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Explore os cursos que acabaram de sair do forno

Apresentamos as facetas do consumo e espetacularização do horror a partir de referencial teórico de Freud e da Escola de Frankfurt, entre outros pensadores. Trata-se de debater o gosto e os significados culturais em torno da atmosfera sinistra presente nos filmes de terror, programas policialescos e a comoção gerada em em séries e documentários sobre assassinatos que relatam acontecimentos reais. A relação entre consumo, inconsciente, cultura de massas e o medo será abordada, enfatizando estes considerados estranhos comportamentos sociais.

Qual é o mundo que se anuncia para o nosso futuro próximo e para onde devemos desviar nossos olhares? Este curso tem por objetivo apresentar as diferentes faces do mundo atual, com suas partes em movimento constante e suas mudanças sistêmicas. Ao fim deste curso, conseguiremos avaliar o cenário atual do sistema internacional, outrora dominado de forma incontestável pelos Estados Unidos e seus aliados, em um processo de mudanças simultâneas que definirá boa parte do futuro das relações internacionais.

O curso traz seis clássicos ocidentais que mostram como a literatura é um caminho de investigação sobre o humano. Boas histórias ou poemas são capazes de nos conquistar pelo coração ao nos revelarem aspectos de nós mesmos que, não obstante sua centralidade—ou talvez, por causa dela—resistem à sua tradução em palavras. Ao transportarem o ouvinte para os dramas e dilemas das personagens, a literatura é capaz de tratar dos principais desejos (e angústias), como a busca pela felicidade e por um sentido para a vida. As obras deste curso, especialmente selecionadas, oferecem insights que sintetizam e aprofundam a complexidade de nossas trajetórias, em que os processos de amadurecimento se dão no campo de batalha onde se encontram nossos desejos de realização pessoal e a necessidade de uma vida com sentido. O contato com a literatura ajuda a nos lembrar que “somos feitos da mesma matéria que os sonhos” e nos oferece como chave interpretativa de nossa experiência no mundo a beleza incomparável da arte.

Descubra o poder das palavras para alcançar seus objetivos pessoais e profissionais neste curso dinâmico. Explore exercícios e frameworks práticos para expressar-se com autenticidade. Este programa oferece um roteiro completo para desenvolver sua habilidade retórica, capacitando-o a se posicionar com confiança e precisão em seus relacionamentos e no ambiente de trabalho. Desde líderes políticos a influenciadores digitais que impactam multidões online, quem domina a arte da comunicação tem o poder de moldar seu próprio destino e da comunidade ao seu redor. Em um mundo repleto de opiniões superficiais, aprenda a defender seu ponto de vista de forma lógica e persuasiva, com protagonismo em sua vida pessoal e profissional.

O curso é um panorama de visões da psicanálise a respeito do luto, em intersecção com elementos de outros saberes. A proposta, ao longo dos encontros, é articular essas visões, ideias, conceitos e interpretações com suas manifestações na vida cotidiana. Como se constituem nossas relações com o fim e a perda? O que essas relações exigem de nós, tanto enquanto indivíduos, quanto como partes de um coletivo? Como se dá o manejo de afetos nos mares agitados da memória e do tempo no atravessar do luto?

Por séculos o pensamento ocidental relegou às filosofias de origem africana um papel menor, quando não desconsideraram sua existência. O curso apresenta um panorama das diversas visões sobre o que é uma boa vida nos diferentes saberes naquele continente. Mais que isso, também traz um pouco dessa influência na formação de pensamentos originais brasileiros, que surgiram e existem dentro e fora dos muros da academia. Em função de uma série de esforços, ativismos e resgates nas últimas décadas, as ideias de pensadores e pensadoras herdeiros dos saberes de África vêm ganhando espaço entre o cânone tradicional do pensamento, inclusive oferecendo respostas e interpretações para dilemas atuais para os quais a filosofia clássica tem se mostrado insuficiente.

A busca de uma vida completa parece ser uma finalidade em disputa com nossa finitude. Não à toa, o tempo se tornou o recurso humano mais valioso, assim como a construção de uma vida que faça sentido dentro daquilo que acreditamos ser bom, justo e em concordância com nossos planos e expectativas. O curso traz reflexões em torno do que entendemos por uma vida completa hoje, dos o quês e por quês dessa plenitude, até propostas da filosofia para a construção de relações menos ostensivas com aquilo que esperamos (e podemos esperar) de nós e do mundo no tempo que nos resta.

Ainda hoje as ideias budistas são vistas com um olhar que varia entre a curiosidade e o espanto. De fato, as propostas e práticas que para nós oscilam entre a filosofia e a religião operam uma espécie de conciliação entre fé e razão na realidade ocidental. Sem considerar as influências das relações intelectuais com a linguagem, a lógica e outros ramos do conhecimento. O curso apresenta alguns conceitos básicos do budismo, bem como algumas de suas propostas práticas, como o zazen. Para além disso, esta apresentação panorâmica pode nos ajudar a compreender os alguns dos principais dilemas e desafios atuais.

O que define nossa concepção atual a respeito de um funcionamento mental desejável e socialmente aceitável? A que chamamos de normal (e será normal uma existência sem nenhuma loucura)? O que é um transtorno mental (mental disorder)? O curso faz um diálogo entre psiquiatria, psicanálise e história da cultura para traçar um histórico dessa relação entre loucura e normalidade, por vezes difusa e contraditória. Entre a idealização romântica e um certo higienismo médico dos transtornos mentais, o curso lança um olhar crítico sobre nossas relações atuais com o próprio desejo, as demandas e exigências do presente.

Historicamente e no senso comum, a mente e o corpo são vistos como entidades distintas, fazendo parecer que a vida mental e a vida do corpo possuem diferentes dinâmicas de funcionamento. Essa visão traz grandes consequências para como enxergamos o ser humano. Acredita-se, por exemplo, que preencher palavras cruzadas previne Alzheimer, ou que depressão é um problema estritamente psicológico. Os recentes avanços científicos, no entanto, demonstram que a divisão entre corpo e mente é ingênua e, no limite, ignorante. A partir de uma perspectiva multidisciplinar, mas com foco na medicina e nas neurociências, o curso apresentará a ideia de que mente e corpo são unificados – e a importância dessa visão para a condução de uma vida saudável e esclarecida.

O termo tekoá se refere, num primeiro momento, a uma aldeia do povo tupi-guarani, mas, para além disso, diz respeito sobretudo ao modo de existir. A ideia se expande para além do território em direção ao que se convencionou chamar de ética na tradição do pensamento ocidental. O curso apresenta as ideias e propostas dessa tradição a respeito da relação humana com a natureza e com si mesma, sobretudo nas dinâmicas de diferenças, de poder, da vida em comum e da memória como catalisadora de conhecimento. Longe de qualquer fetichização, a proposta é apresentar também de forma crítica como registros e saberes ancestrais puderam vicejar frente às violências colonizadoras muito em função de sua própria potência.

Recordar, Repetir e Elaborar é o título de um texto de Freud, publicado em 1914, que trata destes três tempos essenciais da análise. Cem anos depois, como se dão estes processos frente às ambivalências do mundo contemporâneo? As experiências da memória, da ressignificação e da capacidade de sonhar (literal e metaforicamente) serão os temas desse curso, com reflexões provocadas por um dos textos seminais da psicanálise. Que tipo de futuro ou de projeto de vida são possíveis de serem construídos quando as próprias estruturas de suas fundações se encontram em xeque? Redes sociais, individualismo, consumismo, estímulos constantes, desatenção, desinformação, negacionismos - como sintomas atuais como estes nos afetam enquanto sujeitos e sociedade na busca de alguma tranquilidade?

Em Literatura e Sociedade, o crítico e professor Antônio Candido escreveu sobre a relação de influências e transformações constantes entre autor, obra e público. Ou seja, nenhuma produção artística, sobretudo a literária, é feita ou existe no vácuo: ao contrário, surge em diálogo com seu tempo, reagindo ou exercendo efeitos sobre ele. O curso apresenta algumas obras e autores que marcaram a história da literatura brasileira e que, apesar de escritas e publicadas há muito tempo, podem ajudar a compreender não apenas este período de formação do país, mas também os legados destas transformações que se fazem presentes ainda hoje.

Identidade e subjetividade são conceitos amplos, com implicações ainda mais extensas sobre a vida concreta - sobretudo num momento em que tais conceitos são questionados ou reelaborados sob lentes políticas e ideológicas. O curso parte destas ideias para tratar, com base na teoria psicanalítica, como se dá essa elaboração de uma narrativa de si e como ela afeta, para bem e mal, nossas relações com o mundo e os outros. O que é o desejo e como ele se constitui? De que formas esse eu se fortalece ou enfraquece? Essas e outras provocações serão abordadas ao longo deste curso.

O período da infância e adolescência são cenário de elementos, afetos e transformações que definem e influenciam a formação da subjetividade deste ser em elaboração. Para além disso, há todo o processo de socialização e educação que também exercerá pressão sobre gostos, inclinações, expectativas - seja daqueles ao redor sobre a criança ou adolescente, seja dele sobre si mesmo. O curso apresenta as ideias de alguns dos principais nomes da psicanálise que se dedicaram a pensar essa fase tão delicada e potente - Sándor Ferenczi, Melanie Klein,Donald Winnicott e outros -, criando pontes entre a teoria e os dilemas e impasses da infância e adolescência na atualidade (desde os processos clássicos de desenvolvimento, aos fenômenos de redes sociais, transtornos mentais, entre outros).

Vivemos tempos de excessos. Excesso de informação, de mensagens, de canais de comunicação. Ao mesmo tempo que parece que nos comunicamos muito, não temos tempo para escutar, ler atentamente, perguntar. E isso tem um grande impacto para as relações no trabalho, desde o exercício da liderança até mesmo uma cultura de inovação e colaboração. Por isso, é mais do que necessário refletir sobre e se apropriar de boas práticas para cultivar ambientes de trabalho realmente empáticos, transparentes e confiáveis, deixando para trás o conhecido modelo de comando e controle para chefiar e chegar a resultados. Esta série apresenta e aprofunda temas centrais para a comunicação no trabalho ser vivenciada mais do que como um conjunto de ferramentas, mas como uma via de autoconhecimento, uma forma de ser e se relacionar com as pessoas e o mundo.

Este curso traz uma compilação de reflexões e ferramentas relacionadas ao tema da tomada de decisão, extraídas de diversas áreas do conhecimento. Da lógica à psicologia, da filosofia à teoria dos jogos, da economia à ciência da computação: como expoentes de campos tão diversos pensaram este grande dilema humano que é a necessidade de decidir, e que lições oferecem para nos ajudar nas escolhas do dia a dia.