Perguntar Não Ofende

De: Daniel Oliveira
  • Sumário

  • É mais que uma entrevista, é menos que um debate. É uma conversa com contraditório em que, no fim, é mesmo a opinião do convidado que interessa. Quase sempre sobre política, às vezes sobre coisas realmente interessantes. Um projeto jornalístico de Daniel Oliveira e João Martins. Imagem gráfica de Vera Tavares com Tiago Pereira Santos e música de Mário Laginha.

    2025 Daniel Oliveira e Expresso
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Episódios
  • Rui Costa Lopes: como é que os portugueses veem os imigrantes?
    Jan 7 2025

    Quis a sorte ou azar que, no momento em que a imagem de uma rua do centro de Lisboa com muitas dezenas de imigrantes encostados à parede se tornou viral, fosse conhecido o Barómetro sobre as perspetivas dos portugueses em relação à imigração, da Fundação Francisco Manuel dos Santos. Uma medida um pouco mais científica sobre as perceções dos portugueses. Quando o estudo foi conhecido, o ministro da Presidência António Leitão Amaro disse que concordava com o juízo feito pelos portugueses sobre as políticas públicas de imigração. Um juízo que se baseia em vários erros de perceção. E que o debate público que pretende responder a estas precessões pode estar a reforçar. É para esmiuçarmos este barómetro que temos, connosco, o coordenador deste trabalho e um dos seus autores. Rui Costa Lopes é psicólogo social, com pós-doutoramento no Instituto de Ciências Sociais, onde é investigador, sobre o fenómeno do preconceito racial e a influência das normas sociais na sua emergência.

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  • Ricardo Dias Felner: e se a cozinha portuguesa não for assim tão boa?
    Dec 23 2024

    Os portugueses até podem suportar que se diga que os seus descobrimentos foram, em grande parte, uma história de crimes que deixou como grande legado a maior transferência populacional forçada intercontinental. Até podem suportar que insultem Vasco da Gama ou Cristiano Ronaldo. Haverá sempre alguns, mesmo que sejam uma minoria, que acompanharão estas críticas. O que os portugueses não aceitam, e aqui o consenso aproxima-se da unanimidade, é que ponham em causa a sua gastronomia. Em julho de 2015, houve quem dissesse pior do que isso. Alguém se atreveu a escrever que a nossa cozinha era mesmo a pior do mundo. O conhecido crítico britânico de restaurantes Giles Coren escrevia, no “The Times”, a maior ofensa que um português pode ouvir. A reação dos leitores portugueses foi semelhante a um tsunami de ódio, deixando insultos e até ameaças de morte. No Twitter, Coren até perguntou se havia algum dispositivo para silenciar, naquela rede, um país inteiro, tal a dimensão viral da indignação. Cinco anos depois, quando o jornalista Ricardo Dias Felner escreveu, aqui no Expresso, um texto com um título provocatório: “E se a cozinha portuguesa não foi a campeã do mundo?”. De forma racional, desapaixonada e rigorosa, ajudava a desmontar alguns mitos sobre o que comemos. E, acima de tudo, sobre o que os estrangeiros acham do que comemos. Sim, é verdade, não adoram. A maioria acha a nossa gastronomia apenas moderada ou razoável. Poucos veem a Portugal por causa dela. Muito acham pouco variada, sensaborona, pouco atrativa. Ela está ausente de quase todos os rankings internacionais. Porque a vendemos mal. E provavelmente vendemo-la mal porque, com a boca cheia de orgulho, achamos que se chega a si mesma. É Ricardo Dias Felner o convidado do último episódio do Perguntar Não Ofende em 2024, a abrir o apetite para a consoada.

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  • Vasco Lourenço: para que serve esta comemoração do 25 de novembro?
    Nov 25 2024

    O coronel Vasco Lourenço tem 82 anos, é presidente da Associação 25 de Abril, ator e autor central do 25 de novembro. Um dos principais obreiros do 25 de novembro recusa a equiparação com o 25 de abril e não aceitou estar presente na sessão solene de hoje. Diz que esta é a festa dos que também foram derrotados nesse dia, que queriam transformar numa vingança e num retrocesso. O presidente da Associação foi uma das principais figuras do próprio 25 de novembro. Membro da chamada ala moderada do MFA, foi um dos nove do grupo dos nove, liderança política do golpe ou contragolpe (conforme o ponto de vista). A sua escolha para comandante da Região Militar de Lisboa, substituindo Otelo Saraiva de Carvalho, foi o gatilho dos acontecimentos. E teve um papel político e militar absolutamente central naqueles dias.

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    1 hora e 22 minutos
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