para tantas respostas. É uma lição sobre como ouvir os outros, como praticar a arte da escuta e de aceitar e compreender o outro como ele é. Falámos de diálogos, palavras e silêncios. A empatia a par das nódoas negras e das grandes alegrias são provavelmente a única receita para a partilha entre seres humanos. Compreender os outros implica-nos a todo o momento. E as máquinas, capazes de calcular rapidamente e guardar acervos de informação gigantescos não tem alma. Podem saber. Podem fingir. Mas nunca sentiram a palpitação dos grandes amores nem o sabor das lágrimas. Nem sequer lágrimas de óleo ou taquicardias elétricas. TÓPICOS: Início (00:00:00) Introdução ao Tema da Escuta (00:00:12)Discussão sobre a escuta e a importância da empatia na comunicação. Apresentação do Convidado (00:02:27)Júlio Machado Vaz é apresentado como médico psiquiatra e influenciador. O Programa "O Sexo dos Anjos" (00:02:50)Júlio fala sobre o seu livro e a história do programa de rádio. Impacto do Programa (00:03:14)Discussão sobre a influência do programa na sexualidade e na sociedade. Relação entre Rádio e Televisão (00:05:02)Comparação entre os meios de comunicação e as suas diferenças na recepção do público. Censura nos Média (00:06:21)Júlio compartilha experiências de censura e a diferença entre rádio e televisão. Mudança de Horário do Programa (00:07:16)Discussão sobre a mudança de horário do programa e o impacto na audiência. Experiências de Censura (00:09:41)Relato sobre censura num programa de televisão, especialmente em relação à homossexualidade. Fascículos Não Publicados (00:12:20)História sobre fascículos encomendados pelo jornal "Expresso" que nunca foram publicados. Reflexão sobre a Vida (00:13:39)Júlio reflete sobre o envelhecimento e como as prioridades mudam ao longo do tempo. Cuidado com a Manipulação (00:15:03)Discussão sobre a capacidade de nos enganarmos a nós mesmos e a diferença entre responsabilidade e culpa. Consultório e Trabalho (00:15:46)Júlio fala sobre a sua rotina no consultório e o prazer que sente em continuar a atender. Ritmo de Trabalho (00:16:56)Reflexão sobre a escrita e a falta de tempo devido à rotina intensa de trabalho. Agendas Complicadas (00:18:04)Desafios de compatibilizar horários entre colegas para gravações e compromissos. Visita Guiada à Agenda (00:19:07)Comentário sobre a complexidade das agendas de trabalho e compromissos. Reorganização de Trabalho (00:19:32)Impacto das mudanças de horários na rotina de trabalho dos colegas. Psicanálise e Trabalho (00:20:13)Reflexão sobre a importância do trabalho e a dificuldade de imaginar não trabalhar. Dia Típico no Consultório (00:21:09)Descrição de como varia a rotina diária de atendimentos e a importância da escuta.
    Exibir mais Exibir menos
    1 hora e 8 minutos
  • Portugal, quando começas a jogar? Rui Miguel Tovar
    Jul 3 2024
    Ser adepto não é fácil. Seguramente ser jogador de alta competição parece ser ainda mais difícil. A linguagem dos corpos em movimento é muitas vezes mais honesta que as respostas nas conferências de imprensa. Seja no mais belo dos movimento, seja no esgotamento desenhado nas caras dos jogadores ao minuto 120. O selecionador e treinador de Portugal Roberto Martinez parece ser um bom comunicador. Mas o que diz parece não ligar com a realidade. O que me causa estranheza. Martinez é claramente um bom comunicador na forma. Mas depois há o conteúdo. Às perguntas difíceis responde desconversando. É o modo "pergunta-me o que quiseres, respondo o que me apetecer." A forma é sempre imaculada. O discurso todavia parece plástico. As respostas são sempre de um optimismo extremo. O jogo foi sempre magnifico. Os atletas insuperáveis e Ronaldo o maior de sempre e em todos os jogos. E o raio da estatística, fria e calculista, insiste em contrariar o optimismo da fórmula de comunicação do treinador. É uma boa lição para todos os comunicadores, Ou como não fazer. A boa estética de comunicação não basta. As mensagens tem que ter suporte na realidade. Só assim emprestam credibilidade ao discurso. A menos que as teorias da pós-verdade tenham contaminado o futebol. Ou será que o futebol de alta competição é o precursor dessa forma de ver o mundo. Afinal no futebol o que hoje é verdade, amanha é mentira. Mas não há só comunicação menos real. Há excelentes surpresas também. Jogadores como Vitinha, Palhinha, Bruno Fernandes ou Bernardo Silva falam a linguagem das pessoas reais. Explicam o que fizeram, o que sentem, os sonhos e as dores. Sem fingimentos, olhando nos olhos. Vi o mesmo em Diogo Costa. As palavras da sua fala pública ligam-se bem sua soberba prestação em campo. 4 defesas, 3 na ronda de penaltis que apurou Portugal para a próxima ronda do europeu. Em busca de aprender um pouco mais sobre o fenómeno do futebol fui ouvir Rui Miguel Tovar. Jornalista, comentador e historiador do melhor desporto do mundo. TÓPICOS & TEMAS Inicio (00:00:00) A importância da linguagem corporal (00:00:12)Discussão sobre a comunicação no futebol, destacando a linguagem corporal dos jogadores e treinadores. A comunicação do treinador Roberto Martínez (00:01:32)Análise da comunicação do treinador, abordando a estética e o conteúdo de suas mensagens. A surpreendente atuação do goleiro Diogo Costa (00:02:41)Destaque para a atuação surpreendente do goleiro Diogo Costa e sua comunicação autêntica. A dinâmica do jogo entre Portugal e Eslovénia (00:03:38)Discussão sobre a dinâmica do jogo, incluindo momentos de tensão e reviravoltas. O desenvolvimento de Rui Patrício (00:13:40)Discussão sobre a evolução do jogador nas mãos do treinador Paulo Bento e seu papel como herói no Euro 2016. Diogo Costa e suas características (00:14:11)Análise das habilidades e atuação do goleiro Diogo Costa, incluindo sua capacidade de sair aos cruzamentos e habilidades com os pés. O futuro de Diogo Costa (00:15:30)Questionamentos sobre a permanência do goleiro em Portugal e seu potencial para jogar em clubes europeus de alta categoria. Desempenho dos treinadores portugueses (00:16:25)Reflexão sobre a presença de treinadores portugueses em competições de alto nível, como a Liga dos Campeões, e suas conquistas. Análise das defesas de Diogo Costa (00:18:27)Discussão sobre as defesas do goleiro nos penáltis, destacando sua técnica e habilidade. Estratégias de batedores de penáltis (00:20:19)Análise das declarações de Bruno Fernandes e Diogo Costa sobre as estratégias e intuições utilizadas na marcação e defesa de penáltis. Marcadores canhotos de penáltis (00:22:53)Exploração da tendência de destros marcarem mais penáltis, com exemplos de jogadores canhotos que marcaram ou não marcaram penáltis. Influência de Cristiano Ronaldo e sua mentalidade (00:24:25)Reflexão sobre a influência de...
    Exibir mais Exibir menos
    1 hora
  • O futebol é bom para o marketing? Daniel Sá
    Jun 26 2024
    Hoje é dia de falar do futebol enquanto máquina de marketing. Já repararam em toda a publicidade espalhada pelos estádios do Europeu de Futebol? E aquelas paredes de fundo carregadas de logótipos dos patrocinadores que aparecem atrás dos jogadores quando falam os jornalistas? Pois é: são os sinais da gigantesca máquina de mostrar anúncios a todos nós. Principalmente aos mais fervorosos dos adeptos. Portugal já recebeu 13 milhões de euros como compensação pela sua participação no europeu. Portugal, a federação portuguesa de futebol, bem entendo. Cada vitória vale 1 milhão. E o vencedor do europeu recebe um total acumulado de mais de 28 milhões de euros. E de onde vem este todo dinheiro? Principalmente da publicidade, do investimento das marcas e dos direitos de transmissão televisiva, radiofónica e imagens afins. Claramente o ‘marketing’ gosta do futebol e o futebol gosta do ‘marketing’. Olhemos por momentos para Cristiano Ronaldo. Ele tem quase mil milhões de fãs nas suas redes sociais. E mais do que um jogador Ronaldo é uma celebridade mundial. Portanto, todas as marcas associadas ao jogador recolhem o benefício da gigantesca notoriedade que Ronaldo tem. Basta ver a loucura nos estádios. Com miúdos e graúdos a invadir o campo, durante os jogos, em busca de tirar uma foto com o herói. Voltemos ao ‘marketing’. Quis ouvir Daniel Sá, o diretor do Instituto Português de Marketing, o IPAM. Para saber o que explica esta mútua paixão entre o ‘marketing’ e o desporto de alta competição. O futebol, sempre o futebol. Seja o ópio do povo ou uma boa desculpa para uma festa. Foi assim em 2016 com a vitória de Éder e mais 10. Ou na embriaguez coletiva de 2004 quando os gregos decidiram reinar em Lisboa. Talvez essa emoção das massas explique a paixão do ‘marketing’ pelo futebol. Conhecem melhor argumento para ajudar a comprar um produto ou serviço que a emoção? Sim, somos todos muito racionais. Mas como nos ensinou Damásio a emoção reina. Chuta Ronaldo! https://vimeo.com/958989523/0a6e625a9f?share=copy
    Exibir mais Exibir menos
    45 minutos
activate_samplebutton_t1

O que os ouvintes dizem sobre Pergunta Simples

Nota média dos ouvintes. Apenas ouvintes que tiverem escutado o título podem escrever avaliações.

Avaliações - Selecione as abas abaixo para mudar a fonte das avaliações.