Episódios

  • Episode 16: Como estar mais presente?
    Jul 29 2023
    Podemos definir a atenção plena como a capacidade de estarmos conectados com o momento presente, plenamente conscientes das nossas respostas orgânicas, sensações físicas, emoções ou pensamentos a cada segundo que se passa. Ou seja, a atenção plena consiste em estar presente o tempo inteiro. Muitas vezes ao longo do dia entramos no modo automático enquanto realizamos as nossas atividades: nos distraímos, deixamos cair objetos, tropeçamos, esquecemos a chave em algum lugar… A prática do Yôga trabalha a concentração em todos os momentos e em diferentes planos, no entanto, a atenção plena é uma capacidade que pode ser desenvolvida em várias situações a fim de manter a mente agarrada àquilo que está sendo realizado.  Como podemos ser mais conscientes do que fazermos no nosso dia a dia? Como podemos desenvolver a atenção no aqui e no agora? Vem com a gente, aqui te apresentamos seis dicas para aprimorar a concentração e estimular a capacidade de estarmos presentes o tempo todo.
    Exibir mais Exibir menos
    5 minutos
  • Episode 15: Yôga gera mais autoconhecimento
    Jul 26 2023
    Podemos dizer que o autoconhecimento é uma investigação individual voltada a identificar algumas das nossas características mais marcantes como gostos, inclinações, padrões de comportamento e sentimentos. Este autoestudo é uma ferramenta muito eficiente para estimular a autoconfiança e desenvolver a capacidade de tomar decisões, planejar nosso futuro ou definir objetivos e metas de forma mais consciente.  Conhecer-se melhor ajuda a gerenciar as emoções e, ao mesmo tempo, administrar os impulsos associados à falta de autoestima, à ansiedade, às frustrações e às instabilidades emocionais. O sistema de técnicas do Yôga tem como proposta facilitar a compreensão integral da realidade sem a interferência dos sentidos ou da mente. Algo que vai além da razão e do intelecto, mas que usa estas funções para evoluir. Já que estas qualidades, razão e intelecto, existem e funcionam, por que não aprender a manejá-las de forma que a experiência passe por uma outra via, aquela que nos torna conhecedores da origem da matéria e, consequentemente, de nós mesmos?
    Exibir mais Exibir menos
    4 minutos
  • Episode 14: A inteligência emocional
    Jun 25 2023
    A inteligência emocional é a capacidade que temos para perceber e gerenciar nossas próprias emoções e, ao mesmo tempo, entender e saber lidar com as respostas emocionais das pessoas do nosso entorno. Ao desenvolver a inteligência emocional conseguimos, entre outras coisas, administrar nossos impulsos, regular estados de ânimo, adquirir empatia e produzir confiança naqueles que nos rodeiam. Mas, especialmente, compreender que as emoções não são boas nem ruins e sim vitais para nossa adaptação ao mundo, o que ajuda a produzir comportamentos cada vez mais emocionalmente lúcidos e inteligentes. O Yôga tem como consequência, entre muitas das suas virtudes, a melhora da capacidade de gerenciar as emoções. É sabido que numerosas técnicas aplicadas na prática atingem diversos planos orgânicos, e que, afortunadamente, não ficam só aí, se não muito além, até o ponto de gerar transformações em outras áreas mais sutis. Por exemplo, o ásana modifica a estrutura física, desenvolve força e flexibilidade, aprimora a resistência muscular, a mobilidade e a consciência corporal e de movimento, entre outras muitas coisas. Da mesma forma, um ásana com permanência ou com maior dificuldade de execução exige de nós como praticantes muito mais: é preciso transcender as demandas energéticas, a tendência a desfazer a posição, as nossas limitações físicas auto impostas ou a eventual sensação de desconforto ou de preguiça. É aqui quando ativamos todo nosso potencial e treinamos a capacidade de ser melhores, a intenção de evoluir, a resistência a estímulos de derrota e a vontade de tornar-nos mais fortes emocionalmente.  As técnicas aplicadas na prática de Yôga podem ser extrapoladas a nossa rotina diária para produzir efeitos semelhantes. Uma estrutura corporal forte e flexível se adapta muito melhor às demandas físicas do dia a dia. Um mental firme permite estabilidade quando é necessário ativar os pensamentos ou exercitar a memória. Um intuicional treinado favorece a resposta mais adequada na hora de tomar decisões. Da mesma forma, um emocional desenvolvido corretamente é a chave para agir em momentos de estresse de forma lúcida e coerente, distante do peso emotivo próprio de reações precipitadas e comportamentos impulsivos.  O Yôga e as diversas ferramentas utilizadas como respiratórios, técnicas corporais, de limpeza orgânica ou de descontração, exercícios de concentração ou meditação, permitem elevar de forma relativamente rápida a inteligência emocional e atingir padrões comportamentais de maior consciência e lucidez. Só é preciso um pouco de disciplina e dedicação. Os resultados serão muito mais rápidos do que você pensa. 
    Exibir mais Exibir menos
    2 minutos
  • Episode 13: Os benefícios do Yôga
    Jun 16 2023
    O Yôga tem como objetivo técnico primordial conduzir à expansão da consciência por meio da parada do fluxo de pensamentos. Isso é a meditação, um estado de concentração muito profundo e sustentado por um bom tempo. A conquista deste estado desenvolve o plano intuicional e ajuda a aprofundar-se na vivência da filosofia do Yôga. É uma forma muito eficiente de evoluir em todos os planos de existência.  No entanto, o percurso até o estado de atenção plena ou meditação, está acompanhado de consequências inevitáveis associadas à utilização do imenso acervo das técnicas do Yôga. Alguns dos benefícios conquistados até atingir a meditação serão: O desenvolvimento de capacidades físicas como força, flexibilidade, equilíbrio ou coordenação.Aprimoramento da consciência corporal e de movimento.Melhora da capacidade pulmonar e do funcionamento do sistema respiratório.Aperfeiçoamento de diferentes funções internas e sistemas orgânicos como o endócrino, o cardiocirculatório e o digestório.  Intensificação da purificação orgânica e sutil e a limpeza corporal em todos os planos.Melhora da competência para administrar o estresse e da inteligência emocional. O aumento da energia vital e da qualidade do sono.O incremento de funções cognitivas como memória, concentração e foco.Desenvolvimento de percepções sutis e da capacidade para vivenciar o momento presente.Autossuperação, autoconhecimento e atenção plena.  Estas e outras muitas consequências são os efeitos colaterais derivados da prática do Yôga no caminho à meditação. O melhor de tudo é que não existem segredos nem mistério: para desenvolver todo o seu potencial orgânico só é preciso das doses adequadas de dedicação e de constância a fim de poder absorver a prática do Yôga de forma progressiva e metabolizável. Bóra praticar?
    Exibir mais Exibir menos
    2 minutos
  • Episode 12: A importância da respiração no Yôga
    May 23 2023
    A respiração constitui uma das ferramentas mais importantes para se aperfeiçoar no Yôga e, ao mesmo tempo, um eficiente recurso para melhorar a qualidade de vida e desenvolver diferentes estados de consciência. Respirar é um ato involuntário que, ao tornar-se consciente, gera alterações muito nítidas nos planos físico, energético, emocional, mental e, até, intuicional. O pránáyáma, como é chamada a respiração na prática do Yôga, permite, entre outras coisas, melhorar e reforçar o funcionamento da musculatura envolvida na execução, fornecer maior volume de oxigênio às células de todo o corpo, ativar ou aquietar os ritmos internos e aumentar a capacidade pulmonar por meio da aplicação de pausas, tempos, compressões e outros recursos poderosos. Tudo isso, em consequência, com o intuito de favorecer o aumento da consciência e aprimorar as capacidades orgânicas em todos os planos. O resultado do treinamento de pránáyáma no dia a dia está associado à sensação de bem-estar, de vitalidade e de foco. Os respiratórios ajudam a vivenciar estados de mais energia junto com uma sensação de quietude, presença e atenção. Ao aplicar os pránáyámas é possível reduzir as dispersões e o fluxo de pensamentos, relaxar a mente e o corpo e selecionar adequadamente o objeto de concentração. Portanto, pode-se afirmar que o pránáyáma é o ponto de partida para uma vida mais rica, lúcida e consciente.
    Exibir mais Exibir menos
    2 minutos
  • Episode 11: Existe um melhor horário para praticar Yôga?
    Dec 22 2022
    Existe um horário ideal para praticar? Pois então: há controvérsias. Tem quem diga que o melhor momento é cedo, pela manhã, pois ao acordar a mente está mais limpa e o corpo descansado, o que favorece estados mais profundos de concentração. Outros defendem a prática à noite, ao finalizar a rotina, como forma de preparar o corpo e a mente para relaxar, limpar os pensamentos e liberar o estresse que os eventos ao longo do dia possam ter causado. Há quem afirme que tem que ser antes das refeições ou longe do treino na academia.  Tá. Mas afinal, quando é melhor? A resposta mais simples seria dizer “depende”. E depende mesmo. Depende de muitas coisas. Por exemplo, da sua rotina, que talvez lhe permita praticar só no horário do almoço. Depende das suas atividades, que poderiam criar uma brecha apenas no meio da tarde. Depende da sua família, que só deixa uma folguinha no fim do dia, depois do jantar. E depende também das suas preferências e sensações: quiçá você está mais disposto bem cedinho, ao pular da cama; ou  em jejum, antes do almoço. Quem sabe… O fato é que o mais importante é conseguir incluir a prática em qualquer horário, em qualquer circunstância, em qualquer lugar. Sendo assim, vamos refazer a pergunta: qual o melhor horário para praticar? Fácil. Aquele que funciona melhor para VOCÊ! Então o momento ideal é aquele que se encaixa melhor na sua rotina. Pronto, definido. Não importa se é às 8 da manhã ou à meia-noite. A partir daí é bom saber quais ferramentas são mais favoráveis para seu desempenho segundo os objetivos da prática: podemos buscar ativar o corpo por meio de respiratórios energizantes, como por exemplo os de sopro, além de técnicas de compressão abdominal e ásanas que estimulam o funcionamento dos órgãos internos. Podemos também começar o dia com um aquietamento, ciclos respiratórios longos, mantras e um bom tempo de meditação, com o intuito de cessar as instabilidades da mente. Ou usar técnicas de alongamento e mobilidade articular para obter energia e liberar tensões durante uma pausa no trabalho. As possibilidades são infinitas, é só entender as necessidades individuais e encontrar o momento certo.  Em resumo, o mais importante para se desenvolver no Yôga é criar uma rotina e incorporar o hábito da prática como ferramenta de evolução. Para algumas pessoas, manter um horário definido é a forma mais fácil de conquistar a disciplina necessária. Para outras, a flexibilidade na hora de praticar é o que torna possível a constância. Seja qual for, escolha aquilo que funciona melhor para você: esse será o momento perfeito! 
    Exibir mais Exibir menos
    4 minutos
  • Episode 10: O corpo fala
    Dec 22 2022
    Um olhar, um gesto, uma forma de caminhar. A comunicação vai além das palavras. O corpo pode contar mais verdades do que você imagina. Segundo estudos apontados no blog do Instituto Brasileiro de Neurociência, a linguagem corporal é um mecanismo que nos ajuda a entender o comportamento humano. É possível dizer que o corpo realmente fala e que chega a revelar nossa personalidade por meio de gestos, de diferentes maneiras de se movimentar, da postura e até mesmo de algumas das particularidades do nosso aspecto físico.  Inclusive há evidências de como o corpo é capaz de se comunicar mesmo inconscientemente. Por exemplo, coçar a cabeça representa um ato bastante comum que indica inquietude ou nervosismo e reforça um estado de confusão mental e incerteza. O ato de se inclinar para frente na direção de outra pessoa demonstra desejo de aproximar-se, muito frequente em encontros amorosos. E assim por diante. Os pesquisadores listam inúmeras ações inconscientes que fazemos sem reparar e que claramente nos definem, como é descrito no famoso livro O corpo fala. Enviamos mensagens o tempo todo. E se estivermos atentos para entender os sinais, conseguiremos melhorar vários aspectos da nossa vida. No Yôga, pode-se observar isso com bastante clareza durante o ásana, parte da prática reservada às técnicas corporais. Ao parar a estrutura física em uma posição, o praticante trava um diálogo interno, do qual se podem extrair informações valiosas para aperfeiçoar a execução e identificar algo que precise mudar no corpo ou na própria rotina. Sempre afirmamos que o ásana é algo que vai além do plano físico. Quando decidimos mergulhar e vivenciar o momento, muitas transformações acontecem também nas esferas emocional e mental. Ao treinar uma técnica de flexibilidade, por exemplo, também moldamos nossa capacidade de adaptação e conquistamos maior flexibilidade além de um olhar mais aberto e tolerante perante a vida. Num ásana muscular toda nossa estrutura psicofísica se torna mais forte e robusta, pronta para enfrentar as demandas da permanência e outros desafios do dia-a-dia. Concluímos então que o ásana é uma forma de expressão corporal que molda a personalidade e constrói uma nova forma de entender e se apresentar no mundo.
    Exibir mais Exibir menos
    3 minutos
  • Episode 9: A meditação como estímulo a neuroplasticidade
    Dec 22 2022
    Podemos definir a meditação tanto como um estado de consciência quanto como uma técnica em si. Meditar é algo que se aprende com a prática do Yôga.  A princípio o exercício é muito simples: consiste em manter toda nossa atenção num mesmo objeto por um tempo determinado. Por exemplo, colocando o foco na respiração. O produto da imobilidade física, da estabilidade emocional, da abstração sensorial e da parada dos pensamentos é uma consciência que flui por um canal ainda mais sutil do que o plano mental, chamado de intuicional.  No entanto, será muito comum, especialmente no início, perceber como a consciência oscila entre alguns momentos de foco e outros de distração. O fluxo de pensamentos corre livremente, o que muitas vezes desencoraja quem está começando, pois se percebe que a mente escapa do comando da atenção plena. Mas na realidade este funcionamento nada mais é do que a mente em seu estado habitual e o exercício de concentração apenas evidencia esta inconstância. À medida que a capacidade de concentração aumenta, os pensamentos divagantes perdem força e o fluxo de conexões aleatórias flui cada vez mais devagar, até repousar na imobilidade. O foco sustentado irá proporcionar o primeiro grande sinal de progresso, em que a atenção permanecerá fixa no objeto escolhido, sem dispersar. O estado de foco profundo, concentração total ou meditação, é chamado no Yôga de dhyána. Neste estágio, qualquer pensamento que provoque distração cessará por completo e a mente será preenchida por uma poderosa sensação de arrebatamento, de felicidade e de um inquebrantável foco no objeto de meditação. Fisiologicamente, o exercício de dhyána quando realizado constantemente, pode aumentar as conexões neuronais e, em consequência, melhorar o funcionamento do cérebro. De acordo com cientistas, a técnica de meditação diminui a produção de cortisol, hormônio associado ao estresse, e aumenta a secreção de endorfina, serotonina e dopamina, neurotransmissores responsáveis por gerar a sensação de prazer, felicidade e recompensa.  Outros estudos comprovam que a prática continuada de meditação gera um declínio a curto prazo nas citocinas responsáveis pela inflamação e uma melhora da conectividade entre os circuitos regulatórios do cérebro. Também se constatou o aumento da enzima que retarda o envelhecimento celular. Ou seja, entre aqueles que praticam há mais tempo,  o treinamento de meditação poderá levar a mudanças estruturais benéficas no encéfalo e a uma diminuição de volume cerebral na área associada ao "querer" e ao "apego". Portanto, ao inserir a técnica de meditação no dia-a-dia naturalmente se fortalecem os processos cognitivos e ampliam-se tanto a criatividade quanto a consciência corporal. Poderíamos concluir, então, que o treinamento diário de dhyána aprimora o funcionamento da estrutura bioquímica, desenvolve o autoconhecimento e produz uma melhor capacidade para entender os mecanismos do nosso corpo e do mundo ao nosso redor.
    Exibir mais Exibir menos
    4 minutos