Resultado narrado por "Loretta Martins" em Todas as categorias

Certas portas não devem ser abertas. E Coraline descobre isso pouco tempo depois de chegar com os pais à sua nova casa, um apartamento em um casarão antigo ocupado por vizinhos excêntricos e envolto por uma névoa insistente, um mundo de estranhezas e magia, o tipo de universo que apenas Neil Gaiman pode criar. Ao abrir uma porta misteriosa na sala de casa, a menina se depara com um lugar macabro e fascinante.

Luísa tem dezesseis anos e está no último ano da escola. Mora em Curitiba, é uma garota tímida e leitora voraz da Twist, uma controversa revista de música pop. Ela gosta especialmente dos textos da irreverente jornalista Erika Amazonas. A garota resolve tentar contato com a jornalista e passa a escrever cartas para um endereço que encontra na lista telefônica. Para sua surpresa (e grande contentamento), Erika responde.

O sobrenome King faz jus a Jonathan. Poderoso. Intocável. Corrupto. Ele é bem mais velho que eu, e marido da minha falecida irmã. Eu era uma criança inocente quando o conheci, e pensei que ele fosse um deus. Agora preciso enfrentá-lo para proteger a minha empresa de seu controle cruel. Mas o que não imaginei, é que declarar guerra ao rei me custaria tudo.

Após ganhar um gatinho de presente do pai, Mati—dona de Celina e sua melhor amiga—fica tão fascinada que acaba esquecendo a boneca, que é a sua favorita. Deixada para trás na areia deserta e sem saber como voltar para casa, Celina vai enfrentar uma noite interminável, cheia de sustos e surpresas, além da companhia indesejada de um salva-vidas cruel e seu terrível ancinho. À luz das chamas de uma fogueira, a noite transforma-se numa aventura fantástica e assustadora que só termina ao nascer do sol.

Nessa releitura sáfica de 10 coisas que odeio em você, duas garotas que tinham tudo para se odiar descobrem que têm mais em comum do que imaginam. Ninguém mexe com Petra Galvão. A "megera adolescente" do Nossa Senhora de Pádua é conhecida pela sua reputação de ter respostas ríspidas na ponta da língua e estar sempre mal-humorada. A única que parece ter vencido essa barreira é sua irmã e melhor amiga, Bianca. Elas são tão unidas que o colégio inteiro sabe que, para conseguir ser amigo de uma, você tem que ser amigo das duas. Todo mundo já ouviu falar sobre Clara Verano.

Nada é justo no amor. Esse é o meu reino. Meu território. Eu possuo tudo e controlo a todos, Aurora incluída. Ela não deveria ter marchado para o meu mundo sem armadura. Ela não deveria ter chamado minha atenção sem nenhum aviso. E mesmo assim, ela fez tudo isso. Então ela achou que poderia desaparecer. Se uma batalha é o que será preciso para protegê-la e tê-la como minha, eu vou derramar sangue. Guerras não são justas, e nem eu sou.

A morte da irmã mais nova, de apenas quinze anos, faz Beatriz voltar para casa depois de dois anos. Ela pensava que a tristeza causada pela perda de Bianca era o pior que poderia acontecer com ela. Mas, ao limpar o quarto da irmã e ser visitada pelo fantasma da própria recém-finada em busca de respostas, Beatriz percebe que tudo que é ruim pode piorar. A última coisa que uma mulher de vinte anos precisa é de um fantasma adolescente na sua cola, questionando tudo de que você tem tentado fugir.

Não há um dia sequer que Letícia não se pergunte como seria sua vida se ela não tivesse sido promovida a diretora de criação, um ano antes. Estaria mais feliz? Menos cansada? Não teria se afastado de Jéssica, sua melhor amiga? Da mesma forma, por mais que tenha tentado seguir em frente, Letícia não consegue deixar de pensar na noite inesquecível com Felipe, que conheceu anos antes em pleno Réveillon de São Paulo — e de quem nunca mais teve notícias. E se fosse dada à Letícia a chance de viver o passado, mais uma vez?

Renata sofreu uma desilusão amorosa no último ano, e isso a destruiu e a sua linda família. O futuro não parece nada promissor, e quando ela se vê sozinha na véspera de Natal, percebe que é apenas um prelúdio do que a vida lhe reserva. Ela precisa de uma forcinha extra e um Espírito do Natal — que se parece muito com a Marlene da contabilidade — resolve ajudar!

Aquela manhã poderia ter sido como qualquer outra, se Caio não tivesse encontrado o corpo da raposa. Enquanto isso, Moira e Bea são perseguidas por um misterioso corvo. Esses três adolescentes, que frequentam a mesma escola mas nunca haviam se falado, são levados pelo destino para um único lugar: a casa da "bruxa da estrada", como os alunos apelidaram a solitária senhora que canta estranhas melodias. A raposa era o animal de estimação da bruxa, e agora, inexplicavelmente, esses três jovens são os únicos que parecem se importar com sua perda.

A carreira do campeão de rodeios Luís Fernando, conhecido como Picolé da Onça, está cada vez melhor, acumulando um título atrás do outro. Só que, junto a isso, o jeito desbocado e espontâneo do rapaz vem lhe metendo em grandes confusões. Quanto mais tenta fazer o certo, mais enfia os pés pelas mãos. Ele é como um trem desgovernado, passando por cima de tudo, sem ver o que tem pela frente.

Desde criança, em alguns momentos da vida, Luísa teve de enfrentar três situações de preconceito: o fato de ser negra, adotada e ter pais gays. Quando chamou Henrique para sua casa a fim de ajudá-lo com as aulas de matemática, jamais pensou que ele agiria como tantas outras pessoas. Mas e aquela repentina aproximação de Gabriel? Será que ele realmente era um idiota como seu amigo Henrique? Uma história envolvente, que lida com assuntos como homofobia, racismo e preconceito, na qual a amizade e o amor farão Luísa forte para aguentar os ventos do sul e do norte.

Canção da mudança é uma obra inspiradora e comovente, além de um chamado à ação. Com sensibilidade, Amanda Gorman compõe uma melodia esperançosa e mostra que, independentemente da idade, todos podemos contribuir para mudar o mundo.

Não se engane o leitor com o termo "dominó": aqui, a referência é à fantasia, não ao jogo. A narrativa traz a tragédia de Joaquim, que passou a vida juntando dinheiro para ser respeitável e merecer o amor de sua vida, Maria. É uma terceira-feira de Carnaval e Joaquim enfim a aguarda num encontro marcado. Ela virá? Florbela Espanca torna sombria aquela noite.

Nesse conto de Florbela Espanca, oriundo do livro "As máscaras do destino", ouve-se o eco do ocultismo, do espiritismo, do interesse por temas como estes que se vivenciava no final do século XIX. A evocação do personagem Mário de Meneses destaca-se no enredo e exemplifica essa ambientação.

A loucura é o substrato predominante no conto "O regresso do filho", de Florbela Espanca. Extraído do livro "O dominó preto", nele, o personagem Gabriel parece encontrar nesse estado alterado de espírito uma forma de concretizar o sonho da plenitude: um modo singular de fugir ao destino.

Conto extraído do livro "As máscaras do destino", tem por tema o suicídio, com as cores usuais de Florbela Espanca, cujo luto pela morte trágica do irmão se reflete na obra. No conto, a morte é apreciada pelo narrador como se fosse característica superior do ser humano. Oferece ao leitor um ponto de partida singular para reflexão sobre o tema.

Curiosidade e inquietude são os traços que movem o protagonista do conto "O inventor", de Florbela Espanca. Nele, a procura incessante do motor perfeito – vivem-se os primórdios da aviação – ecoa os sentimentos da própria Florbela Espanca: ansiedade, frustração, desalento. O conto vem do livro póstumo intitulado "As máscaras do destino".