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  • O consumo do medo e do true crime: as ideias e porquês desse fenômeno

  • Casa do Saber, Curso 5
  • De: Casa do Saber
  • Narrado por: Paulo Niccoli
  • Duração: 1 hora e 50 minutos

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O consumo do medo e do true crime: as ideias e porquês desse fenômeno

De: Casa do Saber
Narrado por: Paulo Niccoli
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Sinopse

Apresentamos as facetas do consumo e espetacularização do horror a partir de referencial teórico de Freud e da Escola de Frankfurt, entre outros pensadores. Trata-se de debater o gosto e os significados culturais em torno da atmosfera sinistra presente nos filmes de terror, programas policialescos e a comoção gerada em em séries e documentários sobre assassinatos que relatam acontecimentos reais. A relação entre consumo, inconsciente, cultura de massas e o medo será abordada, enfatizando estes considerados estranhos comportamentos sociais.

Aula 1 | A produção do horror—Indústria Cultural e o inconsciente (~30 min)

Freud dedicou um breve ensaio, O Inquietante (1919) para o estudo do sinistro, do medo e do inquietante e o fascínio causado aos indivíduos. Autores da Escola de Frankfurt, principalmente Marcuse (Eros e Civilização, 1955), procuraram compreender como a Indústria Cultural canaliza a pulsão de morte na produção cultural.

Aula 2 | Espetacularização e banalidade da barbárie (~30 min)

A produção de filmes, séries e documentários sobre assassinatos exige interpretações críticas a partir dos conceitos de “banalidade do mal” de Hannah Arendt, “sociedade do espetáculo” de Guy Debord e “estado de exceção” de Agamben e Walter Benjamin.

Aula 3 | Relações dialéticas entre medo, sociedade e o homem imaginário. (~30 min)

Na obra Literatura e Sociedade (1965), Antonio Candido elabora teoria estética na qual estuda as recíprocas relações entre produção cultural e o comportamento da sociedade. Trata-se de excelente referencial, ao lado do livro O cinema ou o homem imaginário de Edgar Morin (1958), para a compreensão de como a estética da violência influencia e é influenciada pela sociedade.

Aula 4 | Horror líquido: ideologia, capital simbólico e o recorte de classe e raça.(~30 min)

Afinal de contas, por quais motivos há maior comoção e ao mesmo tempo produção em larga escala de filmes, documentários e séries sobre assassinatos que envolvam indivíduos de classe média ou ricos, brancos e relações familiares? A resposta pode ser encontrada a partir de abordagens dos sociólogos Pierre Bourdieu, Bauman e Achille Mbembe, além do resgate de alguns preceitos freudianos, como a pulsão de morte e o inquietante.

Paulo Niccoli Ramirez é doutor em Antropologia, mestre em Sociologia e graduado em Ciências Sociais pela PUC-SP e filosofia pela USP. Autor dos livros “Sérgio Buarque de Holanda e a Dialética da Cordialidade” (Educ, 2011), “Ética, cidadania e sustentabilidade” (SENAC,2021) e “O Golpe na Bolívia em 2019: imperialismo contra Evo Morales” (Coragem, 2023). É professor da FESPSP (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo), ESPM e Casa do Saber. Concede entrevistas e escreve matérias para diversas revistas e jornais impressos, radiofônicos e televisivos.

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